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Estou deitada na cama de um hotel, com Cass entre minhas pernas e a cabeça apoiada sobre minha barriga

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Estou deitada na cama de um hotel, com Cass entre minhas pernas e a cabeça apoiada sobre minha barriga.

— Acho que te levei pro mal caminho. — Sussurro, acariciando seus cabelos.

— Não estamos mais em guerra, o céu não precisa de mim. — Ele sorri e beija minha barriga. — Você me mostrou que eu nunca vivi de verdade.

— Eu sempre pensei que você fosse quietinho. — Sorrio de canto.

— As coisas que encontrei no notebook do Dean me fizeram repensar como devo agir.

— Você sente saudade do céu? — Pergunto, deslizando minha mão até seu rosto. — Dos seus irmãos de terno?

— Eu não era bem tratado lá, eu era apenas um soldado. — Sussurrou.

— Quem foi que te tratou mal? Vai sofrer nas minhas mãos. — Digo com seriedade.

— Está tudo bem. — Ele sorri.

De repente, a porta se escancara. Arregalo os olhos ao ver Crowley encostado no batente, nos observando.

— Temos problemas. — Crowley diz. — Você não era anjo? — Ele pergunta a Cass ao notar sua posição entre minhas pernas.

— Estou aposentado. — Cass se senta e esfrega os olhos.

Cass havia mudado bastante; ele não era mais o mesmo que eu conheci. Parecia mais relaxado com o mundo e com a vida.

— O que aconteceu, Crowley? — Pergunto, levantando-me num pulo. — O que meu irmão aprontou?

— Dean não é mais o mesmo. — Noto que sua voz falha, ele está com medo.

— Claro, ele só voltará a ser o mesmo quando Elizabeth estiver com ele. — Caminho até o frigobar e pego uma garrafa de água.

— Você não está entendendo...

— Onde ele está? — Cass pergunta.

— Desaparecido.

— O quê?! Você deixou meu irmão evaporar do mapa?! — Avanço em Crowley, furiosa. — Espero que, quando ele voltar, ele te mate.

— Quanta braveza. — Crowley sorri. — É por isso que você é a minha favorita.

— Eu sou a favorita de todos. — Pisco para ele.

— Elizabeth está em perigo, não está? — Cass pergunta, e Crowley assente.

Só pode ser brincadeira.

Só pode ser brincadeira

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