Lúcifer narrando
Hoje eu iria estar de serviço até umas 00:00H para cobrir o Menor que ia ficar com a Kessilly, mandei mensagem pra loira e disse para ela ir na frente com a Regina e a Carla, afinal era o aniversário do pai dela e ela tinha que tá nos conformes, Laysa não me enchia o saco, não me cobrava nada e muito menos exigia algo de mim, isso me fazia querer ela mais e mais, a mina era linda, gostosa e ainda por cima fechava 10/10 comigo.
Fiz cobrança o dia todo e quando chegou umas 19:30H eu fiquei vendendo os produto, a venda tava bombando, era só chegar final de semana que colava os play boy e os malandro daqui de dentro mesmo.
— Fala meu mano, me passa uma de 5 aí que depois nós se resolve. — Curica um viciado daqui dá favela chega afoito.
— Vou vender nada pra tu não, te sai mano. — Falo mil grau, embalando maconha.
— Qual foi tio, não é mais nós? — Curica chegou e bateu no meu peito.
Virei com a Glock na cara do elemento e ele tremeu na base, todos aqui me conheciam, e sabiam que um a mais ou um a menos para mim tanto faz, se tivesse que matar, eu matava mesmo.
— Lúcifer, já está bom véi... ele vai embora. — Um dos caras puxa o Curica pela camisa e leva ele pra fora.
Todos ficam me olhando e depois abaixam a cabeça, eu não tinha medo de ninguém ali, eles sabiam muito bem, os únicos que eu tinha respeito era pelo Logan e pelo Kekel, o resto? Bom, Foda-se. Fiz muitas vendas e quando deu 00:00 deixei o Kiko lá e fui pro meu barraco, tomei um banho e fui me vestir, ao mesmo tempo que morar sozinho era bom era muito ruim, se tu quisesse algo tu tem que fazer, se quiser roupa limpa tem que lavar, se quiser comida, tu tem que fazer, foda.
Subir na XR e acelerei para o salão de festas onde ia rolar a festa, tava lotado de nego, entrei lá na frente de todos porque os caras já me conheciam e fui logo procurar a loira e a Carlinha, tava morrendo de saudades delas.
— Lu chegou, Lu chegou. — Carlinha soltou a mão dá Laysa e veio correndo me abraçar.
Agachei e ela me abraçou e em seguida levantei abraçando ela, aquela menor me deixava bobo demais, vim com ela no colo e a loira tava rindo vendo a gente, ela estava gostosa pra caralho, vestido colado e curto e salto alto e o sorriso tentador, me cumprimentou com um beijo no canto da boca e a Carla olhou com raiva, ela tinha ciúme de mim com a Lay.
— Eh patrão, parabéns ai... — Cheguei na mesa onde tava o Logan e fiz toque de mão com ele.
— Parabéns vô — Carla estava no meu colo e todos os caras na mesa se derreteram por ela.
Logan levantou dá cadeira e apertou o nariz dela que riu demais, entreguei o envelope com o presente dele e ele me olhou estranho, com certeza por ter sentido o peso. Ele me olhou rindo e eu já sabia que ele tinha sacado qual era daquele presente.
— Porra moleque, tu é foda. — Ele diz e tira a corrente de ouro escrita o nome dá Laysa que ele disse que ia mandar fazer.
A corrente era ouro puro e grossa, tinha gastado uma nota naquilo, mas o Logan era como meu pai e apesar dele me ter colocado nessa vida, ele me ajudou e eu só tenho a agradecer a Deus e a ele.
— Senta aqui com nós, pow. — Piá convida e eu recuso e olho pra Carla.
Eles tavam cheio de fuzis e armas, bebidas também, eu não queria isso pra minha filha, é, eu já considerava a Carla como minha própria filha. Laysa me chamou e eu sentei na mesa onde estava Ela, Kessilly, Menor, Regina, Samantha, as amigas da Samantha, Arthur e a nova peguete dele, sentei do lado dá Lay e a gente ficou brincando com a Carla que tava imitando um "dinossauro falante", a todo momento eu sentia o Arthur olhando pra Lay de outra forma, mas fiquei na minha, afinal ninguém sabia que a gente tinha alguma coisa. Os caras me ofereciam whisky, Vodka e um monte de coisa, mas eu não estava afim disso, só queria curtir minhas meninas.
Kessi e Samantha puxaram a Laysa para dançar e ela foi, eu e a Carla ficamos brincando na mesa, vi o Arthur levantando e indo pra pista falar alguma coisa no ouvido dá Lay e ela balançar a cabeça fazendo que não.
— Filha, fica aqui com a Regina um instante, Lu já volta tá? — Deixei a Carla na perna da Regina e fui atrás da Lay que já nem estava mais na pista.
O local tinha uma área para fumante aberta, o que era desnecessário pois geral tava fumando lá dentro mesmo, Arthur e Laysa discutiam algo.
— Que tá pegando aqui? — Eu falei e eles me olharam.
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Foi K.O
Teen Fiction+18 || Laysa sempre soube que seu pai comandava um morro, mas nunca aceitou essa realidade. Morava com sua mãe, em um bairro nobre e sempre teve tudo oque queria, escolas particulares e roupas caras, mas em uma troca de tiros entre policiais e ladrõ...