62-Enzo Smith

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Assim que estacionei o carro no pátio de sua casa, saltei para fora do mesmo e fui abrir a sua porta, na qual ela saltou para fora do carro e sorriu passando por mim para abrir a porta de sua casa. Enquanto ela fazia isso e eu fechava a porta do carro eu olhei para a minha perdição, o seu rabo.

-Enzo?!-saí dos meus pensamentos quando ouvi a sua voz.

-Hummm?-olhei para ela.

-Vais entrar ou queres ganhar raízes aí?-ela riu entrando em sua casa.

Eu rapidamente a segui fechando a porta de sua casa e agarrei-a por trás beijando o seu pescoço.

-Pára Enzo-ela riu tentando se soltar dos meus braços.

-Oh vá lá Carol-rodei-a para que ela ficasse virada de frente para mim-não te faças de difícil.

-Eu não me estou a fazer de difícil-ela revirou os olhos-eu vou só tomar um banho e já volto.

-Eu posso ir contigo-agarrei no seu braço puxando-a para mim e beijando os seus doces lábios.

-Obrigada pelo esforço, mas não é preciso-ela bateu no meu ombro e subiu as escadas.

Esta mulher dá comigo em maluco definitivamente. Ela é tão linda e maravilhosa e eu, eu abandonei-a e deixei-a escapar por entre os meus dedos tão facilmente. Ela é tudo para mim, uma das pessoas mais importantes que eu tenho na minha vida.

Eu não consegui esperar mais por ela ali, por isso resolvi subir e ir ter com ela. Quando encontrei o seu quarto entrei no mesmo e o seu doce perfume entrou-me pelas narinas fazendo-me ir às estrelas e voltar. Eu sentei-me na beira da sua cama e fiquei à sua espera até que reparei numa fotografia que ela tinha em cima da sua mesinha de cabeceira. Era a mesma fotografia que eu tinha na minha mesinha de cabeceira, o dia do nascimento das nossas filhas. Carol estava a pegar nas nossas bebés com um grande sorriso apesar dos acontecimentos. Sorri ao me lembrar desse maravilhoso dia.

Saí dos meus pensamentos quando ouvi uma porta abrir e um delicioso cheirinho me invadir, quando levantei a minha cabeça e a encontrei eu abri um grande sorriso ao vê-la dentro daquela sua camisa de dormir minúscula.

-Parece que encontraste o meu quarto-ela cruzou os braços.

-Eu encontro sempre tudo, principalmente quando tem haver contigo-enlacei-a pela cintura.

-Pois...-ela levantou uma sobrancelha-podemos ir dormir? Estou cansada.

-Não estás à espera que eu durma de roupa, né?-olhei para ela.

-Isso resolve-se-ela sorriu.

Ela tirou o meu casaco e de seguida começou a desapertar a minha camisa e eu segui todos os seus passos com os meus olhos. Ela era tão linda.

-Melhor?-ela olhou para mim sentado-se na cama.

-Ainda falta as calças-ambos olhamos para as minhas calças e depois nos olhos um do outro.

Ela revirou os olhos sorrindo ao mesmo tempo que se cobria, ou seja, eu teria de tirar as minhas calças e fiz isso e enfiei-me debaixo dos cobertores ao seu lado puxando-a para junto do meu corpo. Rocei o meu nariz no dela e beijei o mesmo apertando-a entre os meus braços.

-Quero que sejas minha Carol-olhei nos seus olhos.

-Mas eu já sou tua-ela olhou para mim.

-Quero fazer-te minha outra vez Carol-vi a sua cara um pouco assustada.

Ficamos uns segundos a olhar nos olhos um do outro até que ela deitou a sua cabeça no meu peito e poucos minutos depois senti a sua respiração mais calma, ou seja, ela tinha adormecido nos meus braços. Sorri ao vê-la assim tão minha outra vez.

Era de madrugada quando ouvi um barulho vindo do andar de baixo. Afastei o corpo de Carol de cima de mim e vesti as minhas calças e calcei-me. De seguida saí do quarto e desci até ao andar de baixo que estava escuro quando senti uma forte pancada na minha cabeça.

