Tá marcando território?

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Sarah

Entramos no box, ele abriu o chuveiro e continuamos o beijo enquanto a água morna caia sobre nós.

Desço dos seus braços e analiso seu corpo tatuado, enquanto deslizo minhas mãos sob seu peitoral e abdômen cravando as unhas em sua pele.

Conor: Tá marcando território? – abre um sorriso convencido.

Sarah: Eu não preciso. – retribuo o sorrio mordendo o lábio.

Agacho ficando de frente com aquele monumento, grande e grosso, como isso coube dentro de mim?
Pego-o em minha mão e olho pra cima procurando seu olhar.

Passo a língua contornando a cabeça e em seguida abocanho fazendo-o grunhir, enfiei até não aguentar mais e volto chupando.

Conor: Puta que pariu... – murmura jogando a cabeça para trás.

Enquanto eu chupo, punheto o resto com a mão, seus gemidos roucos era orquestra pros meus ouvidos.

Logo sinto-o pegar meu cabelo como um rabo de cavalo e estocar forte em minha boca, senti a lágrima escorreu no cantos meus olhos. Continuei chupando, mantendo o contato visual e seus gemidos tomaram frequência.

Ele me dá um tapa no rosto e estoca mais rápido, e mais rápido até seu gemido que ecoar pelas paredes, o jato quente preenchendo minha garganta.

Me levanto satisfeita e abraço seu pescoço, ele desce a cabeça me olhando com os olhos pequenos alucinados, fico na ponta dos pés e lhe dou um selinho.

Ele se aproxima pra me beijar mas o interfone nos interrompe, me afasto dando as costas a ele e sinto-o agarrar meu braço me puxando de volta.

Conor: Tá pensando que vai a onde? – segura forte em minha cintura.

Sarah: Atender o interfone. – respondo óbvia.

Conor: Assim? – me olha dos pés a cabeça.

Sarah: O que que tem? – provoco-o.

Conor: Deixa que eu vou. – passa por mim e pega uma toalha.

Sarah: Você nem sabe onde fica. – solto um riso, ele fica fofo com ciúmes.

Conor: Foda-se! Eu acho.

Conor

Prendo a toalha firmemente em torno do quadril e deixo o banheiro, sentindo a umidade da pele contrastar com o ar fresco do quarto. O som insistente do interfone ressoa pelo ambiente, e sigo em direção ao corredor, guiado pelo toque contínuo.

Conor: Oi? — atendo, a voz ainda levemente rouca.

Carlos: Vocês pediram pizza?

Conor: Aham, manda subir.

Corro de volta para o quarto, pego minha carteira que estava no bolso da calça e retorno para atender à porta. Pego a pizza e pago o entregador.

Ao fechar a porta, meu olhar se volta para ela. Sarah avança em minha direção, vestida apenas com uma calcinha de renda quase transparente e um robe branco de seda que se abre sutilmente, revelando um vislumbre tentador de sua silhueta.

Seus seios empinadinhos dançam sob o tecido leve enquanto suas coxas grossas roçam uma na outra. A pele bronzeada brilha suavemente sob a luz do ambiente, quase como se estivesse iluminada de dentro para fora.

Deus, o que ela está fazendo comigo?

Sarah: Eu tô morrendo de fome! — exclama, abrindo a embalagem da pizza que ainda estava em minhas mãos e puxando uma fatia para si.

Doce Veneno - amor, ódio e obsessão.Onde histórias criam vida. Descubra agora