Uma vingança quase perfeita

vai embora

Madison narrando...

Cheguei na casa da minha tia, logo eu sentei com ela e eu desabafei tudo. Ela é irmã o meu pai e me ajuda sempre em tudo.

Tia Eloy: minha sobrinha a sua situação é complicada. mas vou te dar tempo para pensar, já houve várias reuniões familiares por conta desse assunto e eu te dou força.

Eu: tia eu quero sumir. Por quê a senhora não me contou se já sabia?

T. Eloy: eles me proibiram de contar eu não pude fazer nada. Mas eu não sabia que ele era pai do seu namorado.

Eu: mas a minha mãe errou comigo.

T. Eloy: pra tudo Deus tem resposta. E como vai fazer?

Eu: amanhã tenho universidade mas não tenho cabeça pra isso. Eu preciso pensar e organizar as minhas ideias.

T. Eloy: você queria se vingar. İsso é uma vingança quase perfeita, seria perfeita se o tal Hector não fosse pai do seu namorado.

Eu: verdade tia.

T. Eloy: olha, a Noor vai viajar na próxima semana, vai com ela também?

Eu: seria boa ideia?

T. Eloy: não se preocupa. Eu organizo a sua transferência de universidade e você vai pra lá pelo menos até se recompor. Mas como ficam os seus amigos?

Eu: eu posso falar com eles e contar tudo, mas... Eu terei que terminar com o William.

T. Eloy: não precisa terminar com ele se você desistir dessa vingança.

Eu: mas eu não vou desistir. Eu prometi isso para o meu pai.

T. Eloy: você ainda vai acabar por se machucar com essa vingança.

Eu: já tive dores piores tia. Agora nada me amedronta.

T. Eloy: tudo bem meu amor. Vai terminar com ele?

Eu: não tenho mais escolha.

T. Eloy: qualquer coisa conta comigo.

Eu: obrigada tia.

[...]

Liguei para o William e marquei encontro no apartamento dele, e lá fui em para terminar tudo que me fazia feliz.

Quando entro no apartamento ele logo me dá um selinho e eu peço um abraço recebendo logo o mesmo.

William: tá tudo bem loirinha?

Eu: eu estou muito mal. Na verdade eu nem sei o que sentir mais.

William: aconteceu alguma coisa?

Eu: eu briguei com a minha mãe.

William: Madison? Por quê?

Eu: bem William não quero falar da minha mãe agora porque até fico chateada só de falar dela. Podemos falar sobre o verdadeiro assunto que nos trouxe aqui?

William: tudo bem. - fala e nos sentamos.

Eu: me desculpa mas eu vou ir para a Itália, eu vou pra lá por algumas situações que estão acontecendo e por isso eu vou com uma prima minha.

William: mas... Assim do nada? E a universidade?

Eu: já estou pensando nesse lado e eu vou pedir transferência para continuar os meus estudos.

William: eu... Eu e nós Madison? Você vai voltar quando? - pergunta e eu quase derramo uma lágrima.

Eu: já não volto. Eu vou pra sempre.

William: o quê? Madison como ficamos?

Eu: eu estou terminando com você William! - falo e vejo ele sendo destruído apenas com palavras.

William: como assim?

Eu: já não há mais nada que possa nos unir William, eu vou embora e quero esquecer tudo que eu vive aqui na Califórnia.

William: nem estou acreditando. É por causa do Bread não é?  - pergunta se levantando.

Eu: o que tem o Bread? - pergunto me levantando.

William: ele é o seu primeiro namorado, o seu ex. Ele veio e vocês algumas vezes conversaram será que ele já virou a sua cabeça? - pergunta e logo dou um tapa na cara dele.

Eu: tá se ouvindo? Eu namorei com você, eu me entreguei, eu dormi várias vezes com você e acha que uma homem qualquer vai virar a minha cabeça logo agora?

William: pensei que você fosse diferente, mas vejo hoje que o amor me cegou.

Eu: não fale coisas que depois vá se arrepender muito depois.

William: sabe como tá o meu coração agora? Você brincou comigo. Eu já estou até arrependido e não há arrependimento maior que esse.

Eu: tá bem então. Fique com a Danna, fique com qualquer uma, eu tô indo embora. - falo e tiro a aliança de namoro que ele havia me dado colocando na mesa.

William: vai, pode ir embora. Vai embora Madison, mate meu coração e pode ir embora. - fala e eu pego na minha bolsa saindo daquele apartamento arrasada. Eu estava chorando amargamente, e ainda havia outra reunião marcada com os meus amigos.