Elizabeth, uma jovem estudante de enfermagem, tem sua vida destruída quando o demônio Azazel assassina seus pais e marca seu irmãozinho para um propósito sombrio. Ela é salva pelos irmãos Winchester, Sam e Dean, que ela reconhece como amigos de infâ...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Saia do hotel! Acorde Elizabeth! — Uma voz gritou em meu ouvido. Abri os olhos e me sentei rapidamente com a respiração ofegante.
— Dean?! — Olhei ao redor. Estava sozinha até que Sam abriu a porta do quarto e eu vi Katherine do lado de fora acenando para mim.
— Vou comprar um lanche e já volto! — Ela avisou.
Sam entrou e inspirou profundamente enquanto me olhava. Me levantei e caminhei até ele, ficando frente a frente e cruzando os braços enquanto o observava.
— Vamos conversar. — Ordenei.
— Não, Lizzie... por favor — Ele passou reto por mim e me deu as costas. — Você não irá entender.
— Não irei entender? Pelo amor de Deus! O que eu não vou entender? Que você está querendo terminar comigo e está inventando desculpas? — Falei em voz alta, irritada. Por que Sam estava assim? — Me deixa te ajudar.
— Você não pode me ajudar, você não pode nem chegar perto de mim...
— Por quê?!
Qual o problema com ele?
— Porque a cada passo que você dá eu sinto vontade de te esfaquear! Eu sinto uma raiva me consumindo e isso é tudo culpa do demônio!
Eu sinto vontade de te estaquear. Ele nem precisou de faca para fazer isso; suas palavras foram o suficiente.
— Eu me deito na cama e penso em como seria se você morresse. Ele quer que eu faça isso e está tentando me controlar! Estou tentando lutar contra ele, mas me sinto fraco. Me sinto um fracasso, Elizabeth. — Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e eu via o quanto aquilo o afetava.
— Você pode lutar contra ele, Sam. Eu acredito em você. — Me aproximo e toco o rosto dele. Sinto todo o álcool que bebi ontem voltando com tudo agora, a enxaqueca infernal e o estômago revirando.
— Você está com uma cara péssima. — Ele comenta.
— Você me deixou assim.
Quando eu e Sam íamos nos abraçar, algo me puxou, segurou firmemente meu calcanhar e começou a me arrastar pelo chão. Minha maçã do rosto bateu com força na madeira. Começo a gritar e tento chutar o que estivesse me puxando, mas, quando olhei, não havia nada.
— Sam! — Olho para ele em desespero. Ele estava preso, sentado em uma cadeira.
Sinto minhas costas baterem contra a parede e meu corpo subir cada vez mais rápido.
— Elizabeth! — Sam grita tentando sair da cadeira.
Minha cabeça se encontra com o teto, meu corpo se entorta e começa a se arrastar sozinho.
— Sal... coloca sal nas paredes! — Digo sem ar. Sam não conseguiria fazer isso, ele está preso e eu também. Irei morrer queimada na frente do meu ex-namorado.
