O meu oceano.

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Conor

Olhei profundamente naqueles enormes olhos, e um sorriso involuntário surgiu em meus lábios. Eu mal podia acreditar: ela estava ali, comigo, no meu sofá, nos meus braços, toda pra mim, completamente minha. Ela se inclinou na minha direção, aproximando-se a centímetros da minha boca, e meu coração estremeceu dentro do peito. Cada segundo prolongado dessa proximidade era uma verdadeira tortura, uma agonia que eu não queria que terminasse.

Sarah: Eu acho que tenho um tempinho pra você também. – sussurrou, seus lábios triscando nos meus.

Senti um arrepio percorrer minha espinha. Se ao menos ela soubesse das minhas vontades, se compreendesse tudo que eu desejava fazer com ela naquele exato momento, talvez não me provocasse dessa forma.

Sarah se ergueu, movendo seu corpo em cima de mim, uma perna para um lado e a outra para o outro, me prensando entre suas coxas. Ela mordeu o lábio inferior e se sentou em mim, eu pude sentir o calor da sua virilha na minha. Fechei os olhos e respirei fundo, tentando controlar a tentação que ameaçava me enlouquecer.

Porra, isso é maldade.

Cada respiração era um esforço para manter a compostura diante dela, eu queria arrancar sua roupa e fazê-la calvagar em mim outra vez, queria que ela tirasse o meu fôlego, queria a minha lobinha estremecendo em cima de mim. Mas tenho medo de que ela lembre da noite passada quando o desgraçado a estuprou, tenho medo de que ela se assuste comigo, e tenho medo de não conseguir parar.

Incapaz de resistir, espalmei minhas mãos em suas coxas e apertei, sentindo a pele macia e sedosa sob meus dedos. Ela inclinou-se novamente, tomando meus lábios com delicadeza, sua língua dançando com a minha em um ritmo lento, enquanto seu calor me aquecia. Meu coração batia forte, saltando dentro do peito, eu ansiava por nunca mais ter que soltá-la, desejando que o tempo parasse naquele momento.

Meu pau começou a inchar, uma fisgada atrás da outra, o tesão se espalhando como fogo. Meu corpo todo estava em eletrizado, os arrepios percorrendo como raios nas minhas veias. Deslizei as mãos até sua bunda, enfiando os dedos por dentro da boxer que ela estava vestida, e a puxei pra mim, pressionando-a contra o meu corpo, roçando sua virilha na minha.

Sarah: Conor. – ela murmurou, quase como um sussurro, interrompendo o beijo.

Conor: Não vou fazer nada. – sussurrei ofegante, a respiração falha e pesada.

Sarah: Eu consigo. – assente.

Conor: Tem certeza? – deslizo minhas mãos até sua cintura.

Sarah: Uhum. Só... Vai... Devagar. – ela sussurrou pausadamente.

Levo minha mão ao seu rosto, deslizando os dedos suavemente sobre a constelação de sardas que enfeitam sua pele, admirando cada detalhe. Seu nariz empinadinho, os lábios avermelhados e seus olhos fixos em mim, refletindo a mesma intensidade que eu sentia naquele momento. Era como se o tempo tivesse parado, permitindo que eu me perdesse na pureza e beleza de cada traço do seu rosto.

Passo o polegar em seus lábios e ela beija meu dedo, um sorriso surge em meu rosto. Cada gesto, cada olhar, parece me envolver de forma inexplicável, tornando impossível negar que... Me fazendo o perceber que estou cada dia mais apai... obcecado por ela.

Deslizo a mão para sua nuca e entrelaço meus dedos em seu cabelo, e então tomo sua boca beijando-a calmamente. Ela começou a rebolar em mim, esfregando a boceta no meu pau, fodendo a seco, o tecido roçando grudado em nossas peles.

Conor: Sarah... – um gemido rouco escapou dos meus lábios.

Em um movimento rápido, segurei seu quadril e a girei suavemente, deitando-a sobre o sofá. Fiquei por cima, sentindo o calor de seu corpo sob o meu, e então abocanhei seu mamilo que estava enrijecido abaixo da camisa. Eu chupei e mordisquei, molhando o tecido e deixando-o transparente, me dando a visão mais sexy que eu já vi na vida. Ela gemeu agarrando meus cabelos entre os dedos.

Doce Veneno - amor, ódio e obsessão.Onde histórias criam vida. Descubra agora