Corrupt: It was never me

Capitulo 109

Eleonor

Queria falar sobre a casa, porque ele parece que está sem ar? Ele não quer falar sobre isso? Estou preocupada ele mudou de cor. Trevor já é branco ficou sulfite.

— Hey...o que aconteceu? Você está bem? Quer água? — Pergunto realmente preocupada.

    Eu não queria deixar esse clima de merda logo quando o dia foi uma merda, eu sinceramente deveria ter calado a boca. Eu fico em silêncio já que ele não me responde, coloco as mãos no meio das minhas pernas e tento esperar ele falar alguma coisa.

   A única coisa ruim de esperar é que eu começo a lembrar de ótimo argumentos para ter jogado na cara do Rory, droga, porque eles só aparecem essa hora?
Tipo quem ele pensa que é para me chamar de vadia? Vadia é a irmã dele aquela mulherzinha de merda que se esconde atrás do mínimo autismo que tem. Odeio quem se faz de vítima. Porra...

Eu deveria ter falado algumas merda pesadas para ela. Afinal o que ela estava fazendo lá. Era uma reunião pessoal, da família, família que eu digo, Damon e irmãs. Agora se todas as irmãs dele são casada ou estão juntas de algum estranho é um problema dele. Menos o Will. Mais aí ele foi apelão. Pegou a irmã do Kai e o Damon pegou a dele. No fim trocaram figurinhas e ainda se acham normais.

— Pronto. Estou calmo. — Trevor disse passando as mãos no rosto com um pouco mais de calma. — Sobre o que quer falar?

    Era sobre a casa, mas não sei se quero ficar nesse clima pesado outra vez. Respiro fundo e olho para ele. Uma coisa muito importante sobre meu relacionamento com Trevor. A gente conversa! Eeeee! Viva o diálogo!

— Damon veio aqui há uns dias. — Digo olhando para meus dedos. Eu não queria parecer que estou cuidado da vida alheia. — Ele disse que ainda está com sua casa a venda.

Trevor robótico se foi, ele até respirou. O que ele pensou que eu ia falar? Mas ok, se ele está tudo bem com esse assunto, não preciso mais segurar. Ainda bem.

— Sim está. — ele disse com um mini sorriso, ele está aliviado. — Sobre o que quer saber?

— Ela fica mesmo perto da casa do Damon? — Só por precaução, Damon é bem egoísta as vezes nem é.

— Sim. Ele veio falar isso? — ele disse tirando o suéter. Péssima escolha querido. Péssima escolha!

Desvio os olhos e limpo a garganta, faz algum tempo que não transamos, então isso é bem imoral da parte dele.

— Si..sim... Veio dizer que sua casa está a venda e é ao lado da dele. É verdade? — Limpo a garota e abro dois botões da camisa social.

— Ao lado é exagero, as propriedades são vizinhas. — Então é do lado...— Eu pensei em comprar já que o Damon literalmente derrubou a casa e estava querendo se livrar da casa porque a serena odiava a casa. Então comprei e mandei fazer uma casa.

— aquilo não é uma casa. — Digo já recuperada da visão do corpo lindo do meu namorado em uma camisa preta que deixa aquele corpo definido muito gostoso. — É uma mansão. Acho que é maior que a casa dos seus pais. Na verdade acho que é do tamanho da casa do Damon. A nova.

— É um pouco menor. Sabia que você não pretendia ter mais filhos. — Ele disse com um sorriso. — Damon quer ter um monte e a Serena também. Eles são loucos. Sei que não quer e eu também não sei se quero.

— Pensou em mim para fazer a casa? — Pergunto lembrando claramente que a casa é exatamente como eu gosto. Não com corre claríssimos, nem escuras, cores neutras de branco até um cinza nuvem de tempestade, a cozinha é branca e creme. É linda.

Trevor mexeu no relógio e molhou os lábios.

— Eu faço exatamente tudo pensando em você. O que acha? Fanático demais?

— levando em consideração que você era meu Stalker malvado que mandava vidro quando eu estava com alguém. Eu acho que isso é fichinha. — Digo e ele me olha um pouco travado. É eu sabia que ele era o Stalker ruim há um tempo. E o Damon me disse isso.

— Não me arrependo disso. — Ele disse franzindo a testa.

— Ok. — Digo e ele levanta a sobrancelha em pura surpresa. — O que?

— Suas faculdades mentais estão em boas condições princesa? Porque eu sei que as minhas não estão. — Ele disse segurando minha mão e levanto as duas aos lábios. — então alguém tem que ter juízo. Se não as coisas vão sair do controle.

— Só você pode ser maluco? — Faço biquinho e ele sorri quase um sorriso aberto de verdade.

— Você pode ser tudo Leo. — ele disse segurando minhas mãos com mais força — E se alguém encher o saco eu vou mata-lo.

— Não pode brincar com isso. — Digo e ele deita a cabeça como se não fosse uma piada. Eu sei que não é. Ele é maluco! — Vamos falar sobre a casa de verdade, está mudando de assunto senhor. — ele faz uma expressão de quem foi pego.

— Preciso mesmo?

— Sim Trevor. Óbvio. — Digo seria e ele me olha realmente prestando de verdade a atenção a tudo que eu falo. — Você precisa me dizer que não vai vender a casa sem falar comigo. Não quero que tome decisões só porque acha que eu não quero. Fale comigo.

— Sua boca é linda. — Reviro os olhos e ele solta um riso. — Eu ouvi cada palavra se acha que eu só estava admirando. Eu estava. Mas prestei atenção.

— Ótimo. Então, por que quer vender a casa se a fez para morar nela comigo? — Pergunto espremendo os olhos e ele olha nos meus olhos.

— Porque você odeio thunder bay. Você não gosta de lá, eu não quero te forçar a ir para um inferno só porque construir uma casa...

— Mas eu já superei. — Digo segurando as mãos dele. — Tipo, não vou tomar chá com aquelas vacas, mas vai ser mais fácil. Athos estuda lá e gosta de mergulhar. É mais próxima a praia.

— eu sei. Tem um túnel que sai já enseada da praia na minha casa. — ele disse e eu Arregalei os olhos. — Eu pensei muito?

— Jamais. — Nego com puro escárnio.

— Já disse. Sou emocionado. — Assim que ele diz eu afirmo.

— eu sei. — ele se aproxima.

— Você não está brava por eu ter mandando fazer uma casa sem estar com você?

— Ficaria brava se as paredes fossem finas. — Digo com um risinho maldosos e ele espreme os olhos e sorri também.

— Já pensei em tudo então. — Fecho os olhos e afirmo. — Você é muito precavido meu querido.

— Gosto disso. — quando abri os olhos ele estava tão perto. — Me chame assim outra vez.

— Precavido?

— Não brinque Princesa. — ele disse baixo, rouco e extremamente sexy.

— Não estou brincando querido. — Ele sorri e me beija, um selinho que se pudéssemos iria virar uma foda, mas o berro da Athos na sala acabou com o clima.

— por isso as paredes grossas. — Ele disse eu comecei a rir.