⚠️CAPÍTULO 97 ⚠️

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Alerta de gatilho... ⚠️E$trup0⚠️ as cenas descritas podem desencadear, nojo, ódio , indignação, repulsa ou algo mais sério aos leitores....

Gente, esse capítulo realmente ficou MUITO pesado ( pelo menos para mim), eu sinceramente não recomendo ler se tiver psicológico fraco, eu até pensei em excluir, porém será necessário para entender os motivos da verdadeira Iris....







Todo o corpo da garota tremeu ao ver a figura parada diantes de si. O jovem que a encarava tinha cerca de dezessete ou dezoito anos, cabelos negros e olhos rosas como joias. Ele sorrio maliciosamente enquanto passava o olhar por todo o corpo da garota, que tentou cruzar os braços ao redor de si.

- Lancelot!

A menina gritou com medo e irritação, seus olhos repletos de cautela não deixaram o jovem por um só segundo, observando atentamente seus movimentos. Porém o jovem, o mesmo a quem ela chamou de irmão durante mais de uma década, apenas sorriu com desdém e continuou se aproximando lentamente,  cada passo deixava a garota mais nervosa, a muito percebeu as intenções de jovem, o que a fez se sentir enjoada.

- Não chegue perto de mim! Se você se atreveria a fazer algo, eu... argh...!

Antes que ela pudesse terminar de falar seu corpo foi bruscamente arremessado contra um velho colchão próximo. Com um gemido de dor ela tentou se mover, porém seu corpo estava completamente paralisado, ao se dar conta disso seus olhos se encheram de horror, o medo havia tomado conta de seu corpo e ela podia ouvir seu próprio coração batendo desgovernadamente.

Um tremendo relâmpago ecoou pela noite chuvosa, porém a voz baixa que ouviu em seguida lhe causou mais desespero que o próprio relâmpago.

- Você vai o que, Iris? Contar ao meu pai? Ha, você sabe muito bem que ninguém nesse Ducado se atreve a fazer algo sem o seu consentimento....

- O que...? Não, você está mentindo....

A voz de Iris soou falha, o significado por trás das palavras de Lancelot era óbvio: O Duque o deu permissão para fazer isso. Apesar de entender suas palavras, Iris simplesmente se recusava a acreditar nisso, não podia crer que o homem no qual ela considerou seu pai desde que possa se lembrar faria algo tão repugnante contra ela.

Porém mesmo que não quisesse acreditar, o sorriso no rosto de Lancelot deixava claro que era verdade. Isso a atingiu como uma flecha, a dor que se espalhou por todo o seu ser superou o pavor que sentia do jovem a sua frente, sua cabeça girava descontroladamente enquanto sua visão ficava turva devido as lágrimas que se formavam em seu olhos, sangue escorreu de seus lábios, os quais ela mordia como forma de tentar suprir a dor, porém ela sequer percebeu.

Ao ver o estado deplorável da garota, os olhos de Lancelot brilharam com uma excitação descontrolada, seu olhar lentamente percorreu o corpo paralisado da menina, como ela foi arremessada seu fino vestido havia subido até a altura das coxas, revelando sua pele leitosa e macia. Subindo lentamente o olhar seus olhos pararam nos seios ainda em formação da garota, devido a posição e o fino tecido parecia quase transparente, com isso seu sorriso ficou ainda maior, então ele retirou as próprias roupas e voltou a se aproximar.

Iris, que estava lutando contra sua própria dor não percebeu a perigosa aproximação de Lancelot até que sentisse um peso sobre seu corpo, imediatamente seus olhos se encheram de pavor ao encarar o jovem acima de si, no mesmo momento um relâmpago iluminou o céu, o que a permitiu ver a expressão luxuriosa no rosto do mesmo.

No segundo seguinte a escuridão novamente tomou conta do cômodo, a única coisa que viu foi um par de olhos rosas brilhando com malícia a pouco centímetros de seu rosto, seguido por uma risada baixa, em uma fração de segundo Lancelot aproximou o rosto em direção aos seus seios, a garota sentiu seu estômago revirar e fechou os olhos enquanto gritava com horror

- Lancelot! Seu maldito depravado...somos ir... argh!

