capítulo 26

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Esse capítulo foi retirado do livro e possui algumas modificações.
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Michael


Eleonor, foi levada e se isso não fosse assustador o suficiente foi o imbecil e maldito do Trevor que fez isso. Quando Rika foi levada, tinha um bilhete.

Pitton.

Saí voando dali e liguei para o capitão do porto enquanto acelerava pelas ruas da cidade. Ele confirmou que o iate dos meus pais estava no porto, em Thunder Bay, mais cedo, mas uma pequena tripulação o levou para a área de embarque à tarde. Liguei para Will e Kai, mandando-os me encontrar nas docas, onde a família de Kai mantinha uma lancha.

A da minha família provavelmente estava com Trevor e Damon, que com certeza estava envolvido naquilo.

Não bastando isso, Eleonor... Aposto que sente traída, pior.  Ela tem razão em de sentir assim. Eu deveria ter dado tudo de uma vez. Mas fodi com tudo.  Rika falou na minha cara que me amava e eu não sou responder. Porque imaginei Eleonor. Porque sempre foi a Eleonor.

Meu peito apertou, e passei uma mão pelo cabelo, desesperado.

— Leonor — murmurei para mim mesmo. — Por favor, esteja bem. E prometo que vai ser nós...

    O iate ficava cada vez maior à medida que nos aproximávamos, e Will desacelerou os motores, circulando a embarcação até quase parar em frente à popa. Pulei na mesma hora, enquanto Kai segurava a corda. Avistei a lancha vermelha da minha família a bombordo e me virei para Will.

— Você fica aqui — comandei. — Fique de olho nas lanchas e ressoe essa buzina de nevoeiro se vir alguma coisa. Não correr o risco de Trevor ou Damon tentarem fugir com ela.

Ele assentiu, esticando-se para pegar a buzina no compartimento que ficava ao lado do manche. Olhei para Kai e gesticulei.

— Convés superior — indiquei. — E mantenha os olhos abertos. Eles sabem que viríamos atrás deles. Kai subiu as escadas ao meu lado direito enquanto caminhei pelo convés, passei pela piscina e entrei no salão.

Eu nem sequer piscava, obrigando-me a ir devagar, ainda que cada fibra do meu corpo estivesse agoniada para correr à procura dela. Uma Glock estava enfiada no cós da minha calça preta, totalmente carregada, mas fiz questão de mantê-la escondida por baixo da camiseta. As chances eram de que eles me vissem antes que eu o fizesse, então era sempre bom ter o elemento surpresa. Olhei para o dispositivo branco da câmera de segurança, no canto do teto. A pequena bola girando e dando zoom. Ele sabia que eu estava aqui e o exato lugar onde me encontrava.

    Tomando cuidado e prestando atenção a tudo, entrei sorrateiramente pela sala, indo direto para o corredor estreito e mal iluminado. Havia duas cabines à esquerda e uma à direita. Uma das portas estavam abertas e a outra fechada. Torci com todas as minhas forças que fosse o porta de Eleonor a fechada.

    Ela podia estar em qualquer lugar, e eu esperava que Kai, no convés acima, já a tivesse encontrado. Dei um passo para a esquerda e segurei a maçaneta, mas um gemido suave me fez parar. Um grunhido se fez ouvir em seguida, e fui em direção à cabine dos meus pais, abrindo a porta de supetão. Rika estava deitada na cama, se debatendo contra as cordas que a mantinham amarrada pelos pulsos. Ela ergueu a cabeça para olhar a porta, e quando me viu, ofegou assustada. Sua fisionomia imediatamente mostrou seu desespero.

Corrupt: It was never meOnde histórias criam vida. Descubra agora