capítulo vinte e seis: qual foi, viado

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PLAYBOY

Tava suavão na minha junto com o meu cria Theo, ele tava me olhando com a maior cara de tapado, nós tava competindo pra ver quem ficava mais tempo sério e calado, porque ele só sabe falar o tempo todo e eu também tô nessa. O Rafael que deu a ideia da brincadeira e depois disso ele meteu o pé, filho da puta pra caralho.

Theo: Eu desisto disso, tô cansado demais - Falou levantando os braços e eu soltei uma risada, essa muleque é doido.- Muito difícil pra mim.

Playboy: Mas tu nem tava falando nada, ô cabeçudo - Falei empurrando a cabeça dele e ele me deu um soco que era fraco pra caralho.

Theo: Por isso mesmo! - Eu ri dele vendo a mãe do muleque de longe com mó cara de desesperada, Theo some e aparece em vários lugar do nada, ela tá certa mermo em ficar assim.- Caramba, minha mãe ali. Se esconde, se esconde.

Playboy: Que se esconde o que, cabeção. Tu tem é que mostrar pra ela que tá aqui - Segurei o braço dele e ele me olhou com puro ódio, fiz cara feia e ele riu todo sem dente, aí que eu ri mermo.- Caralho, quem arrancou teus dente?

Theo: Me deixa, tio - Resmungou puxando a camisa e eu prendi o riso pela marra toda, a Fernanda chegou perto e cruzou os braços olhando pra ele.- O Playboy me ameaçou e falou que era pra vim com ele ou ele ia me deixar de cabeça pra baixo.

Playboy: Fica mentindo com meu nome mermo que eu vou tirar o resto dos dente que te sobrou, seu maluco - Apontei pra ele que riu olhando pra mãe e ela quase perdeu a postura, mas ficou olhando pra ele.- Da o corretivo no mano Theozin que eu vou ali rapidão, meus crias.

A Fernanda ficou lá falando pra caralho na cabeça dele e eu só rindo, se eu ficasse ia sobrar até pra mim que eu sei. Dei um giro pra encontrar o Bg e nem vi o filho da puta virgem, deve estar com a Geovana. Aí não achei o Igor também, outro que some do nada, nem o Rafael deu sinal de vida, esse fimose pura.

Coçei a cabeça e minha esperança era a Carol e o Ruan, não vi a Carol, mas vi o meu irmão descendo as escadas no maior ódio possível. Eu ia piorar os bagulho se ficasse perto dele, então fui porque eu gosto do caos mesmo. Andei até a escada e ele me viu na hora, soltei um sorrisinho e ele fingiu que nem me conhecia.

Playboy: Qual foi, viado - Falei chegando perto dele que virou no ódio e ficou me olhando.- O que aconteceu, caralho? Todo possuído aí, tenho medo.

Perigo: Me diz, tu sabia que a Carol não pode ter filho? - Perguntou do nada e eu arqueei a sobrancelha, fazendo pergunta difícil uma hora dessa.- Fala, porra.

Playboy: Eu escolho a caixa misteriosa, não tô entendendo não - Falei cruzando os braços e ele ficou me olhando como se não quisesse brincadeira. Ele me olhou putão e me empurrou, quase caí e tropecei na hora, dando quase com a cara no chão.- Vai tomar no cu, tá falando do que?

Perigo: Você sabia que a Carol não pode ter filho? - Gritou e eu vi que ele tava maluco, descontrolado mermo. Respirei fundo levantando do chão e veio ele vindo pra cima de mim de novo, mas eu nem me movi nessa porra.

Playboy: Tá ficando maluco? Pergunta os bagulho igual homem, não me encosta que eu não vou falar porra nenhuma - Gritei saindo de perto dele.- Tu só vacila, papo reto. Fica perto de mim não.

Saí dali e entrei na sala, tinha quase ninguém e olhei pra trás, onde o Ruan tava me seguindo. Esse maluco deve ter algum problema de cabeça, não duvido nada, que cara chato do caralho.

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