Novamente Iris não teve chance de falar antes que um tapa caísse em seu rosto com um som estridente, no mesmo instante a garota sentiu como se seu corpo estivesse sendo cortado por milhares de lâminas, oque a fez soar frio e cerrar os dentes, porém a dor era tanta que ela quis gritar, mas antes que pudesse Lancelot agarrou seu rosto com força, a forçando a encara-lo. Os olhos do mesmo estava repletos de desdém e seu tom com ódio extremo.

- Não se atreva a dizer isso. Eu só tenho uma irmã, e isso nunca mudou, você é apenas uma intrusa.

-....

A garota ficou em silêncio, não porque quis, e sim pelo fato da dor que sentia ser tanta a ponto dela sequer conseguir pronunciar uma palavra. Ao perceber a agonia da menina Lancelote novamente sorriu sadicamente, sua mão livre descendo pela cintura da mesma.

- E agora, farei você entender isso de uma vez por todas....

Após dizer isso a dor no corpo da garota desapareceu como se fosse uma ilusão, então ela novamente falou com desespero, seu coração mais agitado que a a tempestade que caía do lado de fora, lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

- Lancelot, por favor... Não faça isso, eu imploro...!

Porém mesmo diante de sua súplica, o jovem não demostrou sequer um resquício de pena, pelo contrário, aquilo parecia deixá-lo ainda mais animado. Ele afrouxou o aperto no rosto da garota e passou lentamente a mão pelo mesmo.

- Ainda não entendeu? Você pode implorar, chorar ou gritar o quanto quiser, isso apenas aumentará meu desejo.

Com isso ele continuou descendo as mãos pelo corpo da menina. A repulsa e nojo que Iris sentia naquele momento foi o suficiente para fazê-la desejar a morte, porém todo seu corpo está a totalmente paralisado devido a magia de Lancelot, então tudo que pôde fazer foi cerrar os dentes e suportar enquanto tentava conter as lágrimas.

Lancelot simplesmente ignorou qualquer reação de Iris e continuo passando as mãos por todo seu corpo. Para Iris, alguns minutos apreciam ter se convertido em horas, quando ela pensou que não podia piorar, sua roupa foi puxada e rasgada a força, a fazendo engasgar.

- Lancelot! Seu Demônio desg.... argh!

Novamente suas palavras forma interrompidas por um doloroso tapa em seu rosto, Iris sentiu o gosto do sangue em sua boca e olhou com ódio para Lancelot, porém dessa vez ele não parecia irritado, apenas bateu nela por diversão, seus olhos sequer estavam em seu rosto.

Antes que ela tivesse tempo de raciocinar uma dor ainda mais terrível veio do meio de suas pernas, ela gritou dolorosamente ao sentir como se algo a estivesse rasgando por dentro. Lancelot, ao ouvir seu grito sorriu e sequer esperou com que ela se acostumasse antes de começar a se mover de maneira rápida e forte.

- Aaaaahhhh!

Iris gritou descontroladamente com desespero, não ter o controle sobre seu próprio corpo a deixou ainda mais aterrorizada, ela gritou e implorou por ajuda, porém tudo foi em vão, seus gritos foram suprimidos pelos relâmpago do lado de fora.

Mesmo após algumas horas a dor não havia diminuído, pelo contrário, parecia apenas aumentar. Seu corpo estava coberto de mordidas e hematomas, o que mais se destacava era o círculo roxo ao redor de seu pescoço, o qual ocorreu em umas das vezes em que ela perdeu a consciência devido a dor.

Após uma extensa noite de dor e sofrimento os olhos de Iris finalmente se fecharam novamente, porém ela permaneceu acordada, apenas seu corpo não mais tinha forças. Vendo isso Lancelot continuou por mais algum tempo até que estivesse satisfeito, então abruptamente saiu de cima do corpo da garota e se levantou, após se vestir deu um último olhar desdenhoso no corpo de Iris, coberto de marcas e seus vestígios, então sorriu com desprezo e saiu do quarto.

Cerca de duas horas após Lancelot sair as pálpebras da garota lentamente se ergueram, seus olhos estavam vazios e inexpressivos, ela não emitia nem um som ou reação e apenas encarava o teto, como uma boneca.








Continua....



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