Capítulo 28

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-Eu achei que aturar o meu irmão o restante da minha vida era castigo o suficiente até encontrar você! Eu com certeza devo ter feito algo muito ruim em minha vida passada pra ter que te aturar nessa vida.-Diz nervoso enquanto apenas sorrio para o mesmo de forma debochada.

-Admita que está com ciúmes, me dê uma boa noite de sexo e talvez eu pense no caso de não te irritar mais.-Digo dando de ombros.

-Isso não vai acontecer.-Reviro os olhos ao encara-lo, seu rosto extremamente sério e iluminado por esse sol de rachar o deixa extremamente gostoso, tipo, muito gostoso mesmo.

-Que pena então, porque hoje já tenho um encontro marcado.-O mesmo me encara com tanta ira nos olhos que se eu não o conhecesse, apenas sairia correndo por minha vida. Ainda estou tentada a fazer isso, admito. Ele ainda continua extremamente assustador e esse mau humor e arrogância dele só contribui ainda mais pra essa imagem de filho da puta bravo e mau!

-Você está mesmo pensando em transar com aquela mulher? Eu nem sabia que você gostava de mulheres! Você não tem cara de quem gosta.-Rio de sua cara indignada antes de cruzar meus braços.

-Por que não? Eu sou mente aberta com essas questões e eu não sabia que precisava ter uma "cara" específica pra gostar de determinada pessoa ou não.-O mesmo parece ponderar sobre minha resposta antes de começar a me encarar em silêncio.-Mas e você, também gosta de homens?-Pergunto arqueando a sobrancelha enquanto o mesmo apenas revira os olhos enquanto bufa.

-Não.-Diz ficando em silêncio antes de voltar a me encarar.

-Por que diabos você está me encarando?-Pergunto começando a ficar irritada, qual é, eu sei que sou bonita, mas é bizarro pra caralho alguém ficar parado te encarando em silêncio dessa forma.

-Eu estou ponderando se devo ou não meter umas palmadas tão fortes nessa sua bunda por não estar me respeitando nem um pouquinho.-Estremeço diante de seu tom enquanto imagens sórdidas demais aparecem em minha mente, por culpa desse maldito desgraçado.

-Experimenta a sorte, se encostar em mim vou começar a gritar.-Digo vendo como o mesmo encara sua enorme mão com atenção. Eu não duvido da promessa dele, porra, uma mão desse tamanho se quisesse poderia me partir no meio tranquilamente.

-Está com medo?-Pergunta com deboche ao voltar sua atenção pra mim, seus olhos azuis brilham com diversão ao perceber minha carranca.

-De ficar com minha linda bundinha que a cada três meses passa por diversas massagens modeladoras e tratamentos pra continuar assim? Obvio.-Digo o fazendo soltar uma pequena risada.-Faz um favor a nós dois e só sai daqui, eu quero curtir meu dia de praia.-Digo olhando ao redor, a praia está começando a encher a esssa hora do dia, vários casais e jovens começam a montar suas barracas e cadeiras a uma distância considerável de mim, algumas vão pra água, outras ficam na areia, talvez por medo de um maldito gigante todo de preto em pleno verão numa praia? Acho que sim.

-Primeiro que a praia não tem o seu nome, ou seja, eu posso ficar aonde me der na telha, segundo que eu estou aqui pra me divertir nela também.-Diz me fazendo torcer a boca em desgosto. Não acredito nem um pouco nessa desculpinha esfarrapada dele.

-Vestido desse jeito?-Pergunto o vendo revirar os olhos.

-Apenas observe.-Diz antes de soltar seu imenso cabelo que cai em longas cascatas onduladas e brilhantes por suas costas, antes do mesmo me encarar com deboche antes de tirar sua camisa, exibindo o seu corpo de dar inveja. Ele joga sua camisa em cima de mim antes de tirar sua bermuda e ficar somente com uma cueca de praia preta, e Deus me perdoe, mas que vontade absurda de dar um tapa nessa bunda enorme.-Segure isso pra mim amor.-Diz com deboche antes de tirar seus chinelos e ir correndo pra agua.

Obrigada A Casar Com Um Estranho Onde histórias criam vida. Descubra agora