Eu tô apaixonada.

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Sarah me olha com um brilho provocante nos olhos, seus dedos deslizando pelo meu abdômen e peitoral, contornando as tatuagens. O toque dela é suave, mas intenso, e sinto minha nuca arrepiar a cada movimento.

Conor: Tudo seu, gata. — digo observando seus dedinhos se moverem delicadamente.

Sarah: Meu e de quantas? — ela ergue as sobrancelhas.

Com um gesto leve, deslizo dois dedos pela sua coxa, como um homenzinho caminhando até sua virilha. A risada dela ecoa no ar, e eu percebo que a fiz cócegas.

Conor: Se quiser, só seu. — respondo, com um olhar profundo, queria que ela soubesse que estou falando sério.

Sarah: Uhum, sei. — desdenha.

Pego na nuca dela, deslizando os dedos entre os cabelos e puxando-a para um beijo. Ela apoia as mãos em meus ombros enquanto eu acaricio sua coxa. O beijo começa calmo e delicado, mas logo se transforma em algo quente e selvagem. Ela começa a rebolar contra mim, encaixando meu pau entre suas coxas, fazendo com que eu fique duro novamente.

Deslizo minha mão até sua bunda e dou um tapa forte que a faz gemer.

Conor: Gostosa. — sussurro entre os beijos, sentindo o tesão aumentar ainda mais entre nós. A química é surreal, cada toque parece acender uma chama que eu não consigo controlar.

Sarah

Continuo rebolando, esfregando lentamente, pressionando meu clítoris contra a calcinha e seu pau, que se tornava cada vez mais duro. Sinto um incômodo no joelho pelo ralado, mas não ao ponto de doer. Desço uma trilha de beijos quentes até seu pescoço e dou um chupão que deixa a pele dele levemente avermelhada.

Seus dedos deslizam em meu ombro, tirando suavemente o robe que cobre meu corpo. Meus seios estão rígidos e doloridos de desejo, prontos para receber sua boca quente e macia. A expectativa aumenta a cada segundo.

De repente, o som do celular dele quebra o silêncio. Desafogo meu rosto do seu pescoço e busco seu olhar, mas vejo que ele está irritado ao olhar para a tela.

Sarah; Deixa tocar. — digo, segurando seu rosto e puxando-o para mim novamente para beijar seus lábios.

Ele interrompe o beijo, esticando-se para o lado na tentativa de alcançar o celular.

Conor: Que merda. — diz ele impaciente, me jogando na cama com um movimento brusco.

Ajusto o robe em meu corpo enquanto observo ele se levantar. Ele pega o celular e atende com uma expressão ríspida.

Conor: Que que foi? — pergunta ao telefone.

Ele olha para o chão e coça a barba enquanto escuta a voz do outro lado da linha. Sinto uma tensão no ar.

Conor: Não sai daí, eu tô chegando. — desliga a ligação abruptamente.

É como um balde de água fria jogado em mim.

Conor: Tenho que ir. — diz ele, vestindo sua calça que estava jogada no chão.

Sarah: Você vai assim? — pergunto, apontando para o seu pau ereto esticado sob a cueca.

Conor: Não por escolha. — ele responde com um sorriso nervoso.

Sarah: Aconteceu alguma coisa? — me levanto, preocupada.

Ele permanece em silêncio, pegando sua camisa no chão. Respiro fundo e entendo seu silêncio como uma resposta clara: não quero me meter na sua vida.

Ele se senta na cama para calçar os tênis enquanto eu o abraço por trás e beijo sua nuca delicadamente. Ele vira o rosto, me olhando por cima do ombro com uma expressão mais suave agora.

Conor: Tchau. — diz ele antes de me dar um selinho rápido e sair às pressas do quarto.

Suspiro ao me jogar na cama, já entediada. Estava tão bom que parecia irreal. Frustração e desejo ainda arde dentro de mim, enquanto eu me pergunto quando teremos outra chance assim novamente.

(...)

Ouço a porta bater, me levanto rapidamente e corro até a sala ansiosa, já passou algum tempo que ele saiu, pode ser que tenha voltado.

Me deparo com a Mari com uma cara desconfiada olhando pra mim.

Mari: Que isso gente? Ta esperando quem desse jeito? – me olha dos pés a cabeça.

Reviro os olhos, fecho o robe dando um laço e dou as costas.

Mari: Não senhora volta aqui! – vem atrás.

Solto um riso e me jogo no sofá.

Sarah: Eu tô apaixonada.

Mari: Me conta tudo. – senta ao meu lado.

Sarah: Achei que fosse o Conor.

Mari: Mentira! – abre um sorriso.

Sarah: Amiga que homem! Que isso!? – passo a mão no cabelo já sentindo o calor só de lembrar.

Mari: Sua safada! E eu preocupada com você o dia todo. Como assim gente?

Sarah: Ah amiga aconteceu.

Mari: Como assim aconteceu? Você escorregou e caiu na pica dele?

Sarah: – rio – Desse jeito.

Mari: Seu irmão no hospital e você dando né sua vagabunda.

Sarah: Lógico não tô morta.

Mari: E ai? Conta mais, quero detalhes amor. – cruza os braços.

Sarah: Mariana eu nunca vi homem nenhum daquele tamanho, eu juro.

Mari: Até porque sua lista é curta né?

Sarah: Tô falando sério!

Mari: Uns vinte e três centímetros?

Sarah: Uhum.

Mari: E grosso?

Sarah: Uhum. – assenti.

Mari: Não existe isso mais Sarah, esse tipo de homem já tá em extinção faz tempo. – rir.

Sarah: Eu achei! – digo animada – Fico arrepiada só de lembrar. Ele tem a pegada firme e ao mesmo tempo é carinhoso e agressivo... Meu Deus! Porque ele foi embora? – tampo o rosto com uma almofada.

Mari: É! Porque ele foi embora? – puxa a almofada da minha mão.

Sarah: Sei lá... Alguém ligou e ele saiu puto.

Mari: Engraçado.

Sarah: O que?

Mari: O Daniel também recebeu uma ligação e foi embora.

Sarah: Daniel? – sorrio – Depois eu sou a safada, eu achei que você tava com seus pais sua pervertida!

Mari: Para! Ele é um fofo.

Sarah: Fofo deve ser a rola dele te catucando.

Mari: Sarah! – rir e me bate com a almofada.

Sarah: Qual é? Porra de homem fofo o caralho. Um negão daquele tamanho fofo? Se liga Mariana.

Mari: Você é idiota demais. – gargalha.

Sarah: Tá a quanto tempo rolando?

Mari: Desde aquela festa da empresa, a gente vem conversando, de pouco em pouco.

Sarah: E tá na cara que você tá gostando dele.

Ela sorri de canto toda boba.

Sarah: Tá bom, eu confesso, é fofo sim.

Doce Veneno - amor, ódio e obsessão.Onde histórias criam vida. Descubra agora