Maria Clara é uma jovem de 18 anos que lutar pra da o melhor pra sua irmã Maria Luíza de 7 anos. Seus pais morreram em um acidente de carro, deixando as duas completamente sozinhas na vida. Mais Clara e um moça de muita fé, e sabe que nunca estará s...
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"Confessei- te o meu pecado, a minha maldade não enconbri. Disse : Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu , Senhor, perdoaste a culpa do meu pecado." ( Salmos 32. 5)
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Oliver Queen:
Quase disse para Maria Clara ontem que a amo, mas nem precisou eu dizer. Ela já sabia o que eu ia lhe dizer, terminei de me arrumar e dei, mas uma olhada no espelho. Onde Clara está, quando acordei, ela já não estava, mas na cama, soltei o ar que nem percebi segurar e terminei de me arrumar.
Meu celular começou a vibrar no bolso, mas como sei que é a pessoa misteriosa que está me incomodando, então nem olhei. Todos os dias, nesse mesmo horário, me mandam mensagens de acusações, prefiro evitar ver a mensagem agora. Se não, perderei a minha paz e posso tratar alguém mal, até porque ninguém tem culpa pelo que fiz além de mim mesmo.
- Oliver, posso entrar? - Clara falou, batendo na porta.
- Claro que pode, afinal esse também é seu quarto. - Respondi, arrumando minha gravata.
Ela abriu a porta sem falar nada, apenas me olhou e sorriu. Clara, foi até o guarda-roupa, retirou um vestido florido e pegou sua toalha, indo em direção ao banheiro. Mas antes dela entrar, segurei sua mão e a encarei nos olhos. Ela tentou desviar, mas não conseguiu.
- O que está tentando fazer, Oliver? - Ela perguntou, abaixando a cabeça.
- Estou tentando entender você. - Respondi sem soltar sua mão.
Me aproximei, mas ela tentou se afastar, mas não tinha para onde fugir. Começou a carícia, seu rosto, seus olhos encheram de lágrimas. Mas mesmo assim, eu não parei, a culpa é minha por ela se sentir assim, então é minha responsabilidade tirar esse medo dela.
- Oliver, por favor. Não. - Ela respondeu e eu a puxei para um abraço.
Ficamos abraçados por alguns minutos e depois a soltei, eu não sei como contarei a ela e nem por onde começarei.
- Pode parecer estranho, mas eu me preocupo muito com você, Clara. - Falei, soltando-a.
Ela apenas me encarou e não disse nem sequer uma palavra, é muito difícil de entender, Maria Clara. Daria qualquer coisa para saber o que se passa em sua mente.
- Preciso ir tomar banho, tenho muita coisa para resolver hoje. - Ela respondeu por fim.
- Posso te dar um beijo?
- Oliver, não. - Ela respondeu, acabando com toda minha expectativa.
Maria Clara entrou no banheiro e trancou a porta. Peguei minha carteira e a chave do carro e fui para a empresa. Preciso ocupar a mente, se não perder a razão novamente e acabar cometendo outra loucura.
