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Quatro meses

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Quatro meses. Se passaram quatro meses e eu não consegui fazer porra nenhuma!

No primeiro mês, Sam foi quem se afastou primeiro. Depois de umas três semanas, eu dei um chá de sumiço em todos. Os únicos que permaneceram juntos foram Bobby e Katherine.

A bruxa Macleod disse que não poderia me ajudar, alegando que era magia pesada. Eu cheguei ao meu limite de raiva e saudade.

Chuto a porta da casa dela três vezes seguidas e ela se abre imediatamente. Entro com uma arma em mãos, carregada com balas contra bruxas. Descobri muitas coisas nesses meses. Nunca convivi tanto com demônios; cheguei a falar com uns quatro por dia para tentar encontrar alguma solução.

— O que você está fazendo aqui? — A ruiva apareceu, olhando-me confusa. Aponto a arma para seu coração. — Eu já disse que não ajudarei, não compensa meu tempo.

— Aposto que compensa a sua vida. — Inclino a cabeça para o lado.

— Você é igual ao seu pai. — Gargalhou.

— O que sabe sobre meu pai, vadia? — Puxo a trava de segurança.

— Seu pai é a pessoa mais raivosa que já conheci.

Meu pai raivoso? Fala sério. Na convivência que tive com ele, ele sempre esteve calmo.

Sinto minha barriga doer, olho para aquela maldita bruxa, fervendo de raiva por dentro.

Atiro em seu ombro; ela arregala os olhos e recua, tentando se afastar.

— Você vai me ajudar sim. — Caminho em sua direção. — Eu não vim à toa. — Atiro novamente, mas ela desvia.

— Eu posso te matar em um piscar de olhos, sabia?

— Me mate então! Estou esperando! — Abro meus braços. — Ou... você não pode? — Gargalho. — Está com medo do que pode acontecer?

— Cale-se. — Ela arremessa um vaso de plantas, e eu desvio.

— Eu te dou o livro. — Jogo o livro no chão. — Mas terá que me ajudar.

Ela ficou pensativa enquanto olhava para o livro, um sorriso surgiu em seus lábios.

— Eu quero o livro e você ficará me devendo um favor. — Se aproximou.

— Tudo bem. — Semicerro os olhos e guardo minha arma.

Entrego a lista de coisas que precisavam ser feitas.

— Eu tenho as ervas necessárias para invocar o ceifeiro. — Caminhou até uma prateleira cheia de potes com coisas estranhas dentro.

Afasto alguns móveis para dar mais espaço para o que estávamos prestes a fazer.

— Você sabe os riscos? — Perguntou, se aproximando com algumas coisas em mãos.

Não, eu não sabia.

▰ 𝗖𝗢𝗥𝗥𝗨𝗣𝗧 「⛓️」❪ 𝐃.𝐖 ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora