Maria Clara é uma jovem de 18 anos que lutar pra da o melhor pra sua irmã Maria Luíza de 7 anos. Seus pais morreram em um acidente de carro, deixando as duas completamente sozinhas na vida. Mais Clara e um moça de muita fé, e sabe que nunca estará s...
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A noite vai passando e chegando ao seu final; o dia logo alvorecer. Portanto, abandonemos as obras das trevas, e revistamos- nos da armadura da luz. ( Romanos 13. 12) ~~~~~~~🌷~~~~~~~~~~
Oliver Queen :
Não consigo parar de me martirizar pelo que causei a Clara, dentro de mim se abriu uma cratera. Porque fui tão irresponsável assim, como olhar para ela sem me lembrar da noite passada. Me sento na poltrona e começou a bater as pontas dos dedos na minha mesa. Ouço alguém bate na porta, me levanto para atender e quando abrir levei um susto ao vê Maria Clara parada.
— Podemos conversar por um segundo? — Ela pergunta ainda parada na porta.
— Claro, pode entrar e se sentar. — Respondo quase como um sussurro.
Gesticula para ela entrar e assim ela entra, Maria Clara parece estar um pouco melhor, só parece. Me sento e a encaro. Meu coração está disparado, tenho vontade de contar toda a verdade a ela, mas por um lado tenho medo do que podemos nos acontecer.
— Então o que está precisando? — Perguntei com o tom de voz baixa.
— Bem, eu decidi ir passar um tempo na casa da minha tia Elizabeth. Porque não estou com a cabeça onde deveria estar, que seria no trabalho e na custódia da minha irmã. O que me aconteceu ontem, levou uma parte de mim e preciso recolocar minha cabeça no lugar… Então, quero agradecer pelo emprego e também pela paciência que teve comigo. Quero também te pedir perdão se te causei algum problema ou te magoei. E isso, muito obrigado. — Ela respondeu me deixando assustado.
Não acredito que ela vai embora, não, não, ela não pode ir. O que farei agora? Terei que viver com a culpa e medo. Eu não tenho coragem de contar a verdade. A machuquei tanto, que tenho nojo de mim mesmo, só de lembrar das coisas que imaginei no ato.....
— Sr. Queen? — Chamou-me em silêncio.
— Ah, desculpa. — Respondo me arrumando na cadeira. — Você não me causou nenhum problema pelo ao contrário me ajudou muito e caso queira o emprego de volta quando voltar, então ele estará te aguardando.
— Obrigado.
Não queria que as coisas acabassem assim, eu preciso resolver essa situação o mais rápido possível. Só não sei como fazer isso, me levanto e vou até a janela e solto o ar que nem percebia segurar. E ainda por cima tem a Thaís, estou ferrado até o pescoço.
Vejo Clara e Conrado conversando no jardim, o que será que eles conversam? Ah, não é dá minha conta, já tenho problemas demais para resolver. Me sento de volta na poltrona e tento me manter calma, mas não consigo ficar calmo com tudo que está acontecendo. Resolvo ir dá uma volta pelo jardim e toma um ar, preciso arrumar uma maneira para resolver tudo isso.
