59. A morte do rei

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AEMOND TARGARYEN

Uma semana depois...

Rhaenyra e sua família foram embora no mesmo dia que vieram. Apenas almoçaram com o nosso pai e partiriam. Eu, Helaena e Daeron não estivemos durante o banquete com eles, não existia clima algum para isso.

Jaehaerys ficou bravo porque a Jaehaera queria brincar apenas com o jovem Aegon. Eu e Daeron rimos muito dos gêmeos explicando o que aconteceu. No entanto, Helaena ficou magoada com tudo. Ela queria ter conversado com a Rhaenyra, mas não conseguiu.

Helaena disse apenas em despedida para a nossa meia-irmã paranela não deixar os meistres próximos dos seus filhos. Não sabemos que interpretação Rhaenyra concluiu sobre isso, se ela achou que estava sendo ameaça ou prevenida do pior.

Os gêmeos e Maelor tiveram que mudar de quarto, pois a Vhagar deu mais trabalho para os empregados. A cara de desespero do Luke foi impagável, mas a melhor foi a cara do Jace. Rio só por lembrar dos idiotas. Uma coisa Helaena está certa, eu melhorei bastante, pois se fosse como antes eu estaria nesse exato momento me afogando em formas de punir o Jace por ter me ameaçado.

Helaena me repreendeu por ter ameaçado Luke primeiro. Ela nem mesmo aceitou minhas desculpas com beijos, tive que implorar beijando outras partes sensíveis do seu corpo. Minha venenosa Hela é quente e fogosa demais, gostaria de agradecer a Rhaenyra por ter levado ela para a Casa dos Prazeres.

Ela é muito curiosa e queria experimentar tudo que viu naqueles quartos, só me recuso a dividir ela com outro homem ou mulher. Hela aprendeu a se tocar e nesses últimos dias eu gozava apenas me masturbando assistindo ela com seus dedos pecaminosos.

Eu e Helaena não dormimos mais no mesmo quarto. Queremos evitar qualquer problemas para os nossos planos. Estou esperando ela no quarto dela nesse momento porque não aguento mais vê-la se maculando com sangue nas mãos.

— Eu não quero que se arrisque mais, chega disso. Você não é uma assassina, Hela — peço enquanto ela entra no quarto tirando a capa naquela noite.

— Aegon está melhor e isso não pode acontecer. Eu não quero que ele volte ao normal — responde Hela fechando a porta da passagem secreta.

Quando ela me contou que estava envenenando nosso irmão fiquei assustado e preocupado. Helaena é uma pessoa boa que não quero que seja maculada por uma morte, ainda mais do nosso próprio irmão. Ela está fazendo isso puramente pelo nosso filho e eu a admiro por isso, mas a verdade é que ela jamais se perdoaria se fosse a causadora da morte de alguém.

— Essa foi a última vez, é arriscado demais. Prometa para mim? Eu lido com Aegon a partir de agora e ele está doente, não precisa mais interferir no destino dele. Se ele escolher beber irá morrer e você não terá mais ligação alguma. Prometa-me — chego perto dela e ergo as mãos segurando seu lindo rosto. Fecho os olhos e beijo seus lábios.

Ela segura meus pulsos e não aprofunda o beijo. Abrimos os olhos e se encaramos.

— Eu não contei para você, mas Aegon ameaçou nosso filho. Ele tentou me beijar a força e me chamava de coisas desprezíveis além de me segurar com força deixando marcas de dedos nos meus braços — ela desabafa. Solto ela.

Sinto meu corpo queimando e ódio cegando minha visão. Filho da puta.

— Por que não me contou antes? — pergunto.

Presságios e Safiras | helaemond (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora