A Deusa do Mago - Uma história de Amor

CAPÍTULO 58 - ROSAS VERMELHAS

Assim que desligo o telefone, deito, tentando dormir um pouco. Estou cansada. Dançar com aquele salto acabou com as minhas panturrilhas. Minhas pernas doem.
O sono chega rápido.
Acordo com um beijo.
Abro os olhos e ele está ali, sentado ao meu lado, na cama. Como uma cobra, me arrasto até o seu colo e me aconchego em seus braços, em silêncio.
Ele me abraça forte e assim ficamos por um algum tempo, em silêncio. Então, ele diz:
-Pedi desculpas à sua mãe.
-E ela?
-Ela disse que eu não preciso me desculpar, pois, ao menos dessa vez, a culpa não foi minha. - ele diz rindo.
-É verdade.
-Mas você foi corajosa! - ele diz - Nunca pensei em você enfrentando seu pai dessa forma.
-E eu nunca pensei que o veria assim. - digo com lágrimas nos olhos - Ele parecia sentir ódio de mim.
-Você sabe que ele nunca te odiaria. - ele diz - Ele está odiando a mim, não a você. Ele acha que estou te roubando dele.
-São amores diferentes. - digo.
-Eu sei.
-Me abraça?
-Espera. Tenho algo para você.
Sou obrigada a soltá-lo e sento-me na cama novamente. Ele se levanta e sai. Quando volta, traz um lindo buquê de rosas vermelhas. Elas são lindas.
-Vermelhas? - pergunto - Você nunca me deu rosas vermelhas!
-Porque ainda não era o tempo para elas, mas, de hoje em diante, serão sempre vermelhas.
-É mesmo?!
-Sim. Rosas Vermelhas simbolizam a paixão, amor ardente, respeito, coragem, admiração. Tudo o que sinto por você!
-São lindas. Obrigada!
Ele me beija.
-Será que você poderia ir para a minha casa hoje?
-Perdido por perdido, truco! Não é assim que dizem? - digo rindo.
-Estou adorando essa sua versão "menina corajosa" - ele diz.
-Vou me trocar.
-Não precisa! - ele diz - Aquela sua saia curta ficaria linda hoje! - ele diz rindo.
-Não a trouxe. Terá que se contentar com uma saia indiana mesmo.
-É fácil de tirar? - ele pergunta rindo.
Dou um sorrisinho malicioso e vou me trocar.