capítulo trinta: um pai foda

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1/5 - maratona de cria
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2R

Bateu uma neurose na mente e já botei na cabeça que tinha algum inimigo por perto, mas não adianta que nós é protegido por deus e o que mais tem aqui é os cria pra descer bala em qualquer filho da puta que acha que nós é bobo.

Liguei pro Yuri que é o mais ligado da tropa e qualquer bagulho ele ia gritar pra geral falando que tão invadindo, mas é tudo no sapatinho. Chamou a primeira vez e o filho da puta recusou, quase xinguei ele e liguei de novo.

Playboy: Por favor, me deixa transar. Eu tô quase virgem de novo, nem sei qual foi a última vez que macetei alguém.
2R: Foda-se, manda o papo pro Ruan que tem algum filho da puta vigiando nós, tenho certeza que é inimigo.
Playboy: Deixa os cara aí até eu terminar aqui, broto em trinta minutos.
2R: Vai tomar no cu, filho da puta. Fala essa porra logo com ele.
Playboy: Ai, grosso.
2R: Vou te comer de porrada.
Playboy: Gostei da parte de me comer, Rafinha.

Eu desliguei na cara dele que fez uma voz de viado igualzinha, menor tá tão ligado nesse vida que nem se abala mais com porra nenhuma. Fiquei uns dez minutos ali sentado esperando o fudido e ele apareceu com o Ruan do lado e com a camisa jogada no ombro.

Playboy: Aí, irmão, bate nele que falou que ia me bater - Falou apontando pra mim e eu dei dedo pra ele.- Mas qual foi, isso aí não tava antes.

Perigo: É, pô, tava tudo na paz. Acho que foi quando nós chamou esse tanto de gente - Falou baixo e balançou a cabeça.- Nós não, vocês dois fudido aí.

Carol: Acho que tá meio óbvio que é inimigo do CB, tão atrás da Geovana - Falou do nada e eu nem vi ela ali, a garota ficou me olhando de cima a baixo, com os braços cruzados na maior cara feia.- Só apareceu depois que o pai dela foi embora. Quando eu subi eles não tava, aí desci e tão aqui.

Playboy: Ata, verdade. Era isso que eu ia falar mas ela como sempre roubou meu espaço de fala, tóxica - Falou na maior graça e eu soltei uma risada.

Perigo: Quantos carros?

2R: Se pá só tem um. O foda é que eu acho que eles estão esperando pra meter a mão nela - Murmurei.- E se eles estão aqui e nós nem sabe? Tipo, no nosso meio...

Carol: Até agora eles não fizeram nada, acho que a intenção é outra. Então só reage se eles reagirem - Soltei uma risada vendo que ela não consegue ficar fora disso.- Logo na minha festa, que isso.

Perigo: Verdade, amor.- Falou todo cheio das graça e ela olhou pra ele com a maior cara feia.- Tóxica, cabeçuda.

Carol: Vou deixar a Geovana do meu lado, beijo pra vocês - Ruan ficou olhando pra cara dela igual um cachorro e eu prendi o riso junto com o Yuri que tava fazendo sinal pra eu olhar pra ele.

Ela saiu e foi pro lado deles, falou alguma coisa lá e eu vi que a Maria Fernanda não tava onde eu deixei. Levantei já começando a sentir um bagulho ruim achando que fizeram alguma coisa com ela e senti uma mão no meu ombro.

Olhei pra trás e ela tava me olhando sem entender, quase meti a mão na cabeça dela e ela riu confusa. Yuri tava com a mão na boca e o Ruan arqueou a sobrancelha olhando pra nós.

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