67-Caroline Gonzalez

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Depois de um banho rápido coloquei o meu vestido e quando olhei para a cama vi o meu Alfa a apertar os botões da sua camisa. Sorri com aquela sua imagem.

-Gostas do que vês?-ele sorriu enquanto falava.

-Hummm não sei-encolhi os ombros sentando-me ao seu lado-há algum motivo para eu não gostar?-sorri enquanto calçava os meus saltos.

-Claro que não-ele agarrou-me colando o meu corpo ao seu e beijando-me o pescoço logo de seguida-estás cada vez mais apetitosa ruivinha.

-Enzo...-ofeguei com o seu toque.

-Adoro ouvir os teus gemidos-ele sorriu fazendo-me sorrir também.

-Parvo-dei-lhe uma palmada no ombro-é melhor descermos, as miúdas já devem de estar preocupadas.

-Estás em boas mãos-ele abraçou-me enquanto saímos do quarto.

Beijei os seus lábios sentindo as suas mãos no meu rabo e sorri entre o beijo.

Eu amo este homem do fundo do meu coração. Fazer amor com ele depois de tantos anos é como se voltasse a ter vinte anos. Eu quando estava nos seus braços eu sentia-me protegida e segura, mais confiante.

Enzo agarrou nos meus cabelos e comeu a minha boca invadindo-a com a sua língua e eu deixei sem pudor algum, eu gostava quando ele fazia isso.

-Mamã?! Papá?!-afastamo-nos um do outro quando ouvimos as vozes das nossas filhas atrás de nós.

-Filhas?!-eu e Enzo olhamos para ambas ruborizados com o sucedido.

-O que estiveram a fazer durante tanto tempo cá em cima?-Constança perguntou.

Eu e Enzo olhamos um para o outro e eu senti as minhas bochechas queimarem de tanta vergonha.

-Eu e a mamã estivemos a conversar-Enzo falou e eu olhei para ele.

De tantas desculpas ele teve que inventar uma daquelas tão sem sentido?

-Pois conversar...-Carolina falou-imagino...

Ficou um silêncio entre nós até que ouvimos o choro de Dinis.

-É melhor ir ver como ele está-falei já me encaminhando para o quarto onde ele se encontrava.

-Claro, agora já nem queres saber de mais nada, a não ser desse bebé-eu ouvi Carolina dizer e eu senti-me triste por ela ainda estar magoada pelo meu passado e o do pai.

Entrei no quarto deixando a porta aberta e encontrei o pequeno Dinis sentado no meio da cama. Eu sorri assim que ele parou o seu choro quando me viu.

-Olá meu amor-peguei nele ao colo e ele bateu palminhas-vejo que acordaste bem disposto.

Ele começou a fazer uns barulhinhos com a boca como se quisesse dizer alguma coisa e eu ri com as suas tentativas falhas de falar.

-Meu maluco-beijei a sua bochecha gordinha.

-Ma...-ele disse.

Eu olhei para ele incrédula, ele estava prestes a dizer uma palavra, meu Deus.

-Ma....ma....ma....ma....-ele batia palminhas enquanto palrreava.

-Oh meu deus-fiquei emocionada.

-Mamã...-ele olhou para mim rindo e batendo palmas-mamã...

Ele ria sempre que dizia a palavra, achava piada e voltava a repetir a mesma palavra vezes sem conta.

-Mamã...-ele riu outra vez.

Eu ri com ele da sua alegria em relação à sua nova descoberta.

(...)

Coração De LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora