Em casa.

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Entramos no enorme hall, o cheiro das velas aromáticas que minha mãe queima a noite adentraram a fundo em meu nariz. Eu nem me
lembrava desse cheiro.

Clarisse: Oh! Sarah! – sua voz vem do topo da escada, o salto batendo a cada degrau, cada vez mais perto.

Rafael: Você devia visitá-la as vezes, ela sente sua falta. – sussurra e me cutuca com o cotovelo.

Meu coração tremeu e apertou dentro do peito ao vê-la, vindo em minha direção com o sorriso mais genuíno do mundo. O cabelo impecável com as ondas mais brilhantes, o batom mate rosa queimado, o colar de pérolas que ela ama e difícilmente o tira.

Clarisse: Não acredito que está realmente aqui. – diz contente em me ver, em seguida me envolve com seus braços em um abraço apertado.

Seu perfume doce como as rosas do jardim, a pele tão macia e bem cuidada, ela me lembra um anjo.

Sarah: Senti saudades mamãe... – murmurei, retribuindo o abraço, o peito ardendo, o coração pulsava forte.

Clarisse: Eu também querida. – segura meu rosto com as duas mãos e beija minha bochecha delicadamente, me bateu uma nostalgia gostosa que aqueceu meu corpo, ela fazia isso todos os dias antes do café da manhã.

Rafael: Antônio está em casa?

Clarisse: Rafael ele é seu pai. – o advertiu.

Rafael: Tá, mas é o nome dele, não é? – dá os ombros e sai em direção a cozinha.

Clarisse: Minha filha que vestimenta são essas? Você saiu de casa de pijama? – segura meus ombros e me olha dos pés a cabeça.

Sarah: O Rafael não esperou eu me arrumar. – reviro os olhos levemente lembrando-me da forma que ele me arrastou até aqui.

Clarisse: Suba, tome um banho e troque de roupa. Vou te esperar na mesa do café. – dá um passo pro lado me dando passagem – Vamos! Não demore.

Assenti e fiz o que ela pediu. Subi as escadas e andei pelo corredor até a segunda porta à direita, o meu quarto. Respiro fundo e giro a maçaneta adentrando no cômodo, voltar aqui é muito nostálgico e estranho. Era tudo tão diferente.

Olhei ao redor observando os detalhes que eu sabia de cor, eles não mudaram nada, os paredes pintadas em rosa claro, as cortinas brancas com mini borboletas rosas e violetas... Eu amava elas quando criança.

Sigo para o banheiro e tiro o pijama, prendo eu cabelo em um coque frouxo, entro no box e tomei uma ducha rápida, apenas pra tirar a cara amassada. Quando terminei fui direto pro closet, me arrumei e desci.

Descendo as escadas e caminhando pelo hall, indo em direção a cozinha, já senti o cheiro dos pães e bolos que a Ana - nossa governanta - fazia todas as manhãs

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Descendo as escadas e caminhando pelo hall, indo em direção a cozinha, já senti o cheiro dos pães e bolos que a Ana - nossa governanta - fazia todas as manhãs. A amargura de viver perto do meu pai e do Gabriel me deixou cega de vontade de ir embora, que me esqueci das coisas boas que tinham aqui...

Doce Veneno - amor, ódio e obsessão.Onde histórias criam vida. Descubra agora