capítulo 114

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Trevor

    Eu queria consolar a Eleonor pela conversa com as nossas mães, mas ela simplesmente está agindo como se nada tivesse acontecido, ela sai às oito da manhã de casa, deixa Angeline comigo e vai para a academia de patinação em Meridian volta às sete da noite e dá atenção total as meninas, mas não está falando muito comigo e também ela não está querendo sexo. E a Eleonor que eu conheço é uma ninfomaníaca quando fica um tempo sem sexo e dessa vez eu realmente demorei para voltar, foram quase seis meses, fiquei com medo da bebê não lembrar de mim.

— Pa! — Quando dou por mim tem um urso de pelúcia na minha cara.

— Se quer que eu brinque com você não pode fazer os urso descerem goela abaixo querida. — Digo e ela deita no chão rindo. Como se fosse uma piada.

Angeline é parecido com a Eleonor nisso, sempre querendo brincar ou conversar as vezes ela dispara para falar, outras ela começa a andar pela casa como se não tivesse lugares dos quais é óbvio que ela pode se machucar, eleonor trancou a sala de prêmios depois dessa sapeca quase ir para o segundo plano por derrubar um prêmio de dois kilos.

— Que tal dizer o nome dos bichos filha? — Levanto o coala e ela deita a cabeça. — Coala.

Ela nega com a cabeça.

— O que é?

— Popo. — Ela disse agarrando o coala de pelúcia e abraça ele com os corpo todo. Esse bicho é tipo aquelas mantas de bebê?

— Mas ele é um coala.

— no! É popo papa! Popo. — Ela disse brava.

— Ok, popo. — Desisto e deixo ela fazer de mim o que quiser desde enfiar duas pelúcias na minha cara até quase arrancar minha cara com as mãos.

♕❅

     Eu nem acredito que estamos fazendo isso, eu achei que pelo humor da Eleonor ela não iria querer nada. Para minha humilde sorte, ela voltou ao normal, ela disse que estava tudo bem e não ligava. Depois me comeu vivo.

Então quatro meses passaram rápido e eu achei que fosse demorar, queria preparar meu psicológico para isso, mas pelo menos meu presente de casamento vai ser mais do que qualquer um pode dar. Tenho que agradecer ao senador por me dizer. Eleonor gosta de neve, então vamos viajar de lua de mel para os alpes franceses.

— Por que só eu que estou nervosa aqui? — ela perguntou.

Mal sabe ela que o motivo do meu silêncio é essa roupa. Vamos apenas assinar alguns papéis e jantar, nada de mais. Mas ela sempre veste qualquer coisa pata matar meu pobre coração.

— Está nervosa para assinar ou para se casar?

— Não é a mesma coisa? Vou viver pelo resto da minha vida com você. — ela disse respirando fundo. — Eu não quero ficar nervosa.

— Não fique, eu sei que você está uma pilha por causa do trabalho e pelas garotas, relaxa. — Digo e ela me olha como se fosse totalmente ao contrário. — Vamos tirar um mês de folga, só nos dois.

A ideia de tirar um mês de folga só nós dois pareceu acalmar Eleonor um pouco. Ela sorriu de leve, mas ainda havia algo em seus olhos que denotava preocupação e talvez até um pouco de tristeza.

No entanto, decidimos deixar as preocupações de lado e nos concentrar no presente momento. Afinal, estávamos prestes a oficializar nossa união de uma forma simples e íntima, longe das extravagâncias que muitas vezes cercavam nossas vidas.

Corrupt: It was never meOnde histórias criam vida. Descubra agora