36-Enzo Smith

1.5K 118 6
                                    

Acordei no dia seguinte muito bem disposto por sinal, pois mal abri os meus olhos dei de caras com aquela linda mulher a dormir ao meu lado na  cama. A sua respiração era tranquila e suave. A sua beleza era pura, era genuína. Aproximei a minha mão da sua cara e retirei uma mecha dos seus lindos cabelos ruivos da mesma. Sorri quando ela se mexeu e suspirou ainda de olhos fechados. Beijei o seu pescoço fazendo a sua pele arrepiar e notei que ela sorria.

—Pára com isso...—ela falou abrindo os olhos—sabes que eu tenho cócegas.

Ela virou—se de barriga para baixo e afundou a sua cara na almofada. Sorri só de imaginar como seria se eu pudesse possuir aquele seu rabo dos deuses. Peguei no lençol e lentamente afastei—o do seu corpo, exibindo o mesmo todo nu. Que rabo meu deus. Beijei o seu pescoço e então depois desci os meus beijos pelas suas costas fazendo—a dar pequenos suspiros. Sorri. Dei leves mordidas quando cheguei ao seu rabo e alternei as mordidas com beijos.

—Não sabes o quanto eu desejo fazer esse teu rabo meu—sussurrei no seu ouvido.

—És um chato—ela riu virando—se de frente para mim.

—E tu uma pequena provocadora—beijei os seus lábios.

—Tu gostas de mim assim—ela enlaçou as suas mãos à volta do meu pescoço.

—Lá nisso eu tenho de concordar contigo—rimos.

—Tenho uma coisa para te contar—ela olhou para mim.

—O que se passa?

—Amanhã começo a trabalhar como modelo e...

—Humm...pois.

—O que se passa?—ela olhou para mim confusa.

—Não gosto nada da ideia de ter aqueles rafeiros a babarem para cima da minha pequena.

Ela riu.

—Mas sabes que eu só tenho olhos para ti—ela atirou—se para o meu colo—para o meu Alfa lindo e maravilhoso.

—Ai é?!—olhei para ela.

—Apesar de às vezes seres um pouco chato e infantil...—ela riu.

—O mesmo Alfa que te leva à loucura todas as noites, não é mesmo?—beijei o seu pescoço enquanto me levantava com ela nos meus braços.

Ela simplesmente me beijou e, então, eu entrei com ela debaixo do chuveiro, no qual ela logo reclamou quando a água fria entrou em contacto com o seu corpo quente e fogoso.

—Merda...—resmungou.

—Língua afiada...—rimos.

Depois de tomarmos um banho quentinho e, talvez, termos feito amor debaixo do chuveiro, vestimo—nos e depois de arrumarmos o quarto descemos até à sala de jantar onde encontramos os meus pais e a minha irmã já a tomarem o pequeno almoço.

—Bom dia—eu e a minha pequena falamos.

—Bom dia meus queridos—os meus pais responderam.

—Carol preciso de um grande favor teu—a minha mãe olhou para ela.

—Claro Malia—ela sorriu, adoro o seu sorriso.

—A Isa hoje não está a sentir—se muito bem e por esse mesmo motivo hoje tem de ficar em casa e...—ela olhou da filha para a Carol—e eu hoje tenho uma reunião muito importante com o conselho e que não posso mesmo faltar e queria pedir se....

—Não se preocupe Malia—Carol sorriu olhando para a Isa—eu posso ficar com a Isa em casa.

—Obrigada querida—a minha mãe sorriu com carinho.

—Carol hoje podes ler—me uma história​?—Isa olhou para Carol com os seus olhinhos brilhantes.

—Claro meu amor—Carol assentiu sorrindo—mas tens de me prometer que vais ficar boa num instante.

—Eu prometo Carol, eu prometo—todos sorrimos com a conversa das duas.

Olhei para a minha pequena provocadora e imaginei por uns breves segundos como seria ela ter um bebé, como seria ela ser mãe. Não tenho dúvidas que ela seria uma boa mãe. Saí dos meus pensamentos quando o meu telemóvel tocou no meu bolso do casaco. Olhei para a tela do mesmo e vi que era o número da minha mãe​, Mariana.

#chamada on#

—Bom dia—falei sorridente.

—Mano—reconheci a voz do meu irmão.

—O que se passa meu maluco?—senti o meu irmão nervoso do outro lado.

—A mamã....ela...ela não acorda...—ele chorava e o meu coração parou nesse momento.

—Eu vou já para aí Edu—levantei—me da mesa—vai ficar tudo bem.

#chamada off#

—O que se passa?—Carol perguntou preocupada.

—Eu agora não posso falar, eu tenho de ir—falei já saindo de casa.

Acho que neste momento se a polícia me estivesse a ver já me tinha multado umas cinquenta vezes depois de infringir quase todas as regras da estrada. Por fim cheguei a casa de Mariana e logo entrei encontrando a casa vazia. Subi para o andar de cima e encontrei uma porta aberta e logo entrei encontrando o meu irmão abraçado ao corpo imóvel da mãe.

Aquela imagem partiu o meu coração​, não só por me doer a mim, mas também por saber o quanto o meu irmão está a sofrer.

Em pequenos passos aproximei—me dele que logo me olhou e agarrou—se ao meu pescoço a chorar.

—A mamã vai acordar não é mano?—os seus olhinhos estavam vermelhos.

Fechei os meus olhos e agarrei no meu irmão com força permitindo assim que as minhas lágrimas caíssem também pelo meu rosto.

(...)

Neste momento encontrava—me a colocar algumas roupas do meu irmão dentro de uma pequena mochila, enquanto ele se limitava a estar sentado na beira da cama com a cabeça baixa e os seus olhinhos marejados.

Eu já tinha tratado de tudo para o seu funeral, que seria amanhã e, sinceramente​, eu acho que também não estava preparado para isto.

—Já tenho as coisas preparadas—sentei—me ao seu lado.

—Podemos ficar aqui só mais um pouquinho?—ele falou sem me olhar.

—Claro—assenti—podemos ficar aqui o tempo que quiseres.

💜💜💜

Olá olá pessoas lindas do meu coração. Tudo bem com você? Ainda bem.

O que é que acharam deste capítulo? Muito doloroso, né?

O que acham que vai acontecer a seguir? Palpites? Não?

Até ao próximo capítulo.

Kiss 💜

Coração De LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora