Elizabeth, uma jovem estudante de enfermagem, tem sua vida destruída quando o demônio Azazel assassina seus pais e marca seu irmãozinho para um propósito sombrio. Ela é salva pelos irmãos Winchester, Sam e Dean, que ela reconhece como amigos de infâ...
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Eu sinto Angeline em cada parte do meu corpo; é uma sensação horrível e angustiante. Ela está na minha mente, eu consigo falar com ela e até mesmo visualizá-la. Olho para Castiel e dou um pequeno sorriso ao perceber que estou conseguindo manter o controle. Angeline cumpriu o trato.
— Você não pode ter feito isso. — Castiel respira profundamente e me olha tristemente. — O que deu em sua cabeça?
— Estou garantindo que Sam não precise fazer nada; ele ficará bem. — Digo. — Minha família ficará bem, as coisas se resolverão.
— Não era dever de vocês salvar o mundo; era dever do Dean, ele não disse a vocês?
— Não disse o quê? — Junto minhas sobrancelhas. — Falando nisso, onde meu irmão e Lizzie estão? Você e aquele anjo insuportável os levaram.
— Precisávamos deles para nos ajudar a retirar informações de Alastair, um demônio.
— Você levou meu irmão para uma sala de tortura? Você tem noção do que ele deve ter passado no inferno com isso?
— Eles estão bem, devem estar em algum hotel por aí. — Castiel se aproxima. — Você precisa expulsar Angeline, não permita que ela tome posse de você.
— É tarde demais, Castiel. — Suspiro. — Família em primeiro lugar.
Um celular começa a vibrar no bolso da minha jaqueta. Pego-o rapidamente e respiro profundamente ao notar que é o celular do papai. Um tal de Adam está ligando; deve ser um caçador.
— Alô? — Falo após atender. — Quem fala?
— John está? — Pergunta.
— Não... — Olho para Castiel. — Ele está muito ocupado.
— Por favor, é urgente — Falava angustiado. — Diga que é Adam, ele sabe quem sou.
Jura? Pensei que não saberia, nem tem o número salvo, né?!
— Não tem como. — Repito.
— Eu preciso de ajuda. — Sua voz soava como um choro.
— John está morto há dois anos, eu sinto muito, mas ele não pode ajudar.
— Eu sou filho dele!
Quando estava prestes a desligar, as palavras dele me impedem de fazer qualquer movimento.
Filho? O quê?...
— Não pode ser. — Digo, rindo.
Castiel me olha confuso, aproximando-se interessado no que poderíamos estar conversando.
— Eu sou Adam Milligan, John é meu pai!
Não. Cala a boca, garoto.
— Eu posso te ajudar; onde gostaria de me encontrar? — Sinto meu coração doer.
