Pode escolher, amor.

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Os dedos da sua mão direita cravaram firmemente em meu quadril, as unhas curtas arranhando levemente a minha pele enquanto o tecido da camiseta subia com o movimento. Estávamos deitados em minha cama, após tomar o café da manhã, fingindo assistir um filme há vinte minutos, mas a verdade é que não conseguimos nos desgrudar - especialmente nossas línguas.

Minha coxa esquerda estava sobre seu quadril, meu corpo moldado ao seu como se cada pedacinho pertencesse a ele. Seu braço esquerdo me rodeava como um travesseiro em minha cabeça e a mão sobre minhas costas me pressionando cada vez mais em si. Enquanto nossas línguas travavam a maior batalha do século, nenhuma delas demonstrava disposição para ceder, mantendo-se firmes ágeis no ritmo perfeito.

Ouvi um zumbido irritante do seu celular vibrando incessantemente - alguém estava ligando. Tenho certeza de que ele ouviu também, pois sua língua estava começando a ceder primeiro, e eu odiei isso. Antes que ele pudesse virar o rosto e interromper o beijo, eu rapidamente me movi para cima dele, dominando completamente a situação. Agora, com minhas coxas o prendendo firmemente entre elas, não havia como ele escapar de mim.

Conor: Sarah. – rosnou, cantarolando meu nome com sua voz rouca e grave, sensual pra caralho.

Sarah: Hum? – grunhi, enfiando a minha língua a força na boca dele.

Sua mão envolveu meu pescoço, os dedos quase dando a volta, o cercando por completo. Não sei se a mão dele é realmente enorme ou se meu pescoço é muito fino. Não importa, eu amo essa sensação. Ele me empurrou para trás afastando minha cabeça, e num impulso mordi seu lábio com força, fazendo-o gemer. Um rosnado gutural longo se extendendo até que meus dentes raspem seu lábio arrancando-me dele. Rapidamente, ele ergueu o corpo e o deslizou para trás, apoiando as costas na cabeceira. Como se eu não pesasse mais que uma pena, meu corpo foi junto, mantendo-me sentada em seu colo.

Conor: Caralho, você morde agora? – rosnou, em seguida de lambeu o lábio, sua língua ficando levemente tingida de sangue. – Está ficando agressiva demais lobinha.

Sarah: Estou punindo você. – espalmei minhas mãos em seu peito nu, escorregando o corpo um pouco pra trás, encaixando perfeitamente nossas virilhas.

Conor: Ah é? – ele mostrou os dentes em um sorriso bem, bem, bem ardiloso. Mas não deixei isso me intimidar. – Porque?

Sarah: Porque vai me deixar assim que atender esse maldito telefone. Estou antecipando seu castigo. – cravei minhas unhas com força em sua pele.

Ele observou meu gesto e soltou uma bufada pelo nariz, uma risadinha maliciosa bem atrás dos seus lábios. Esticando o braço, ele alcançou o celular na mesa de cabeceira e o aproximou da orelha, mantendo seu olhar fixo ao meu enquanto eu afundava ainda mais minhas unhas em sua pele. Após alguns segundos ele encerrou a chamada sem dizer uma palavra sequer. Quando seu celular caiu sobre o lençol, suas mãos imediatamente se dirigiram para a minha bunda, apertando a carne com firmeza.

Sarah: E então? – mexi os quadris, esfregando minha boceta em seu pau bem embaixo de mim. Infelizmente, ainda havia minha calcinha e sua boxer nos separando.

Conor: Tenho uma reunião para ir agora, mas posso cuidar de você mais tarde se é isso que quer, meu amor. – acariciou minha pele, tão carinhoso quanto mal intencionado.

Sarah: Eu quero agora. – murmurei, roçando como um vai e vem em seu pau entre as minhas dobras, o tecido friccionando em meu clítoris já inchado e dolorido.

Ele estava tão duro e pronto pra mim, fechei os olhos e rebolei pressionando-me mais nele, minha boca se abrindo impulsivamente, frustada e com o tesão borbulhando em minhas veias. Senti o tecido da minha calcinha ficar úmido, minha excitação estava transbordando, eu preciso de mais. Muito mais. Preciso dele me preenchendo. Sempre estou tão excitada, basta eu pensar nele que os pensamentos mais profanos invadem a minha cabeça.

Doce Veneno - amor, ódio e obsessão.Onde histórias criam vida. Descubra agora