Thirteen

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Juliana

Eu curti tanto essa festa, sou pagodeira desde criança. Domingo na casa dos meus pais era dia de churrasco e pagode no volume máximo.

— Gabriel, me ajuda aqui — apoio no braço dele — vou tirar esses saltos que estão me matando.

— Vai tirar o salto na hora que a gente já tá indo?

— Sim — abaixo tirando os saltos — pronto.

— Vamo?

— Vamos.

A maioria do pessoal já foi embora, ou seja, poucas pessoas nos verão sair daqui. Entramos no carro e ele liga o som, tá tocando "22k" do MD, os sons desses carros sempre ajudando.

Então vai, desce, bebe whisky
Faz o que esse preto disse
Cheio de espuma na banheira
Que hoje é só cena de filme  ele coloca a mão esquerda na minha perna, e desliza pra cima e pra baixo fazendo meu vestido subir um pouco, depois a mão dele toca a parte interna da minha coxa e isso faz com que minha respiração fique pouco pesada. Coloco a mão na nuca dele e eu passo as unhas ali, já percebi que esse é um dos pontos fracos.

— Tá gostando, eu te conheço - canto essa parte e ele solta um sorrisinho.

O Gabriel estaciona na porta da minha casa. Descemos do carro, eu saio andando na frente e ele logo atrás, a mão dele vai direto na minha cintura, ele gosta de me tocar aí. Entramos na minha casa e rapidamente eu fecho a porta, coloco meu salto e minha bolsa num canto. Me viro pro Gabriel e apoio minhas mãos nos ombros dele.

— Eu disse que não iria ficar só atiçando — ele aproxima o rosto do meu pescoço — Não, aqui não, só no meu quarto — Guio ele até o meu quarto.

Ele entra primeiro e assim que eu fecho a porta, ele me agarra por trás e coloca meu cabelo de lado.

— Gosto assim — deposita beijos no meu pescoço — falou e vai cumprir.

— Hoje eu sou toda sua — digo me virando e ele coloca as mãos nos lados do meu pescoço.

Ele inicia um beijo. Um beijo com volúpia. Uma das mãos que estavam no meu pescoço desce, levanta meu vestido e aperta a minha bunda me fazendo arfar. Meu braço adentra a camisa e arranho as suas costas. Damos alguns passes para atrás e minhas pernas batem no colchão, me deito e ele também, por cima de mim. Ele termina o beijo mordendo o meu lábio inferior, e eu tiro a blusa dele rapidamente.

— Eu vou tirar seu vestido — beija meu maxilar e o meu pescoço — mas não agora — ele desce levantando o meu vestido — assim que eu gosto — beija próximo a minha intimidade. Eu apoio meus cotovelos no colchão e levanto um pouco pra ver essa cena — bem quietinha, me obedecendo — olha pro meu rosto enquanto passa a língua umedecendo os lábios.

Ele tira minha calcinha. O quarto parece está em chamas, é como se meu corpo queimasse.

A língua dele encosta lá fazendo movimentos circulares e eu não consigo me controlar, jogo o meu pescoço pra trás e mordo o lábio na tentativa de segurar meus gemidos. Ele muda o movimento e introduz os dois dedos alcançando meu ponto G. Arqueio minhas costas do colchão, seguro no cabelo dele e já não consigo mais abafar os gemidos. Ele definitivamente ele sabe como fazer.

Chega um momento que eu não aguento mais, o orgasmo domina meu corpo me fazendo ter espasmos. O Gabriel suga tudo, levanta tirando a calça dando o sorriso mais cafajeste possível e deita do meu lado.

— Gostosa — O olhar dele passeia pelo meu corpo junto com as mãos, uma para no meu peito e a outra no quadril.

— Espera que agora é a minha vez — falo no ouvido dele quando ele encosta a mão no meu zíper.

Meu sonho - Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora