-Como estás meu amor?!-olhei para a minha ruivinha que acabara de tomar um banho.
-Melhor-ela assentiu sentando-se no meu colo.
Senti o contacto do seu corpo com o meu e coloquei-me em alerta quando me apercebi que ela só usava aquele roupão e mais nada por baixo dele.
-E tu como estás meu amor?-ela levantou o meu queixo vendo os meus machucados.
-Agora que tu e as nossas filhas estão em segurança, estou muito melhor-beijei os seus doces lábios e sorri quando ela enlaçou o meu pescoço.
Saímos da nossa bolha do amor quando ouvimos alguém bater à porta.
Sorrimos.
-Entre-eu falei.
-Desculpem-a minha mãe sorriu-não vós queria incomodar, só vim dizer que o jantar está pronto.
-Nós já descemos mãe-falei sorrindo.
-Estamos à vossa espera meus queridos-ela piscou o olho e saiu sorrindo.
Eu olhei para a minha ruivinha e sorri ao vê-la feliz e ao meu lado. Ela e as minhas filhas são tudo o que eu poderia pedir de melhor na minha vida, não sei o que seria de mim se algo ou alguém lhes fizesse algo. Elas são realmente a minha vida e para eu viver eu preciso que elas estejam bem, realmente bem.
-É melhor descermos-saí dos meus pensamentos quando a minha ruivinha me beijou.
-É melhor ruivinha-sorri dando-lhe a mão e descemos assim, juntos.
Quando chegamos à sala de jantar as miúdas vieram na nossa direção e abraçaram a mãe que logo retribuiu aos abraços das filhas.
-Isso eram tudo saudades?-Carol sorriu beijando a testa de cada filha.
-Ficamos com medo de te perder-Constança falou.
-De perder a nossa mãe-continuou Carolina.
-Eu também tive muito medo de vos perder...-Carol abraçou outra vez as filhas e as três dirigiram-se até à mesa para jantar-mas agora está tudo bem, sim?
-Sim-ambas responderam.
Sentei-me à mesa com a minha família e sorri quando vi a minha ruivinha falar com a minha mãe, aquelas duas quando se juntam parecem que já não se vêem à uma eternidade, pois têm sempre muitas novidades para conversarem uma com a outra.
Eu e o meu pai olhamos um para o outro e sorrimos cúmplices, ele também estava a pensar no mesmo que eu, ele sabia o quanto elas as duas gostavam uma da outra, quase como mãe e filha.
-Mamã?!-toda a atenção foi parar à Constança.
-O que se passa meu amor?-Carol sorriu encostando-se para trás na cadeira.
-Tu e avó dão-se tão bem...-Constança olhou para as duas.
-E o que tem?-a minha mãe olhou para a sua neta.
-É que todas as outras Lunas-continuou Carolina-sempre se davam mal com as antigas Lunas.
-O que a Carolina quer dizer é que como tu avó eras a antiga Luna e tu mãe como és a nova Luna se fossem as outras Lunas davam-se mal porque não gostavam uma da outra pois tinham ciúmes uma da outra...
-Mas com vocês é diferente, é totalmente o contrário...-Carolina falou olhando para a mãe e a avó-vocês dão-se muito bem, quase como mãe e filha, estão a ver?
A minha ruivinha e a minha mãe olharam uma para a outra e sorriram.
-Eu sempre tratei a vossa mãe como uma filha-a minha mãe olhou para Carol sorrindo-eu soube que a vossa mãe seria uma ótima Luna e uma boa menina desde a primeira vez que a vi.
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Coração De Lobo
WerewolfCaroline Gonzalez, uma jovem mulher de apenas 20 anos ruiva e de olhos castanhos. Uma mulher cheia de luz, determinada, divertida e sorridente. Ela seria uma ótima Design de Interiores se o destino não desse uma reviravolta de 360 graus e não a fize...