Volte a me beijar imediatamente.

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Conor

O cheiro dela é um verdadeiro afrodisíaco que me deixa excitado o tempo todo. Esta noite, mal consegui dormir, preso à visão dela se enroscar em mim, suas mãozinhas delicadas explorando meu corpo com toques involuntários que me deixavam em chamas. Porra, eu tentei não mover nenhum músculo para não acordá-la, mas havia um que parecia ter vida própria, traindo minha vontade. Quando finalmente abri os olhos esta manhã, meu pau estava tão duro que estava desconfortável pra caralho.

Ela estava quase sobre mim, a coxa esquerda pressionada contra minha barriga, e se eu me virasse um pouco para o seu lado, meu pau encontraria a parte bem quentinha entre suas coxas. Seu rosto estava inclinado para cima, quase enterrado na curva do meu pescoço. Sentir sua respiração quente e suave tão perto de mim era uma tortura deliciosa, o calor dela me enlouquecia e, mesmo sabendo que não deveria, a vontade de tocá-la crescia a cada segundo.

Respirei fundo, tentando desviar meus pensamentos, mas era inútil. A sombra do sonho que me acordou martelava na minha mente. Sonhei que me enterrava tão profundamente nela, e os gemidos dela eram o canto mais lindo que já ouvi. Estou há fucking quarenta dias sem esvaziar a porra das minhas bolas, literalmente. No passado, não pensei nisso nem por um segundo, estava mais preocupado em encontrá-la e, depois, em mantê-la viva. Mas agora? Agora ela está por perto o tempo todo, lançando olhares que são como migalhas de um banquete que não posso tocar. Não posso comer. E eu estou faminto. E mesmo que não tenha intenção, ela me provoca.

Como agora, com a bunda empinada e a camiseta presa na cintura, me oferecendo uma visão perfeita da coxa lisa contra minha barriga. Seu quadril inclinado para mim é uma tentação infernal. O que eu não daria para tocá-la agora... Para sentir a suavidade da pele dela sob minhas mãos e ver a luxúria nos olhos dela enquanto a toco. Eu poderia perder o controle facilmente, o desejo é uma força poderosa, e estou prestes a ser consumido por ele.

Com os dedos formigando, eu não resisti. Lentamente, deslizei-os pela cintura, traçando suavemente a cicatriz. Não queria pensar nisso, mas era o único jeito de me controlar. Imaginar tudo que possam ter feito com ela, fazendo-a se agarrar tanto ao medo e fugir de mim. Fiquei alguns minutos tocando apenas ali, sentindo a vontade de percorrer seu corpo todo me queimar por dentro.

A ouvi respirar fundo, estava acordando. Mas eu não parei. Continuava a traçar o contorno da cicatriz, como se quisesse desenhar um mapa em sua pele. O medo poderia esperar, o hoje era sobre nós dois. Ela ficou em silêncio por alguns minutos, e eu também, mas seus olhos estavam mirados em meus dedos.

Sarah: O que você vê? – sussurrou, a voz rouca e sonolenta soprando em meu ouvido, o hálito quente roçando contra meu pescoço.

Meu pau deu uma fisgada de quase me tirar o ar. Se ela continuar assim, eu vou morrer, porra.

Conor: O que eu vejo? – repeti, confuso. Ela não me pediu para parar de tocá-la, então continuei, apenas ali, acariciando por cima da cicatriz com a ponta dos dedos, explorando cada curva e linha como se fosse um tesouro escondido.

Sarah: Sim.

Conor: Quando olho pra você? – disse, ainda sem entender completamente a profundidade da pergunta.

Ela assentiu em silêncio, um convite silencioso que me encorajava a ir mais fundo.

Conor: Eu vejo... – respirei fundo. – Eu vejo uma loba. – Arfei, soltando todo o ar dos meus pulmões, como se cada palavra fosse um eco do meu coração. – Quer saber o por quê?

Sarah: Sim. – sussurrou, movendo os quadris e se acomodando melhor na cama e mais rente em mim. O som da sua voz era suave. Fechei os olhos por um instante, lutando contra a tentação que pulsava freneticamente.

Doce Veneno - amor, ódio e obsessão.Onde histórias criam vida. Descubra agora