-Merda...-coloquei a mão onde sentia a dor e olhei ao meu redor.

Apalpei as paredes numa tentativa de encontrar o interruptor e quando o encontrei o meu sangue ferveu naquela hora.

-O que estás aqui a fazer?-olhei para aquele bastardo-como entraste aqui?-olhei para Dionísio, aquele homem a quem Carol matou os seus dois irmãos para salvar Isa.

-És um Alfa tão ingénuo-ele riu alto-achavas mesmo que eu não ía descobrir que voltaste para a tua Luna? És mesmo um fraco para teres de andar atrás de uma fêmea, elas é que andam atrás dos machos.

-O que eu faço ou deixo de fazer não te diz respeito-fechei os meus punhos-eu nunca devia de ter concordado com uma coisa daquelas.

-Ou era isso ou era perderes as tuas ruivinhas-ele riu malicioso-e bem, tu não ias querer uma coisa dessas, né?!

-Não te atrevas a tocar nelas com um dedo que seja-agarrei-o pelos colarinhos e encostei-o à parede-não fazes ideia com quem te estás a meter.

-Não...-ele negou-tu é que não sabes com quem te estás a meter.

-Enzo?!-saí dos meus pensamentos quando ouvi a voz da minha Carol.

-Sai daqui Carol-afastei-a daquele rafeiro.

-Enzo o que se passa?-ela olhou para mim assustada.

-O que se passa minha querida é que o teu Alfa vai ter de te abandonar-ele riu.

Olhei para Carol e vi o seu peito subir e descer muito depressa como se ela tivesse percorrido uma maratona, de seguida uma lágrima rolou pelo seu rosto.

-Enzo?!-ela olhou-me nos olhos-isso não é verdade, pois não?

-Claro que não ruivinha-eu agarrei na sua mão e apertei-a-vai ficar tudo bem eu prometo.

-Não prometas nada que não vais cumprir.

Eu afastei Carol para longe de mim e atirei-me para cima daquele otário. Eu acertei-lhe com um murro no meio do nariz e outro no estômago.

-Não vou deixar que toques na minha família-falei nervoso.

Só tive tempo de acabar a minha frase quando ele se colocou em cima de mim e começou a depositar murros em mim.

-Por favor parem-ouvi a minha ruivinha chorar.

-O teu Alfa tem de aprender uma lição primeiro-ele riu malicioso.

Senti aquele rafeiro sair de cima de mim e só parar na parede ao lado, eu logo olhei para a minha ruivinha que estava assustada. A minha visão estava turva e eu só via imagens quase como borrões. Vi aquele otário aproximar-se da minha Luna e bater-lhe e em seguida magoa-la. Eu ainda meio que cambaleando levantei-me e agarrei-o pelo pescoço e levantei-o no ar.

-Eu só te aviso uma vez-olhei nos seus olhos-afasta-te da minha família.

Arrastei-o até à porta e atirei-o para o lado de fora fazendo-me cair.

-Isto não vai ficar assim-ele disse todo chateado e correu dali para fora.

Fechei a porta atrás de mim e escorreguei encostado a ela até ficar sentado no chão e comecei a chorar.

Levantei a cabeça assim que senti os braços da minha ruivinha à minha volta também a chorar. Abracei-a e encostei a minha cabeça no seu peito reparando que o mesmo estava a sangrar e foi quando vi  três grandes arranhões no mesmo.

Eu se apanho aquele rafeiro eu desfaço-o.

Ficamos ali uns segundos agarrados um ao outro ouvindo só as nossas respirações aceleradas e os nossos corações descompassados.

♥♥♥

Olá olá pessoas lindas do meu coração. Tudo bem com vocês? Ainda bem.

O que acharam deste capítulo? A partir deste capítulo as coisas vão começar a aquecer para o lado do nosso casalinho, por isso preparem os vossos corações.

Espero que tenham gostado.

Votem e comentem.

Até ao próximo capítulo.

Kiss ♥

Coração De LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora