Corrupt: It was never me

capítulo 70

Eleonor

    Cruzo minha pernas e não tenho nenhuma expressão que me deixe alterada nesse momento.

— Eu realmente não consegui ir. — Michael disse, para mim. Mas ele deveria é fazer isso com a Athos.

— Não é comigo que você tem que falar, é com a Athos. — Digo me levantando.

   Vou chamar Athos para ela ouvir isso. Eu não preciso ouvir isso. Porém Michael agarra meu braço, com força... Olho para ele exigindo uma explicação.

— Não nos falamos desde que você voltou. — ele disse e eu quis revirar os olhos.

— Não temos o que falar. — cruzo os braços e olhos mo fundo dos olhos dele.

— Leo...eu sei que pareço um mentiroso...mas...

— Não tenho nada a ver com você Michael. — digo seria.

— Eu... Achei que fosse só por um tempo... Mas foi mais do que eu pensei.

— Então fique com ela. — Digo olhando para ele com desdém. — Pelo menos até surgir outro plano. Mas claro espero que vocês fiquem juntos por muito tempo.

— Me desculpa! Eu não fiz isso por mal...

— Não perguntei. — Digo sorrindo — Não é da minha conta. Agora minha filha é da minha conta e se você não pode ser a porra de um pai me avise. É só seu sobrenome no papel. Posso tirar.

    Dou as costas para ele e vou chamar Athos. Porém ele fala alto.

— Você também não foi a mais aberta a nada Eleonor! Sempre jogando as coisas na minha cara! Eu ainda tentei te esperar! E quando você volta você fica se encontrando com aquele doente do caralho!

     Viro pausadamente para ele. Estava demorando. Mas sempre foi isso. Explosivo, eu deveria ter deixado essa bicha para Rika. Puta merda. Que egoísta do caralho! Ele não sabe como eu estava, nem todo mundo leva chumbo para sempre!

— E você é saudável? — Pergunto cética, meu desprezo chegou a um patamar imenso. — Ah por favor Michael Crist, você não passa de uma versão 1% menos ruim do seu irmão.

— Está me colocando no mesmo nível que aquele psicopata?

— Não. — Digo olhando para ele — Trevor nunca colocaria a culpa em mim. Mesmo se eu matasse um pessoa, mesmo se eu fosse embora, ele nunca jogaria meus problemas traumáticos que você causou em mim na minha cara como você acabou de fazer! Queria esperar! Ora! Aqui está — Mostro o dedo pata ele — meu grande foda-se! Mereço mais que um queria.

   Vou até o quarto da Athos e e a chamo, ela estava sentada na cama olhando para porta. Respiro fundo e ela me olha.

— Não é sua culpa. — Digo e ela sorri, mas sei que não quer fazer isso.

— Ok. — Ela diz levantando e indo até a sala.

     Respiro fundo e afundo meu rosto no travesseiro da Athos e grito de raiva! Que ódio! Maldito! Como ousa dizer que é minha culpa! Ela não sabe o quanto doeu? Isso não é justo.

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    Surtei no quarto, mas estou sóbria de novo, volto para sala e Michael está falando horrores de como ele se sente e como ele está arrependido. A por favor. Eu não sei o que ele estava fazendo mas não quero saber.

— Não. Eu não vou mais lá papai. Desculpa. — Athos disse com a voz magoada.

— Loren não mora mais lá...Athos eu sinto sua falta!

    Paro de prestar a atenção na conversa e pego meu telefone e um copo de água. Começo a ver algumas mensagens, e bebo a água. Trevor me mandou uma mensagem e eu entrei para ver. Antes de eu ler a mensagem. Sem querer presto a atenção na conversa.

— Não! Você mentiu para mim pai! Mentiu sobre a mamãe! Disse que esperaria ela mas estava com a Loren! — encho a boca de água. — Talvez minhas precise de alguém que faça ela sorri! Você só faz ela chorar! Desde o começo! Desde do primeiro dia! Você só machuca a mamãe! Está me machucando! A mamãe merece alguém que goste dela como o Trevor!

    Minha água voou longe. Engasguei, que merda essa garota acabou de dizer? Ela tem dez anos! Não deveria falar essas coisas! Começo a tossir para expulsar a água que foi pelo caminho errado.

TREVOR

Ai.
    Qual é a dele? Ele entra na minha casa e me socar? Depois eu que sou o irmão que deu errado!

— Olha...eu vou devolver sabia? — Digo fechando a mão e dando um soco no rosto dele. — Qual é seu problema príncipe? Levou outro pé na bunda!

— Que porra você acha que está fazendo! Athos é minha filha! — Athos? O que tem a menina! Ele me chama de Trevor,até o momento eu não roubei nada dele.

— Olha, eu faço muita coisa, você tem que me dar mais que isso para saber em que tipo de merda você está supondo que eu fiz dessa vez! — Digo sorrindo e em afastando dele.

   O que ele tem hein? Ele não pode agir como um cara normal que levou um pé na bunda? Como eu sei que ele levou um pé na bunda? Eu cuido da segurança da casa da Eleonor. Dou dono da empresa de segurança.

— Você vai machucar ela!

Ah eleonor é o assunto aqui? Entendi.

— Aceita de uma vez!  Você não merece ela! — Digo com escárnio — Você não sabe o quanto ela sofreu já terapia. Eu nunca vou esquecer como ela chorou a noite toda por causa de você seu lixo! Eu iria te matar! Mas você é pai Athos, mas ainda teve a ousadia de vir aqui e dizer que eu vou machucar ela? Porra Michael! Você fragmentou ela até o inferno! Você não deveria ter largado a Rika. Vocês fazem um belo casal.

— Ela não poderia receber ligações lá! A quem quer enganar?

   Mas ela poderia ligar, então ela ligou para o número que eu mandava mensagens para ela quando ela não sabia que era eu. Ela gritou comigo como se eu fosse o Michael, ela parecia com dor, eu ouvi a noite toda. Eu queria saber onde ela estava mas não poderia. Ela ama ou amava esse filho da puta e ele machucou a Eleonor.

— Sabe o quanto eu daria para ela me amar um porcento que ela te amou!? — Digo puto — Ela sofreu demais por você, nem mil raposa consegue cicatrizar o que você fez no coração dela. Você foi um namorado de merda.

— E você não seria? Está dizendo que é melhor que eu?

— Garanto que jamais! — Digo sério — Repito jamais! Deixaria a Eleonor chorar como ela chorou por você. Se eu fosse o motivo eu me mataria mas não a faria chorar. Mas você só sabe fazer isso Michael desde sempre! Você tinha tudo e ainda sim! É um merda! Eu sou um lixo! Lunático, mas nunca faria essa troca que você fez. Agora você tem poder e dinheiro, espero que tenha válido a pena crescer por orgulho.

   Puxo uma pistola e aponto para ele. Já destravada.

— Vaza da minha casa. Ao contrário de você, eu tenho mais o que fazer. — Digo atirando próximo ao pé dele. — O próximo vai ser na sua cabeça.