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— Ele é tão lindo - disse Harwin sorrindo enquanto segurava o bebê Joffrey nos braços

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— Ele é tão lindo - disse Harwin sorrindo enquanto segurava o bebê Joffrey nos braços. Ele olhou para Rhaenyra que sorria ternamente enquanto assistia aquela cena. — Vocês tem mesmo que ir?

— Sim, por um tempo. Não quero que nossos filhos cresçam nesse ambiente de rumores e intrigas.

— Nossos - murmurou Harwin, sorrindo enquanto colocava Joffrey no berço. De repente Visenya, Jace e Luke entraram correndo. — Minha princesa!

  Ele sorriu ao pegar Visenya no colo. Harwin amava todos os seus filhos mas Visenya era a sua garotinha, a sua princesa.

— Sejam bonzinhos com a mamãe - pediu Harwin. — Todos vocês.

— Sentiremos sua falta...

— Também sentirei falta de vocês, Jace. Mas não se preocupe, eu irei visitá-los.

— Promete?
Perguntou Luke, os olhinhos brilhando.

— Mas é claro, Luke. Não é como se eu nunca mais fosse ver vocês, eu conheço Pedra do Dragão - Harwin riu, bagunçando levemente os cabelos escuros do filho. — E peço que protejam a sua irmã, a qualquer custo. Protejam uns aos outros, como uma família.

Os três concordaram de imediato com a cabeça. Visenya fazia carinho nos cabelos cacheados de seu pai enquanto tentava guardar cada detalhe de seu rosto na mente. No fundo, ela sentia que seria a última vez que o veria.

Zȳha vīlībāzma, hāedar.

Disse Visenya, fazendo Rhaenyra e seus irmãos sorrirem. Harwin franziu a testa, olhando para cada um, confuso.

— Seu pai não fala Alto Valiriano, minha querida. Poderia traduzir?

— Eu te amo, pai.

O comandante sor Harwin Strong quase chorou ouvindo aquilo. Ele abaixou-se para um abraço coletivo, dando um aperto forte nos três filhos.

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  Um ano havia se passado e mesmo demonstrando ser forte, Visenya Velaryon estava quebrada por dentro. Há cerca de um mês, uma carta anônima informou que seu pai, Harwin Strong, havia morrido queimado em Harrenhall e ela sequer pôde ir no enterro. Sua presença ou de qualquer um de seus irmãos lá, confirmaria os boatos.

Ao mesmo tempo, Visenya não conseguia mais dormir direito. Ainda tinha pesadelos com a fatídica noite na Baixada das Pulgas. Medo de seu tio Aegon e de suas mãos sujas e pecaminosas. Além disso, ela sentia falta de Aemond, de seus singelos beijos e seu toque doce. Mas ele deveria odiá-la e depois dos boatos, talvez esse ódio durasse para sempre.

Toda essa situação doía muito mas Visenya era forte, ela tinha que ser forte, por sua mãe e seus irmãos. No entanto, tudo estava prestes a se tornar ainda mais difícil quando um corvo chegou à Pedra do Dragão trazendo a notícia de que sua tia Laena Velaryon havia falecido no parto. No maldito parto. Era mais uma preocupação para Visenya. Se ela ia se casar, um dia teria que ter filhos e isso simplesmente a apavorava.

𝐆𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐅 𝐒𝐔𝐑𝐕𝐈𝐕𝐀𝐋 • 𝐡𝐨𝐮𝐬𝐞 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora