Assim que estacionei o carro no pátio de sua casa, saltei para fora do mesmo e fui abrir a sua porta, na qual ela saltou para fora do carro e sorriu passando por mim para abrir a porta de sua casa. Enquanto ela fazia isso e eu fechava a porta do carro eu olhei para a minha perdição, o seu rabo.
-Enzo?!-saí dos meus pensamentos quando ouvi a sua voz.
-Hummm?-olhei para ela.
-Vais entrar ou queres ganhar raízes aí?-ela riu entrando em sua casa.
Eu rapidamente a segui fechando a porta de sua casa e agarrei-a por trás beijando o seu pescoço.
-Pára Enzo-ela riu tentando se soltar dos meus braços.
-Oh vá lá Carol-rodei-a para que ela ficasse virada de frente para mim-não te faças de difícil.
-Eu não me estou a fazer de difícil-ela revirou os olhos-eu vou só tomar um banho e já volto.
-Eu posso ir contigo-agarrei no seu braço puxando-a para mim e beijando os seus doces lábios.
-Obrigada pelo esforço, mas não é preciso-ela bateu no meu ombro e subiu as escadas.
Esta mulher dá comigo em maluco definitivamente. Ela é tão linda e maravilhosa e eu, eu abandonei-a e deixei-a escapar por entre os meus dedos tão facilmente. Ela é tudo para mim, uma das pessoas mais importantes que eu tenho na minha vida.
Eu não consegui esperar mais por ela ali, por isso resolvi subir e ir ter com ela. Quando encontrei o seu quarto entrei no mesmo e o seu doce perfume entrou-me pelas narinas fazendo-me ir às estrelas e voltar. Eu sentei-me na beira da sua cama e fiquei à sua espera até que reparei numa fotografia que ela tinha em cima da sua mesinha de cabeceira. Era a mesma fotografia que eu tinha na minha mesinha de cabeceira, o dia do nascimento das nossas filhas. Carol estava a pegar nas nossas bebés com um grande sorriso apesar dos acontecimentos. Sorri ao me lembrar desse maravilhoso dia.
Saí dos meus pensamentos quando ouvi uma porta abrir e um delicioso cheirinho me invadir, quando levantei a minha cabeça e a encontrei eu abri um grande sorriso ao vê-la dentro daquela sua camisa de dormir minúscula.
-Parece que encontraste o meu quarto-ela cruzou os braços.
-Eu encontro sempre tudo, principalmente quando tem haver contigo-enlacei-a pela cintura.
-Pois...-ela levantou uma sobrancelha-podemos ir dormir? Estou cansada.
-Não estás à espera que eu durma de roupa, né?-olhei para ela.
-Isso resolve-se-ela sorriu.
Ela tirou o meu casaco e de seguida começou a desapertar a minha camisa e eu segui todos os seus passos com os meus olhos. Ela era tão linda.
-Melhor?-ela olhou para mim sentado-se na cama.
-Ainda falta as calças-ambos olhamos para as minhas calças e depois nos olhos um do outro.
Ela revirou os olhos sorrindo ao mesmo tempo que se cobria, ou seja, eu teria de tirar as minhas calças e fiz isso e enfiei-me debaixo dos cobertores ao seu lado puxando-a para junto do meu corpo. Rocei o meu nariz no dela e beijei o mesmo apertando-a entre os meus braços.
-Quero que sejas minha Carol-olhei nos seus olhos.
-Mas eu já sou tua-ela olhou para mim.
-Quero fazer-te minha outra vez Carol-vi a sua cara um pouco assustada.
Ficamos uns segundos a olhar nos olhos um do outro até que ela deitou a sua cabeça no meu peito e poucos minutos depois senti a sua respiração mais calma, ou seja, ela tinha adormecido nos meus braços. Sorri ao vê-la assim tão minha outra vez.
Era de madrugada quando ouvi um barulho vindo do andar de baixo. Afastei o corpo de Carol de cima de mim e vesti as minhas calças e calcei-me. De seguida saí do quarto e desci até ao andar de baixo que estava escuro quando senti uma forte pancada na minha cabeça.
-Merda...-coloquei a mão onde sentia a dor e olhei ao meu redor.
Apalpei as paredes numa tentativa de encontrar o interruptor e quando o encontrei o meu sangue ferveu naquela hora.
-O que estás aqui a fazer?-olhei para aquele bastardo-como entraste aqui?-olhei para Dionísio, aquele homem a quem Carol matou os seus dois irmãos para salvar Isa.
-És um Alfa tão ingénuo-ele riu alto-achavas mesmo que eu não ía descobrir que voltaste para a tua Luna? És mesmo um fraco para teres de andar atrás de uma fêmea, elas é que andam atrás dos machos.
-O que eu faço ou deixo de fazer não te diz respeito-fechei os meus punhos-eu nunca devia de ter concordado com uma coisa daquelas.
-Ou era isso ou era perderes as tuas ruivinhas-ele riu malicioso-e bem, tu não ias querer uma coisa dessas, né?!
-Não te atrevas a tocar nelas com um dedo que seja-agarrei-o pelos colarinhos e encostei-o à parede-não fazes ideia com quem te estás a meter.
-Não...-ele negou-tu é que não sabes com quem te estás a meter.
-Enzo?!-saí dos meus pensamentos quando ouvi a voz da minha Carol.
-Sai daqui Carol-afastei-a daquele rafeiro.
-Enzo o que se passa?-ela olhou para mim assustada.
-O que se passa minha querida é que o teu Alfa vai ter de te abandonar-ele riu.
Olhei para Carol e vi o seu peito subir e descer muito depressa como se ela tivesse percorrido uma maratona, de seguida uma lágrima rolou pelo seu rosto.
-Enzo?!-ela olhou-me nos olhos-isso não é verdade, pois não?
-Claro que não ruivinha-eu agarrei na sua mão e apertei-a-vai ficar tudo bem eu prometo.
-Não prometas nada que não vais cumprir.
Eu afastei Carol para longe de mim e atirei-me para cima daquele otário. Eu acertei-lhe com um murro no meio do nariz e outro no estômago.
-Não vou deixar que toques na minha família-falei nervoso.
Só tive tempo de acabar a minha frase quando ele se colocou em cima de mim e começou a depositar murros em mim.
-Por favor parem-ouvi a minha ruivinha chorar.
-O teu Alfa tem de aprender uma lição primeiro-ele riu malicioso.
Senti aquele rafeiro sair de cima de mim e só parar na parede ao lado, eu logo olhei para a minha ruivinha que estava assustada. A minha visão estava turva e eu só via imagens quase como borrões. Vi aquele otário aproximar-se da minha Luna e bater-lhe e em seguida magoa-la. Eu ainda meio que cambaleando levantei-me e agarrei-o pelo pescoço e levantei-o no ar.
-Eu só te aviso uma vez-olhei nos seus olhos-afasta-te da minha família.
Arrastei-o até à porta e atirei-o para o lado de fora fazendo-me cair.
-Isto não vai ficar assim-ele disse todo chateado e correu dali para fora.
Fechei a porta atrás de mim e escorreguei encostado a ela até ficar sentado no chão e comecei a chorar.
Levantei a cabeça assim que senti os braços da minha ruivinha à minha volta também a chorar. Abracei-a e encostei a minha cabeça no seu peito reparando que o mesmo estava a sangrar e foi quando vi três grandes arranhões no mesmo.
Eu se apanho aquele rafeiro eu desfaço-o.
Ficamos ali uns segundos agarrados um ao outro ouvindo só as nossas respirações aceleradas e os nossos corações descompassados.
♥♥♥
Olá olá pessoas lindas do meu coração. Tudo bem com vocês? Ainda bem.
O que acharam deste capítulo? A partir deste capítulo as coisas vão começar a aquecer para o lado do nosso casalinho, por isso preparem os vossos corações.
Espero que tenham gostado.
Votem e comentem.
Até ao próximo capítulo.
Kiss ♥
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Coração De Lobo
WerewolfCaroline Gonzalez, uma jovem mulher de apenas 20 anos ruiva e de olhos castanhos. Uma mulher cheia de luz, determinada, divertida e sorridente. Ela seria uma ótima Design de Interiores se o destino não desse uma reviravolta de 360 graus e não a fize...