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— Eu te trouxe a um restaurante chique para comermos; deveria pelo menos me agradecer

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— Eu te trouxe a um restaurante chique para comermos; deveria pelo menos me agradecer. — Olho para Lizzie, sentada à minha frente.

— Você me algemou com uma algema que me impede de usar meus poderes. — Ela levanta o pulso preso ao meu.

— Quanto drama. — Abro um sorriso.

— Como você conseguiu essas algemas, Sr. Winchester? — Ela pousa os braços sobre a mesa e me encara.

O olhar dela... tudo me faz voltar a algumas horas atrás, quando usei o anel do Cavaleiro. Cerro o punho, tentando manter a compostura e lutar contra a raiva constante que a marca me provoca. Eu perdi meu filho no mesmo dia que descobri sobre ele. E mais ninguém sabe.

— Talvez eu as estivesse guardando para usar em você, para algo bem prazeroso. — Pisco para ela, vendo uma leve surpresa em seu olhar.

Jamais transaria com Lizzie demônio; estou apenas brincando para testar seus limites e ver quão forte é a luxúria dentro dela. Mas não posso negar que minhas mãos desejam sentir aquela pele lisa e delicada, que fica vermelha com um aperto forte. Minha mente fantasia comigo dentro dela, esquecendo das horas atrás e do quão isso está me afetando.

— Está blefando. — Ela sorri. — Quanto às coisas prazerosas, você jamais ficaria comigo. — Sua mão esquerda se põe sobre a minha, que estava em cima da mesa, e as pontas de suas unhas encontram minha pele. — Você é bobo, por que me negaria? Não gostou do que tivemos? — Um sorriso largo se forma em seus lábios, e ela inclina o corpo sobre a mesa, até seus lábios estarem próximos do meu ouvido. — Não gostou de foder em meio a todos aqueles espelhos?

A cena se repete na minha mente, e sinto meu corpo reagir. Engulo seco, analisando cada detalhe daquela maldita garota enquanto ela se senta; meus olhos fixam-se nos seus peitos, agora endurecidos.

Não é a sua Elizabeth, Dean. Controle-se.

— Não. — Minto, e ela solta uma risada nasal.

— A gente pode repetir; talvez dessa vez seja melhor.

Viro meu pulso preso à algema, e a mão dela se vira rapidamente. Ela faz uma careta ao sentir seu osso ser pressionado contra o metal.

— Pensei que você gostasse de dor; me pareceu bem masoquista. — Sorrio com os olhos. — O que foi, amoleceu?

— Essa droga me faz parecer humana. — Ela examina os pentagramas gravados no metal das algemas. — Meu pai quem lhe deu isso, não foi?

— E se fosse? — Pego minha cerveja, levando-a à boca, e tomo um grande gole.

— Traidor. — Ela murmura. — Sua versão humana é insuportável. Você é tudo em um homem só: uma peste, uma tentação, horrível. — Me esforço para conter a risada. — Você é malvado, gostoso, implicante, faz sexo bom, raivoso...

▰ 𝗖𝗢𝗥𝗥𝗨𝗣𝗧 「⛓️」❪ 𝐃.𝐖 ❫Onde histórias criam vida. Descubra agora