Maria Clara é uma jovem de 18 anos que lutar pra da o melhor pra sua irmã Maria Luíza de 7 anos. Seus pais morreram em um acidente de carro, deixando as duas completamente sozinhas na vida. Mais Clara e um moça de muita fé, e sabe que nunca estará s...
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O ouro e a prata são provados pelo fogo, mas é o senhor Deus quem mostra o que as pessoas realmente são.( Provérbios 17.3) 🌷
Maria Clara :
Às vezes parece que as lutas nunca irão acabar, todo o dia é um obstáculo diferente. Sinto muita falta dos meus pais, Deus os levou tão cedo. E agora tenho que fazer de tudo para meus avós não tirarem a guarda da minha irmã. Ela é a única família que me restou, nossos avós não ligam muito para mim. Mas já para minha irmã as coisas são bem diferentes, não entendo por que eles me tratam com tanta indiferença.
Até parece que não faço parte da família, mas se caso fosse isso, então eles já deveriam ter me dito. Só que eles não são muito de falar, mas sim de julgar e criticar, são as palavras, mas fácil para sair de suas bocas. Talvez, se não fosse pela promessa que fiz aos meus pais, eu já teria entregado Maria Luiza para eles e ido embora, mas prometi a eles que cuidaria dela.
Lembro-me claramente do que meu pai disse antes de falecer, suas palavras ficaram cravadas na minha mente e até hoje sinto o peso de suas mortes. Às vezes uma agonia e tristeza bate no meu coração, a solidão me acompanha. Não entendo por que me sinto tão sozinha, se tenho Deus em minha vida é minha irmã.
A sabedoria do homem lhe dá paciente; a sua glória está em esquecer ofensas. (Provérbios 19. 11)
A Torre forte é o nome do Senhor; para ela corre o justo e fica seguro. (Provérbios 18.10)
Começa a surgir em minha mente algumas passagens da bíblia que li hoje, mas cedo e de repente meu coração começou a se encher de alegria. Deus é tão maravilhoso, até nesses momentos ele me surpreende com sua alegria.
— Clara? — Ouço alguém me chamar.
— Oi, estou aqui! — respondo no mesmo tom.
— Clara, preciso que você dê uma rápida limpada na frente da casa. Pode fazer isso para mim, por favor? — Diggle perguntou.
— Sim, eu posso.
— Obrigada, agora depressa, por favor, o patrão está quase chegando. — ele falou sem ânimo.
Apenas assenti e larguei o que estava fazendo e vou para frente da casa, observo todos os empregados correndo de um lado para o outro. Parece que chegará o rei aqui, é um corre-corre, deu até medo do patrão.
Terminei de varrer e depois peguei a mangueira para jogar um pouco de água, para abaixar a poeira que se formou ao varrer. Deixo a água bem fraca para não gastar muito, começo a cantar um hino bem baixinho para não atrapalhar ninguém.
Olhei para torneira e observei uma menina mexendo nela, de repente a água ficou tão forte que não consegui segurar a mangueira e quando olhei para frente dei de cara com um homem bem-vestido e com o rosto bem irritado e, ao mesmo tempo, encharcado de água que sem querer o molhei.
