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Laysa narrando

Minha relação com o Luciano estava indo muito bem, o que era de se estranhar, quando a esmola é demais o santo desconfia, já dizia o ditado. Todos os dias dormíamos juntos e a Carla já tava até chamando a gente de pai e mãe. A única coisa mais estranha que estava rolando era que o Luciano nunca trazia o celular dele, sempre dava a desculpa que tinha esquecido em casa ou que ele havia descarregado, eu já estava desconfiando demais disso e hoje iria verificar o que ele escondia de mim, intuição de mulher nunca falha.

— Amor, vamos em casa buscar a Barbie da neném que ela ama aquela Barbie. — Falo com ele que estava jogando vídeo game no meu quarto.

— Tô jogando aqui Lay, vai lá... A chave da casa tá aí em cima da tua cama. — Ele diz concentrado.

Dou um beijo no rosto do mesmo, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo e pego o molho de chaves que estava em cima da cama, desço as escadas correndo e resolvo ir a pé, com uns 20 minutos eu cheguei e assim que entrei na casa fui procurar o celular dele no quarto, encontrei ele desligado.

— Puta merda. — Resmunguei.

Tentei ligar, mas realmente estava descarregado, coloquei ele pra carregar e fui procurar a Barbie da Carla que deveria está jogada em algum canto da casa, assim que eu achei, voltei pro quarto e liguei o telefone, ele estava com senha, estranhei pois da última vez que eu vi o celular na mão do meu namorado ele simplesmente estava sem senha, coloquei a data de nascimento dele e nada, coloquei a data do nosso aniversário de namoro e nada, aí eu lembrei da Carla e coloquei a data em que ele conheceu a Carla e funcionou, abri o WhatsApp e estavam lá mil e uma conversa de mulheres diferente... uma lágrima insistiu em cair e eu escutei o barulho da porta, desliguei o telefone depressa e entrei no banheiro.

— Lay? — Era o maldito em pessoa.

— Tô no banheiro. — Falei tentando não mostrar fraqueza na voz, tentando parecer normal.

— Tava demorando muito e eu vim te buscar. — Ele diz e eu vejo por uma brecha da porta ele preocupado com o celular.

Filho da puta.

— Não sabia onde a Carla tinha deixado a boneca, aí também deu vontade de fazer xixi... Aí já viu.

Saio do banheiro enxugando as mãos e com a cara mais cínica possível eu tirei minhas roupas e fui jogando tudo pra qualquer canto.

— Eita loira, que é isso hein. — Ele me olha e eu consigo ver seu membro ficando duro na mesma hora.

— Isso é só um terço do que tu vai ter hoje. — Digo virando de costas pra ele e ficando de quatro, enquanto olhava pra ele com cara de cachorra.

— Nunca te vi tão sexy, loira. — Ele diz entre gemidos e começou a bater uma.

Levantei do colchão e fui até ele, lhe empurrei na cama ficando por cima, beijei sua boca e sentei devagar pra não me machucar, Luciano fechou os olhos e então eu comecei a sentar rápido e com vontade, gemia de puro prazer e o Lúcifer segurava minha cintura e fazia entrar cada vez mais, mudamos de posição e eu fiquei por baixo dessa vez, enquanto ele metia com força e brutalidade, eu arranhava toda sua costa... Fizemos uma posição do kamasutra e em seguida gozamos juntos, Luciano caiu suado na cama com um sorriso enorme no rosto, eu não conseguia ter nenhuma expressão.

— Esse foi o melhor sexo da minha vida, Lay. — Ele tentou beijar minha boca e eu apenas levantei e comecei a catar minhas roupas deixando ele sem entender. — O que aconteceu, Lay? — Ele pergunta deitado.

— Esse foi o melhor sexo da sua vida e comigo foi o último, acabou cara. — Visto a minha blusa e saio dali me segurando para não chorar.

Foi K.OOnde histórias criam vida. Descubra agora