Arthur narrando
Confesso que nunca deixei de gostar da loirinha, mas já que ela não me dava condição, o que me sobrava era as minas do morro que por sinal caiam aos meus pés, depois do aniversário do tio Logan, levei Jéssica uma mina que morava perto dá boca do Piá pro motel, comi ela de todas as formas possíveis e só lembro de acordar agora 12:00 algemado na cama e nu.
— Jéssica amorzinho, me solta aqui... —Falo olhando pra um lado e pro outro.
Não achei ela e olhei para o chão e sua roupa não estava lá e nem a minha.
— Vagabunda — Gritei estressado e tentei pegar o celular, mas a algema não permitia.
Depois de quase meia hora eu finalmente consegui pegar o telefone e a missão mais difícil era ligar para alguém, então abri a galeria de contatos e o primeiro era o contato dá Lay, não tive opção então liguei.
— Laysa, pelo amor de deus.
— Arthur?
— Laysa vem me tirar daqui ela me algemou.
— Ela quem Arthur? Fala sério...
— A Jéssica, eu tô num motel algemado, Laysa.Como eu esperava, Laysa riu muito e depois de um bom tempo rindo que ela pediu o endereço de onde eu estava e o número do quarto, passei tudo pra ela e tentei tirar o lençol dá cama pra me embrulhar já que eu estava nu, mas nem isso eu consegui.
— Caralho Arthur, tu poderia dizer que tava nu, né? — Lay chega e vira a cara.
— Confessa que a visão te agrada. — Falo provocando.
— Quer ver que eu te largo aqui sozinho e nu. — Ela diz.
— Desculpa, desculpa layzinha. — Falo implorando para que ela não fosse embora.
— Cadê a chave disso? — Laysa diz procurando ao redor do quarto.
— Eu não sei Lay, a gente transou e depois eu acordei aqui. — Digo e ela me olha e revira os olhos.
Laysa procura o quarto todo e finalmente consegue achar, joga a chave pra mim e eu abro a algema.
— Eu não sei o que seria de mim sem você, mulher maravilha. — Falo indo até ela.
— Agora vai vestir roupa Arthur e não se atreve a me abraçar nu. — Ela fala dando as costas e me entregando um par de roupas.
Beijo a bochecha dela e ela me bate, saio correndo e me visto logo, pago o motel que deu uma fortuna, eu tinha vindo de táxi e fez bem a Lay ter vindo de carro e que carro, com certeza ela tinha alugado ou comprado um.
— Velho, se eu vejo a Jéssica, eu mato aquela vagabunda, ela levou minha corda de ouro e meu anel, aquilo tá avaliado em 10 mil conto. — Eu digo olhando no espelho do celular dá Lay que estava no carro.
— Tá afim de comer? — Ela diz prestando atenção no trânsito e eu afirmo.
Lay mete a marcha e em seguida a ré e volta com tudo, passamos pela entrada/saída do morro e o Santos estava lá com uns caras, ela abaixou o vidro do carro e eles só fizeram um sinal com a mão, afinal era a filha do patrão.
— Vai me levar em restaurante chic vestido assim e descalço? — Falo rindo.
— A gente vai primeiro comprar uma sandália e depois comprar a bobs inteira pra Carlinha. — Lay diz com um sorriso bobo no rosto.
Era lindo demais como a Lay tinha se apegado e amado tanto a Carla mesmo sem saber que ela não era sua filha de sangue.
— Você curte muito aquela menor né? — Pergunto a ela enquanto o sinal fechava.
— Eu amo ela como se ela fosse minha. — Ela me olha com os olhos brilhando.
— Ela é tua Laysa, é tua... — Eu passo a mão nos seus cabelos.
Laysa fecha os olhos e eu aproximo meu lábios dos dela e um carro buzina atrás dá gente e eu xingo ele mentalmente.
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Foi K.O
Teen Fiction+18 || Laysa sempre soube que seu pai comandava um morro, mas nunca aceitou essa realidade. Morava com sua mãe, em um bairro nobre e sempre teve tudo oque queria, escolas particulares e roupas caras, mas em uma troca de tiros entre policiais e ladrõ...