Capítulo 56

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Horas antes...

Nikolai on...

-Essa merda parece um maldito labirinto, tomem cuidado quando entrarmos. Peter você vai cobrir as minhas costas e a de Nikolai, enquanto nós dois vamos passar um pente fino nos malditos dali.-Diz Amber em um sussurro. Meu coração está acelerado, um profundo terror me faz suar frio e apenas a minha profunda vontade de encontra-la me mantém são ao ponto de ouvir o que essa irritante criatura ao meu lado está dizendo.

-É melhor Nikolai e eu fazermos isso, você tem mais tempo de treinamento mas mesmo assim não é grande e forte como nós dois.-Diz Peter para a mesma que revira os olhos.

-Eu sou mais ágil do que você e conheço essa merda de lugar, apenas me obedeça seu mald-

-Isso não é hora pra essa merda, droga! Minha mulher está correndo perigo, vamos!-Digo puto.

-Tem razão Niko. Vamos.-Diz Amber ajustando seu silenciador. A partir do momento que entramos, o verdadeiro inferno se instaurou. Atiro no primeiro homem, bem no meio de sua cabeça, logo depois em outro e em outro, e em outro... Tento focar minha atenção nos malditos que aparecem cada vez mais como ratos, mas tudo o que me vem a mente é a minha mulher. Um homem cai ao meu lado completamente sem vida.

-Porra Niko! Para de ser molenga e presta atenção!-Diz Amber com ira ao jogar sua arma já sem bala na cara de outro homem.-Se continuar assim você vai foder com tudo, eu não te trouxe aqui atoa.-Diz a mesma antes de correr até um homem três vezes maior que ela e facilmente agarrar seu pescoço, o quebrando no processo. Ela acha um facão e vejo o sádico sorriso no rosto da mesma ao abrir a barriga de um dos homens que grita em agonia. Sangue é espirrado pelas paredes, um dos homens tenta agarra-la mas tem sua garganta facilmente cortada. Peter e eu nos entreolhamos ao vê-la sozinha acabar com a vida de dois homens de uma vez

-Porra, eu vou vomitar.-Diz Peter ao vê-la decapitar um dos homens.

-Porra, olha que cabeça linda.-Diz a mesma sorrindo ao mostra-la. Sinto um misto de admiração e um leve temor ao ver o quão perturbador são seus olhos.-Eu deveria ter vindo sozinha, vocês dois são uns molengas, caralho Peter, já está vomitando? Quem é o fraco aqui ein?-Diz com deboche.-Peter, fica aqui e se certifique de que não virão mais. Nikolai, vai pra o lado esquerdo do corredor que eu vou pro direito, de você ouvir gritos insistentes é porque achei a sala e estou torturando o maldito que a pegou.-Diz roubando a arma de um dos homens mortos.

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Uma pura ira habita em meu peito ao ver o estado de seu rosto, principalmente seu olho que tem um imenso roxo, sinal de que a mesma apanhou. A levo para fora daquele lugar e minhas pernas tremem ao vê-la chorar copiosamente em meu colo, um choro dão doloroso que nunca a vi ter, eu definitivamente vou MATAR aquele arrombadinho do cacete. Aceno com a cabeça para Peter que rapidamente me segue para o carro, estou muito exaltado pra poder dirigir.

-E a Amber?-Pergunta abrindo a porta.

-Está torturando um dos homens que estava na sala com ela. Vamos.-Digo enquanto entro com cuidado na parte de trás do carro.-Esse inferno já acabou, eu estou aqui.-Digo para a mesma que continua chorando cada vez mais e mais. Peter me lança um olhar preocupado antes de ligar o carro.

Durante o percurso, Rebecca se acalma pouco a pouco e logo o choro da lugar ao sono. Me sinto um maldito, me sinto um merda por não ter conseguido evitar a tempo tudo o que a fez chorar de forma tão sofrida, sinto algo molhado em meu rosto e me surpreendo ao ver que se trata de uma lágrima. Mais outra segue a mesma e quando vejo, não consigo controla-las. A abraço mais a mim enquanto tento convencer-me de que ela está bem, uma mera ilusão que não me convence. Algo muito ruim aconteceu ou estava prestes a acontecer para Amber ainda estar sendo extremamente cruel com aquele homem.

Vejo na mão da minha loira um telefone, preso com uma imensa força e o guardo em meu bolso. Trago seu corpo mais ao meu e sinto falta de uma textura por baixo de sua saia, me sinto mais sombrio ao perceber o porque do choro, respiro várias e varias vezes fundo enquanto tento me manter são. Se por causa daquele maldito, isso que estou pensando ter acontecido, que Deus me perdoe, mas eu não vou ter piedade nem mesmo daquela mãe que a acusou.

Rebecca on...

Sou acordada com leves carícias por meu rosto, meu olho ainda dói mas minha cabeça está pior. Uma imensa dor por causa do choro a toma, um de meus olhos foca em tudo com mais facilidade do que o outro. A primeira coisa que sinto são seus grossos dedos me acariciando, logo em seguida o calor de seu corpo junto ao meu e logo em seguida, o seu cheiro. Intenso e presente, assim como ele.

-Como está se sentindo?-Pergunta me dando espaço para que eu me levante. Olho ao redor e vejo que estamos em nossa cama, não uso mais as mesmas roupas e meu cabelo está úmido. Olho agradecida para o mesmo que me observa atentamente.

-Melhor.-Digo suspirando.-Onde a Amber está?-Pergunto me lembrando das ultimas cenas, porra eu tenho muito o que agradecê-la.

-Junto com o Peter, o Chris e o Helio.-Diz acariciando minha mão.

-Quando tirarem tudo daquele maldito, eu vou queima-lo vivo e vou ver ele agonizar até a morte.-Prometo a mim mesma enquanto vejo o mesmo me dar um aberto sorriso.

Hehehe, me julguem, mas eu com certeza vou adorar escrever essa cena quando ela chegar hehehe.

EAI meus amores como estão? Que saudaaaades, não esqueçam de ir ler o novo capítulo do meu novo livro também einn. Beijoss e até breve

Obrigada A Casar Com Um Estranho Onde histórias criam vida. Descubra agora