Silas vulgo menor (foto na mídia)
Menor narrandoEu tava na maior vontade de ficar com a minha ruiva, mas o Lúcifer era foda, tinha sumido... o pior era que a gente ficava sempre escondido do pai dela, ele não queria ver ela envolvida com bandido, apesar dele ser um dos maiores. A loirinha filha do patrão tava toda toda no pagode junto com a Kessi e mais as minas firmeza do morro, o Patrão tava com sorriso no rosto.
— Tá vidrado na minha irmã né filha da puta — Arthur chega e me da um tapa na cabeça.
— Qual foi do bagulho, cunhado? — Falo fazendo toque com ele.
— Hoje eu vou laçar a loirinha, cadê o Lúcifer hein? — Arthur diz procurando por todos os cantos da laje.
— Ele não chegou ainda, mano. Mas como é essa fita aí, vai pegar a filha do patrão? — Falo olhando pros cara que vinha subindo, eu não podia dá toca.
— A gente apostou pow, quem pegar primeiro ganha, mas pelo visto ele não ia se garantir e nem veio. — Arthur fala e a Loirinha tava dançando um funk e olhando pra ele.
— Vixi, isso daí vai da é B.O escuta o que eu tô te falando — Falo e olho pra ruiva que acompanhava a Laysa no "Pesadão" — Maior ideia errada esse papo de aposta.
— Sou pesadão, pesadão — Arthur começa a cantar e rebolar do meu lado.
— Só ideia torta. — Falo rindo e vejo uma criancinha subir as escadas.
— Eita, até menor tá vindo pra essa festa. — Arthur fala e eu vou ver isso.
— Oi neném, cadê teu pai? — Falo chegando na menor.
— O tio Lu me disse que ele viajou. — Ela diz comendo o algodão doce.
— Como? — Falo curioso.
Não fazia idéia de onde a menor era, nunca tinha visto ela por aí antes.
— Relaxa menor, a baixinha tá comigo. — Lúcifer sobe as escadas correndo.
— Que? Quem é ela Lúcifer? — Falo olhando pra pequena.
— Sou Carla, diz pra ele tio Lu, sabe, ele
até me levou no parquinho. — Ela diz rindo e sai correndo.— Que porra é essa? Quem é a menor? — Arthur chega curioso.
— A filha do Carlos, eu não podia deixar a menor sozinha, já que tu fez merda e não disse que ele tinha uma filha.
— Trazendo as sobrinhas pro churrasco na laje de noite, que tio faz isso? — A Kessi chega falando e a gente vira.
A Laysa segurava a Carla no colo e a Kessilly tava com os braços cruzados olhando pro Lúcifer.
— Era isso, ou deixar ela chorando no quarto sozinha e pelo visto ela iria morrer lá. — Lúcifer diz e a Kessi entende.
— Meu Deus! Laysa... Leva a menina pra sentar. — Kessi diz e Laysa sai com a criança.
Kessily olha indignada pro Lúcifer e balança a cabeça fazendo que não.
— Ele não teve outra opção, Kessi. Foram ordens do patrão — Falo e na hora a Laysa vem chegando.
— O que foi ordem do meu pai? — Ela diz se intrometendo.
— Nada, loira. — Arthur fala e ela cruza os braços.
— Não vai me contar, Lúcifer? — Ela diz e Lúcifer puxa ela de canto.
Arthur fica puto e sai pra com certeza beber uma, Kessi me olha e na hora eu percebi que ela tinha bolado comigo porque eu defendi o Lúcifer.
— É, eu tô puta, e você vai ter que ser foda pra me fazer desenputecer — Ela diz e sai pra ir com a Carla que tava tagarelando com o Patrão que ria.
Puta que pariu, Lúcifer faz a merda toda e eu pago o pato, isso que dá ir defender o vagabundo.
Fui pro meu posto que era de vigia, o Mosca tava vendendo pó na cara de pau e eu fui cobrar, aqui ninguém podia vender na frente de geral, dava muita gente de família também e respeito é importante.
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Foi K.O
Teen Fiction+18 || Laysa sempre soube que seu pai comandava um morro, mas nunca aceitou essa realidade. Morava com sua mãe, em um bairro nobre e sempre teve tudo oque queria, escolas particulares e roupas caras, mas em uma troca de tiros entre policiais e ladrõ...