Louis vulgo Logan. (Foto na mídia)
Logan narrando.Geral da comunidade colou no churras, mostrei a Laysa pra todos, ela tava sendo simpática, o que me deixou bem surpreso pois achei que ela trataria todos mal, mas a Larissa sempre educou bem a menina e meu peito se enchia de felicidade em poder finalmente está ao lado da minha cria.
— Tua cria é bonita, hein... cuidado com os moleques. — Souza diz.
Souza era um amigo velha guarda meu, cara mó gente boa.
— Tamo tudo de olho, meu mano. Já passei a visão pra todos esses moleques, mexeu com a minha cria, vai levar bala. — Falo e a Laysa me olha com aquela cara de que queria sair dali do meio.
— É isso aí meu mano. — Souza faz toque de mão comigo.
— Tio Logan, vou roubar a Lay do sr. — A filha do Kekel chega e eu só afirmo com a cabeça.
Troco umas idéia com o Souza e depois o Kekel se chega com nós, Souza era dono de som automotivo e nós tava precisando de um pra tocar no projeto social que as mulheres do centro comunitário iriam fazer.
O bagulho era tenso, mas na hora de ajudar a comunidade eu tava sempre aqui, sempre ajudei quem precisa, no meu morro ninguém vai passar fome, só tinha trabalhador aqui, alguns vermes e uns vagabundos, mas nada que minha equipe não resolvesse.
— Patrão, o Lúcifer passou o rádio que quer falar urgente com o senhor. — Galinha, um dos meus soldados chegou e eu tinha que ir ver o que o Lúcifer queria.
— Dá licença aí, meus irmãos. Tenho um b.o mil grau pra resolver e já volto. — Falo e saio pegando meu telefone e descendo pra sair do barulho.
— fala tu Lúcifer, qual foi do bagulho?
— fala chefe, passei o cara lá. Mas pow, o cara tinha uma filha, não vou deixar a menor sozinha.
— Puta que pariu, Lúcifer. Por que o menor não disse dessa criança pra mim?
— Pois é Chefe, vou deixar a bebê sozinha não. Tô com ela na pracinha, sei nem pra onde levar a menina.
— faz o seguinte, trás a de menor pra cá, amanhã nós resolve isso.
— Já é meu chefe, tranquilidade.
— Fechou.Desligo o celular e assim que vou subir a laje a Samantha me para e me puxa pela gola, a gente já desenrolava a um tempo, como vivo na boca era difícil de nós se ver.
— Tô sabendo que tua filha veio pro morro, tu deve tá só felicidade, né? —Ela diz rindo.
— Minha cria finalmente tá comigo, tô mó feliz. — Falo olhando pro decote que ela usava.
— Tava com saudades — Ela diz e morde o lábio.
— Tava, é? — Enfio a mão por trás e puxo os cabelos da nuca dela.
— Tua pegada me deixa louca. — Ela diz rindo e beija minha boca.
Ninguém conhecia esse morro como eu, atrás da escada onde dava na minha laje tinha um canto escuro e quem passasse por perto nem percebia que havia um espaço lá ou que tinha alguém lá.
— Vem comigo, amor. — Aperto a bunda da danada e ela pega na minha mão.
Pego ela com vontade e ela chega a implorar pra que eu comesse ela ali mesmo, mas eu ia deixar isso só pra depois.
— Bora subir, a noite tá apenas começando. — Falo limpando minha boca que tava suja de batom.
— Vamos dormir juntos hoje? — Ela diz e eu só rio.
— Vem, bora curtir. — Ajudo ela a subir as escadas, pois tava com um salto imenso.
Assim que chego lá em cima vejo uma cena que eu fiquei até impressionado, Lay tava dançando pagode junto com a Kessi, a fiel do Souza e umas moças amiga da Kessilly.
— Tua cria dança bem hein, a loira arrasa no samba. — Samantha fala rindo.
— Nem eu sabia disso. — Digo rindo todo besta.
Era bom ver que a Laysa tava curtindo, fiz isso aqui pra ela e ver ela dançando um pagode deu até uma lágrima no meu olho. Finalmente tinha minha filha junto de mim... eu poderia morrer hoje mesmo, que morreria feliz.
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Foi K.O
Teen Fiction+18 || Laysa sempre soube que seu pai comandava um morro, mas nunca aceitou essa realidade. Morava com sua mãe, em um bairro nobre e sempre teve tudo oque queria, escolas particulares e roupas caras, mas em uma troca de tiros entre policiais e ladrõ...