capítulo 9

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12 anos atrás


    Era uma manhã ensolarada de outono quando Eleonor, aos 8 anos, se preparava para sua primeira competição de patinação. Seu coraçãozinho batia rápido de empolgação, enquanto seu pai, um homem gentil e amoroso, a incentivava.

    O pequeno ringue de patinação estava repleto de crianças, todas vestidas com trajes brilhantes e coloridos, prontas para demonstrar suas habilidades. Eleonor estava irradiante com seu vestido azul e branco, seus olhos azuis brilhando com uma determinação inocente.

    Desde os primeiros passos no gelo, a patinação era mais do que uma atividade para ela; era um universo mágico, onde ela se sentia livre e em casa. A cada deslize gracioso no gelo, um sorriso espontâneo surgia em seu rosto.

    Seus movimentos eram suaves, ainda inexperientes, mas demonstravam uma paixão genuína pelo esporte. Ela tentava imitar os movimentos que via na TV, seus olhos brilhando ao se imaginar executando as piruetas e saltos mais difíceis.

    Enquanto patinava, lembranças do apoio de seu pai inundavam sua mente. Ele incentivava e aplaudia cada tentativa, mesmo que não fosse perfeita. Eleonor sabia que sua alegria ao patinar era compartilhada por seu pai, e isso a impulsionava ainda mais.

     Apesar de estar entre os competidores mais jovens, seu entusiasmo e alegria pelo esporte eram evidentes para todos os presentes. Ela parecia flutuar no gelo, seus olhos brilhando de felicidade ao sentir a brisa gelada acariciar seu rosto.

    Naquele dia, não importava o resultado da competição. Para Eleonor, o que mais importava era a alegria de estar no gelo, deslizando e sonhando, em um mundo onde a patinação a fazia sentir-se invencível, livre e infinita.

    Embora o resultado do primeiro evento fosse ruim ela não se importava, Eleonor se apaixonou pelo gelo e adorou a energia de estar disputando. Ela não esperava uma nota alta ela nem sabia direito as regras sobre notas. Mas ela achou que um sete era bom. E ficou em quinto lugar.

— Foi ótimo amor. — Schreader Fane era o fã número um da filha.

— Obrigada papai, eu gostei também!

   Embora Christiane Fane não soubesse como lidar com a crescente empolgação da caçula, os dois últimas anos daquela obsessão dela tinha deixado ela mais aliviada afinal. Ela tinha um talento para ser boa no que fazia.

— Mamãe você viu! Eu quase pulei! — Eleonor disse animada — Foi legal.

— Que bom que se divertiu querida. — Ela deu um beijo na caçula e colocou um casaco porque já estava frio demais. — O ano que vem você vai ser a número um!

— Você acha? Tipo subir lá? — Eleonor apontou para o pódio onde as garotas estavam recebendo medalhas.

— Mas tem que se esforçar. Se não, não pode subir lá. Você gosta de patinar né? — Schreader disse pegando Eleonor no colo. — Aí você vai ficar linda com uma medalha!

— Medalha! — Eleonor disse animada.

   A competição não era algo oficial e grandioso era os uma competição regional e Eleonor gostou. Embora fosse regional tiveram que viajar e Rika preferia a escola do que viajar assim. Mas os dois pais de Eleonor estavam lá e ela parecia bem realizada.

♕❅
Eleonor.

   Meu papai disse que vai me dar um patins novo e mais o que eu quiser! Legal né? Mas queria que a Rika viesse, ela está ocupada, com as amigas. Depois que eu comecei a patinar não tenho mais Amigas, e mudei de escola. Então quando estou em casa fico com a mamãe. Mas não gosto muito porque quando a Rika está em casa, o Trevor também está e ele ficar me puxando de um lado para o outro. Não gosto dele.

Corrupt: It was never meOnde histórias criam vida. Descubra agora