Epílogo 🌷

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Maria Clara :

Esses últimos anos tenho aprendido muito, Oliver se tornou outro homem, ele e tão gentil e carinhoso. As crianças se dão tão bem, Heloísa com 10 anos e tão inteligente e educada, Samuel sente um pouco de ciúmes. Mas como eu sempre digo para ele, eu amo igualmente. Heloísa e Samuel tem a mesma idade, diferença e que Heloísa tem 6 meses  na frente do Samuel.

Ismael, nosso filho casula. Um anjo de criança, ele e tão carioso e carismático. Ele e muito sorridente, nunca me deu um pingo de trabalho. E agradeço a Deus pela vida dos meus filhos, tudo que passei no passado foi um ensinamento para minha vida e do Oliver.

A vida me ensinou a dizer a Deus as pessoas que amo sem as tirar do coração. A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser; a abrir minhas janelas para o amor; a não temer o futuro; me ensinou a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenho que lapidar, lhe dando forma da maneira que escolho…

E tudo isso e uma lição de vida, e não me arrependo de nada. Tudo foi necessário para ensinar a ser melhor, porque Deus sempre está trabalhando nossos seus vasos, o que seria de um guerreiro sem suas guerras.

— Mamãe, ele não quer deixar eu brincar.-Ismael falou correndo na minha direção.

— Samuel e Heloísa, já falei para não excluir seu irmão. E para brincar juntos, se não for, vão cada um para seus quartos.

Os três me olharam e sorriram e em seguida saiu correndo para brincar, preciso ir à empresa levar os documentos que Oliver esqueceu.

— Ana, preciso ir até a empresa levar os documentos. Dê uma olhada nas crianças, por favor.-falei ao pegar a pasta e a minha bolsa.

Ela apenas assentiu e depois sai, peço para o motorista da a partida e assim ele obedeceu. Sinto falta da minha mãe Chloe, faz meses que não há vejo.

— Sr.ᵃ Chegamos…-falou me tirar do meu devaneio.

— Obrigado, e não precisar me espera.

Ele assentiu e depois saiu do carro, entrei na empresa e vou direito para sala do Oliver. Aqui quase todos me conhecem, não precisam me a nunciar. Assim que entrei na sala do Oliver, vejo uma moça se sinuando para ele.

Fico observando aquela cena horrível, Oliver concentrado nós papéis a sua frente sem ligar para o que ela está falando, eu entro com tudo fazendo ficar surpresa.

— O que pensa que você e, para entrar assim?-perguntou-me ao me aproximar.

Sorrir para ela…

— Boa tarde, amor, você esqueceu esses documentos.-falei indo até ele e dando-lhe um selinho.

Ignoro a mulher e ele também.

— Oliver, quem é ela?-perguntou.

— Minha esposa, e você já terminou?-perguntou olhando sério para ela.

— Sim…

Ela saiu bufando, eu rir baixinho.

— Salvo por você, mulher chata.

— Por que não pós ela para correr e ficou ouvindo o que ela está falando?

— Ela e filha de uns dos sócios, e não dou a mínima para ela. E também não posso falar com grosseria, se não já viu?-explicou.

— Compreendo. E você já almoçou?-pergunto mudando de assunto.

— Não… Vamos almoçar então?-perguntou se pondo de pé.

A História Que Você não Quis Ler (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora