Capítulo 75

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O vejo estacionar o carro em frente a minha casa e suspiro. Ainda continuo levemente enjoada. O ciúmes que eu estava sentindo ainda está cravado na minha pele e por Deus, eu ainda quero esganar esse cara.

-O que estava fazendo com aquele cara? Logo aquele cara Rebecca.-Vejo seus olhos me encarando pelo retrovisor do carro.

-O que acha que te dá o direito de se meter assim na minha vida? Nikolai, você não é nada mais nada menos que meu ex.-Ele suspira antes de fechar os olhos, logo após voltar a me encarar.

-Você disse que eu tinha menos de um mês.-Um sorriso completamente sarcástico toma meus lábios.

-E aparentemente você o está usando muito bem. Pretende decidir no último dia se quer ou não reconstruir nosso relacionamento?-Vejo seu olhar oscilar um pouco.-Você é definitivamente patético. Vou precisar realmente me interessar por outro homem para que você decida sobre nosso relacionamento?!

-Nem se atreva.-Diz entredentes.-Eu estou falando sério Rebecca, nem se atreva a olhar para outro como você olha para mim.-Arqueio a sobrancelha o observando, sua cara já está toda virada para a minha direção e ele parece um selvagem com essa aparência raivosa.

-Por que? No coração não se manda.-Digo dando de ombros, fingindo encarar minhas unhas ainda roídas.-Ainda mais quando já se tem um belo passado juntos.-Digo vaga, tomando um susto ao sentir uma de suas mãos em meu queixo, segurando firme o meu rosto que agora o encara de perto.

-A menos que você queira receber as mãos daquele maldito embrulhadas em papel de presente pra você, eu sugiro não o deixar te tocar.-Murmura rouco. Sinto um arrepio muito grande na pele ao encarar seus olhos, a vontade que tenho é de me encolher diante de seus olhos, mas... Eu nunca fui uma mulher medrosa.

-Se antes eu puder receber o toque delas e descobrir se é verdade ou não as habilidades que guitarristas costumam ter com as mãos.-Digo dando de ombros.-Pelo menos na época em que ele tirou minha virgindade e tínhamos uma vida ativa, eu sabia que ele era ótimo tocando.-Sua boca invade a minha com uma fome avassaladora enquanto sua mão fica firme em meu pescoço. Mal consigo me mover e tudo o que posso é aproveitar seus lábios fartos que me tomam com possessividade.

-Eu juro que cometo uma loucura se deixar outro homem te ter assim Rebecca. Você é minha inferno!

-Então já tomou sua decisão?-Pergunto encarando seus olhos.

-Foda-se todos esses conselhos da maldita psicóloga, eu me recuso a ficar mais um dia longe de você.-Diz voltando a tomar meus lábios com pouca ou quase nenhuma delicadeza.

Sinto meu corpo vibrar e se arrepiar com suas grandes mãos passeando por meu corpo, merda, como desejava o seu toque.

De uma forma desajeitada ele consegue me trazer para o seu lado, a necessidade de tê-lo bate com força dentro de mim, ao ponto de me fazer choramingar quando o mesmo precisa parar com as carícias para dirigir para dentro de casa.

Mal aguento diante de tamanha necessidade quando abro a porta e o empurro pra dentro.

Sou pega por seus braços assim que fecho a porta e seus lábios me fazem estremecer ao chuparem com vontade o meu pescoço. Ele me vira e momentos depois, volta a me beijar com paixão, sua língua fode minha boca de uma forma erótica e por Deus, senti-lo assim dessa forma me embriaga de uma forma única.

O empurro para o sofá, mal aguentando tamanha necessidade ao me sentar em seu colo e suspiro ao perceber que não é só eu que estou com uma dolorosa urgência.

Mordisco os lábios ao sentir algo duro muito bem pressionado entre minhas pernas, só lamento que estejamos com tantas roupas no momento.

Ele me surpreende ao me deitar no sofá e ficar por cima de mim. Ofego surpresa ao sentir um forte puxão e lá se vai a minha calça de tecido leve, momentos depois tomo outro susto ao senti-lo rasgar minha calcinha.

Estremeço ao sentir um de seus dedos acariciar a minha intimidade de forma exploratória, juntando com seus lábios que agora estão empenhados em meu pescoço, me deixa louca.

-Inferno Nikolai!-Escuto uma pequena risada do mesmo em meu pescoço.

-Você fica uma graça quando está assim completamente desesperada.-Sussurra introduzindo lentamente um dedo em minha intimidade. Seguro com força seu braço enquanto gemo.-Isso Rebecca, acostume sua buceta ao meu dedo. Algo muito mais grosso depois não terá tanto cuidado com ela.-Outra sequência de arrepios me toma ao sentir mais um dedo sendo introduzido dentro de mim.-Você tinha curiosidade de saber sobre as habilidades de quem costuma tocar guitarra não é? Pois bem.-Diz antes de me fazer choramingar ao ter encontrado meu ponto G.-Vamos ver quanto tempo você aguenta antes de molhar a minha mão toda.-Diz tomando novamente minha boca.

Gemo alto ao sentir seus dedos martelando firme em meu ponto G, minhas pernas se agarram com força em seu quadril e minhas unhas não tem a menor piedade de seu ombro.

Gemo entre os beijos enquanto tento não ser arrastada por esse prazer avassalador. Seus dedos tão habilidosos não encontram dificuldade ao estimular meu clitóris e muito menos ao me invadir. Um prazer que a muito tempo eu não sentia começa a me invadir e sei que estou perto, parecendo saber disso também, o vejo aumentar o ritmo, algo que me faz gemer alto antes de em poucos segundos, gozar de forma crua em seus dedos, molhando não somente o meu sofá, como sua mão e minhas pernas.

-Isso, essa é a minha boa garota.-Diz rouco em meu ouvido.

Mal consigo raciocinar direito quando o vejo me levantar e tirar a minha blusa, me deixando completamente nua.

-Como eu senti falta deles.-Diz tomando um de meus seios em sua mão, massageando meu mamilo sensível.-Tão gostosos de se acariciar.-Diz mordiscando um lábio.

-Nikolai.-Choramingo ao sentir aquela vontade absurda de dar pra ele voltar. Ele não precisa de muitas explicações ao retirar toda a sua roupa rapidamente, me deixando sem ar em meio a sua grande estatura.

Seu corpo continua escultural, completamente belo e majestoso.

-Tem alguma camisinha por aqui?-Nego com a cabeça. Meio tarde para pensar em usar camisinha.

-Não precisa.-Digo tomando seus lábios, sedenta por senti-lo em mim. Todo o seu receio se vai quando começo eu mesma a introduzir ele dentro de mim.

Solto um pequeno gritinho ao senti-lo todo dentro de mim em uma só estocada. Meu corpo estremece e minha intimidade tenta a todo custo expulsar o seu pau de dentro de mim, sem sucesso algum.

Fico mais excitada ainda ao ver seus lábios entreabertos enquanto seus olhos estão fechados. Pelo visto não é somente eu que senti falta dessa sensação.

-Como eu senti a sua falta.-Diz em um gemido.

Eita eita eita que o cabaré abriu cedo hoje KKKKKK. Tô vendo que se continuarem nesse nível o futuro bebê terá um novo irmãozinho em pouquíssimo tempo.

Obrigada A Casar Com Um Estranho Onde histórias criam vida. Descubra agora