capítulo três - e o meu sorvete, mãe?

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2R.

2R: Você quando teu outro amante morreu se tornou uma pessoa de merda, tu já não ia manter a responsabilidade com teu filho, muleque ia viver sendo maltratado na tua mão.- Falei altão e ela se encolheu.- Papo reto, te falar que deus sabe as parada que ele faz. Tá querendo se redimir ficando com o filho dos outros? O filho é meu, Mariana! Se tu encostar nele eu faço tu ir pro inferno mais de uma vez tá, e se pá tu ainda vai experimentar um pouco do antigo 2R.

Eu tava ligado que ela queria era viver uma vida feliz com a Natasha e meu filho, outra parada que não vai acontecer. Ela acha que alguém vai entrar nessa maluquice dela, maluca do caralho. Sem dizer que agora a Natasha tá pouco se fudendo pra ela, o que me deixa ansioso pra ver elas discutindo.

Mariana: Eu fiquei do lado dela quando ela não tinha mais ninguém, onde você tava? - Murmurou.- Eu quero participar da vida da criança, tenho esse direito.

2R: Direito de que, garota?! Única pessoa que tem direito de alguma coisa além de mim, é a mãe dele.- Apontei pra Natasha.- E tu ficou porque as duas são umas safada e que se foda também, tô nem aí com quem ela passou tempo! Tu não vai participar da vida do meu filho porque eu vou matar você, sua puta feia.

Ela ficou me olhando como se não esperasse aquilo de mim e eu pouco me fudendo, garota faz as coisas e não quer tomar as consequências? Que se foda, vai morrer de qualquer jeito e eu vou ter o prazer disso. Tava só esperando o médico falar as parada pra eu meter meu pé daqui.

Ela falou lá que meu filho tá suave e que logo mais ele ia nascer, menor vai tá na pista e eu nem sei o sexo ainda. Coçei a cabeça agradecendo e meti meu pé, mas senti um bagulho batendo na minha perna.

Abaixei a cabeça e olhei pra frente, era o muleque daquela vez, aquele fanfarrão do caralho, menor abusadão. Ele sorriu sem dente e eu ri, negando com a cabeça e batendo na mão dele.

Theo: Tá me seguindo agora? - Cruzou os braços e eu fiz cara feia.- Dessa vez minha mamãe que tá tomando injeção, sabia?

2R: Se fudeu.- Eu ri e ele abriu o maior olhão, fazendo cara feia logo após.- Foi mal pô, ela se ferrou, né não?

Theo: Você não quer ser amigo da minha mãe não? - Perguntou sério.- Ela precisa de um parceiro pra não ficar atrás de mim o tempo todo!

2R: Quero ser mais que isso - Murmurei e ele me olhou sem entender.- Suave, posso fazer esse sacrifício pelo meu amigão Theo.

Theo: O que é sacrifício? - Olhei pra ele que coçou a cabeça, me olhando com o maior olhão de curioso.- Posso perguntar pra minha mamãe?

2R: Pergunta pô, ela vai explicar melhor essa parada - Falei sem saber explicar mermo e ele balançou a cabeça.- Então eu posso ser amigo da tua mãe?

Theo: Só não pode tentar roubar minha mãe, ser namorado dela e beijar ela.- Contou no dedo e eu fiz legalzinho.- Só amigo!

2R: Eu não ia fazer essa parada aí, chatão.- Revirei os olhos e ele deu de ombros.- Cadê ela?

Theo: Não sei.- Falou rindo e eu já fiquei na ativa com esse muleque, ele é doidinho, deve ter fugido de novo nessa porra.- Compra um sorvete pra mim se quiser ser amigo da minha mãe.

2R: Ata, você só queria que eu fosse amigo dela pra meter essa? - Ele balançou a cabeça me olhando serin e eu cruzei os braços.- Sabia pô, mas suave, compro mermo.

Theo: Sabia que você é legalzão? - Falou pulando e eu sorri de lado, batendo de leve na cabeça dele.

- Theo! - Escutei uma mulher gritando e virei meu corpo, olhei pra trás vendo a mãe do muleque quase do meu lado e ela me olhou séria, arqueando a sobrancelha.- Você tá seguindo meu filho?

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