Jogo proibido 2

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– A gente nunca fez o Jogo de Encarar com você dentro de mim.

Seu quadril flexiona levemente e seus cílios começam a bater.

Eu esperava prazer e pressão, considerando que seus dedos gordinhos e levemente comprido e eu, pequena, mas é a emoção que agora se aperta em minha garganta a ponto de eu mal conseguir falar.

Solto meus dedos até seu ponto mais quente e úmido, masturbo seu clítoris com movimentos anti-horário, intercalando a velocidade.

São seus olhos, a expressão presente neles quando Simone começa a mexer o quadril levemente, com cuidado. Não há nenhum impacto brusco, nenhum empurrão a ponto de me fazer ranger os dentes.

Ela se movimenta com um controle mensurado. Este é o momento mais picante da minha vida. Não consigo processar cada sensação.

Um sentimento que mais parece o de um surto começa a tomar meu peito.

Não consigo manter a compostura diante de seus olhos.

Olhos apaixonados. Olhos intensos, ferozes, destemidos.

Ela quer que eu me entregue por completo. Não vai aceitar nada menos do que isso.

– Você estava certa... Por algum motivo, nós duas encaixamos. Ah, está tão gostoso! – mal consigo falar. – Estou começando a surtar.

– Bom, não é? – Ela me analisa com bom humor nos olhos. – Sempre sei ser mais do que apenas gentil.

Ela desliza a mão por baixo das minhas coxas e me ergue a um centímetro da cama, levanta levemente e eu posso apreciar seu corpo com uma película de suor.

Tesoura. Isso que ela vai fazer.

Suas pernas estão na minha coxa e sua intimidade mistura sua lubrificação com a minha.

Movimentos leves e suaves. Reviro os olhos.

– Gentil é bom, gentil é bom – balbucio.

Em seguida, um gemido me escapa.

Simone Tebet realmente sabe o que está fazendo.

Meus olhos viram. Sei que viram porque ela abre um leve sorriso e volta a movimentar o quadril. Os cobertores caem da cama e agora é como se eu estivesse na primeira fila, olhando para seus seios maravilhosos e para seu rosto.

– Eu não sou gentil – ela responde.

Lentamente, começamos a nos alongar uma na direção da outra, e a fricção só cresce. Nunca senti nada assim. O que só confirma que nenhuma das pessoas com as quais fiquei fizeram direito. Até agora.

Ela está franzindo a testa, concentrando suas mãos para apertar meus dois seios.

Minhas unhas deixam marcas em sua coxa.

Deve ser o ângulo que Simone criou que a faz me invadir e tocar o ponto perfeito em meu interior. Seus dedos são perfeitamente treinados.

– Ahh!

Ela atinge esse ponto outra vez e o prazer é tão intenso que um soluço se enrosca em minha garganta. E outra vez. E outra vez. Nunca na vida joguei esse jogo.

Não tenho forças para erguer o braço e tocar seus ombros. Cada vez que seus dois dedos deslizam para dentro da minha boceta, sou levada para mais perto de uma coisa que sei que vai me matar.

– Está cansada?

Tento demonstrar compaixão, mas ela responde acelerando o movimento. Minha pele começa a ser banhada em suor. Minhas mãos tentam agarrar os lençóis.

Jogo do amor - ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora