capítulo setenta e três: o karma

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me sinto extremamente impura
depois de tudo que escrevi aqui
que vergonha 💘

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Carol

Depois de vestir meu pijama, Ruan voltou pro banheiro e não demorou nem cinco minutos pra tomar um banho de verdade, acho que ele tá fugindo de mim. Na real mesmo, eu só sei rir desse idiota, mas não vou negar que ele me deixou com um tesão que eu nem sei explicar. Esse filho da puta mexe comigo de uma forma que eu nunca vou entender os motivos, mas meu corpo reage a qualquer tipo de toque dele, seja no carinho ou na putaria.

Passei meu hidratante no corpo depois de esfoliar ele no banho. Ruan tava sentado na cama jogando os jogos de futebol dele que ainda tava por aqui, mesmo eu expulsando isso o tempo todo da minha casa, só sabe jogar essa merda quando tá comigo. Ele desviou o olhar, mirando os olhos no meio dos meus peitos cobertos pelo pano leve do meu pijama rosinha e depois descendo pra extensão de todo meu corpo. Somente com esse olhar eu me sentia pelada, com certeza o jeito mais impuro que ele me olha todas as vezes possíveis.

Perigo: Caralho, garota, vai botar uma roupa direita, tá me fudendo aqui - Dei dedo pra ele que soltou uma risada gostosa até demais, o que me tremeu inteira. Revirei os olhos, dando as costas pra ele que falou alguma coisa baixinho, mas eu não dei atenção pra esse traidor. Guardei minhas coisas no meu banheiro onde tava tudo muito organizado, voltando pro quarto logo depois, vendo o Ruan com o jogo pausado, olhando na minha direção.- Namoral, você é muito gostosa! Puta que pariu, muito filha da puta e imoral tu ser uma gostosa dessa, tipo, caralho... A mulher da minha vida é a mais linda e gostosa de todas.

Ruan sentou na ponta da cama, batendo em cima das suas pernas pra eu sentar ali, mas ignorei. Eu dei um sorriso pelo elogio, cruzando os braços, vendo ele levantar sem pressa, me puxando delicadamente pelo braço, sentando de frente pra mim e olhando dentro dos meus olhos. Não sei o que é mais difícil... Não dar pra ele ou dar pra ele e ver o sorriso debochado de pura satisfação no rosto desse filho da puta gostoso.

Perigo: Senta aqui, gostosa.- Passei minha mão esquerda por cima do ombro dele, sentindo a respiração do Ruan bater sobre a minha barriga. Ele desceu a mão até a minha cintura, alisando aos poucos, sem pressa mesmo, indo até a direção da minha bunda coberta pelo pano fininho, apertando com uma força do caralho e com muita vontade.- Senta nessa porra logo.

Carol: E se eu não quiser? - Enfiei a mão direita do outro lado, sentando no colo do Ruan e me ajeitando, vendo a expressão dele pra mim. Amo como ele é sempre muito paciente, acho tão fofo. Dei um beijinho no nariz dele, Ruan beijou o canto da minha boca e, no mesmo momento, subiu a blusa do meu pijama.- Abusado.

Meus peitos estavam expostos como uma arte que ele tava gostando pra caralho de apreciar. Senti sua mão explorando cada parte da minha barriga, até subir pros meus peitos que reagiram na hora com o toque dele, apertando com uma força considerável, mas nada que doa. Me ajeitei por cima do seu colo, sentindo o pau dele duro por baixo da minha bunda. Eu prendi uma risada, passando a língua pelos lábios que agora estavam secos, umedecendo.

Perigo: Aqui você é a minha puta e vai fazer tudo o que eu mandar, gostosa do caralho.- Arqueei a sobrancelha ao sentir a boca dele tão perto do meu ouvido, sentindo minha buceta pulsar só por escutar isso vindo dele, com essa voz grossa, baixinha e a mão apertando meu peito, assim não há postura que aguente, também não sou de ferro. Engoli a seco, afastando meu rosto do dele devagar, tentando prender um sorriso que era quase impossível de não aparecer. Ruan subiu a mão pro meu pescoço, segurando um pouco forte, levando meu rosto pra perto do dele.- Você é minha, Carol.

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