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Laysa narrando

Passei a tarde com a Carlinha, fiz ela dormir e depois quando ela acordou, dei banho e o lanche dela. Eu já estava matriculada em um cursinho, mas só ia começar semana que vem. Kessilly comprou tanta coisa pra Carla, que fiquei besta.

— Eu gosto de Barbie, tia Lay. — Ela diz enquanto eu abria a caixa dá Barbie pra ela brincar.

— A tia Kessilly comprou pra você meu amor. — Digo entregando a boneca na mão dela

Era lindo de ver os olhinhos dela brilhando e ela pegando no cabelo dá boneca.

— Amiga, tô sabendo que vai sair com meu irmão. Procede? — Kessi diz rindo e eu começo a rir também.

— Só um "rolê" como diz vocês. — Falo sorrindo.

— Tá interessada nele?

— Única interessada aqui és tu, adorou ter ido com o Menor né. — Falo mudando o assunto.

Kessilly me contou como foi lá no shopping e que o menor tinha comprado uma roupa pra ela usar no sábado, porque dia de sábado é dia de baile. Meu Deus... Eu não sei nem o que é um baile.

— Que horas que tu vai com meu irmão? — A ruiva diz enquanto teclava no telefone.

— 19:30. — Digo colocando galinha pintadinha na tv pra Carla ver.

— Já são 18:50 vai te arrumar, mulher.  — Ela diz tomando o controle dá televisão.

— Tu vai cuidar da Carla? — Grito dá escada.

— Vou, agora vai te arrumar. Quero detalhes desse date mais tarde.

Rio com as palavras dá Kessi, até parece que eu e o irmão dela conbinavamos em algo, ele era totalmente diferente de mim.
Tomei um banho rápido, procurei uma roupa leve pra usar, afinal eu nem sabia onde a gente ia, coloquei um macaquinho de estampa que era o que tava na moda, uma sandália rasteirinha de brilho e deixei o cabelo solto mesmo.

— Amiga, o Arthur tá te esperando lá em baixo.  — Kessilly bate na porta do meu quarto.

— Diz pra ele que eu tô indo. — Falo dando a última olhada no espelho.

Assim que desço encontro Lúcifer em um lado do sofá e o Arthur no outro lado, Lúcifer brincava com a Carla e Arthur assista TV.

— E ai, vamos? — Falo com o Arthur.

— Dormiu comigo, loira? — Lúcifer diz rindo e eu olho com cara de quem tá entendendo nada.

— Ele quis dizer que tu passou e não falou com ele. — Kessi diz com a boca cheia de comida.

— Ah, oi Lu, desculpa... — Vou até ele é beijo sua bochecha.

— Vamos então? — Arthur diz pegando no meu braço.

Arthur me levou no alto do morro, onde tinha um local vazio e dava pra ver o morro todo de lá, era lindo demais, ver o Rio e aquela paisagem toda... Era apaixonante.

— Gostou? — Ele diz sorrindo.

— Cara, é lindo — Falo sorrindo e olhando pra ele.

Arthur não era um rapaz feio, pelo contrário, ele era lindo e bem atraente.

— Eu gosto de vir aqui pra pensar, é como se fosse meu canto pra ficar sozinho. — Ele diz olhando a paisagem e eu continuo olhando pra ele.

— Porque tá dividindo teu canto comigo? A gente mal se conhece... — Falo sorrindo sem graça.

— Sei lá, gosto de você e não me importo de dividir o meu canto com uma garota linda e legal igual tu. — Ele diz e volta a me olhar.

Confesso que senti uma imensa vontade de beija-lo ali mesmo, mas eu nem precisei fazer nada, fui surpreendida com um beijo vindo dá parte dele e só correspondi.
Ele adentrou uma mão no meu cabelo e a outra colocou na minha cintura me prensando contra seu corpo. Ele tinha uma pegada de deixar qualquer mulher molhada, era totalmente irresistível.
Paramos o beijo por falta de ar e ele me olhou e me deu um selinho.

— Tu é uma loucura, loira. — Ele diz me abraçando e eu fico sem graça.

Não era minha intenção pegar o Arthur, ele nem fazia meu tipo, mas rolou então... Eu ia deixar rolar.
Depois dali fomos lanchar, pense em um lanche bom, passamos a noite rindo, ele era bem agradável até.

— Já são 22:30 acho melhor me levar pra casa, nem avisei meu pai que ia sair. — Falo rindo e ele me abraçou por trás e a gente foi andando assim até chegar na moto dele.

Ela estava estacionada em uma rua "deserta" e ele aproveitou pra me agarrar de novo, a gente tava em um beijo voraz, sentir uma mão passar por dentro do meu sutiã e cortei ali mesmo.

— Achei que tava curtindo, loira.  — Ele diz e eu só saio de perto.

— Tá tarde, me leva pra casa. — Falo pegando o capacete e colocando na cabeça.

Fomos o caminho todo em silêncio, Arthur me deixou na frente de casa, só entreguei o capacete pra ele e dei um sorriso forçado, fiz o melhor que pude. Assim que entrei em casa e liguei a luz peguei um susto, Lúcifer tava sem camisa e dormia no chão dá sala.

— Puta merda, vai matar o cão. — Falo pegando no meu peito.

Desligo a luz de novo e vou andando com cuidado até chegar na escada.

— Tá indo a onde, loira? — Lúcifer diz atrás de mim e eu me arrepiei toda.

— Vai a merda, meu Deus, ainda agora eu te vi dormindo como já tá aqui? Quer me matar? — Falo me apoiando nele.

— Por que acha que meu apelido é Lúcifer?

Não dava pra ver o rosto dele, a sala tava escura e eu só ouvia sua voz e sentia seu corpo que por sinal estava sem roupa, sem a camisa na verdade.

— Realmente dizem que eu tenho um ótimo peitoral. — Ele começa a gargalhar e eu noto que tô apoiada nele.

— Des...Desculpa — falo gaguejando.

— Teu pai tá na boca e mandou eu ficar de vigia aqui. — Ele fala e pra ser sincera eu estava gostando do Lúcifer.

— Qual teu nome? — Falo do nada.

— Luciano, mas o vulgo é Lúcifer. — Ele responde rindo e eu rio também.

Eu penso que tô empurrando o seu ombro mas na verdade eu tô empurrando o vazio, só sinto meu corpo ir rebolando a escada e puxando alguém comigo, caí por baixo do Lúcifer. Pude ver apenas os brilhos dos seus olhos e sentir sua respiração perto dá minha.

— E... — Ele vai dizer e eu coloco o dedo na sua boca pra que ele se cale. — Me beija. — Não sei de onde tiro essa ousadia.

Ele se encaixa em meu corpo e começa a beijar desde meu pescoço, dando chupões fracos e cá entre nós, excitantes demais, nunca tinha provado nada parecido antes, aquilo era muito bom e quando ele colocou a boca na minha e chupou com vontade? Me molhei tanto que puta que pariu.

— Desculpa, Desculpa... — Ele se levanta e depois me ajuda a levantar.

— Que foi? Não foi bom? — Falo ligando a luz.

— Tu é a filha do Logan, meu patrão, não sou homem pra ti, desculpa loira, não vai mais acontecer. Desculpa mesmo... Eu vou ficar de vigia lá fora. — Ele pega a camisa e o chapéu que estavam no chão e a carteira de cigarro de cima dá mesinha.

Luciano sai e eu fico com uma cara de tacho, subo, tomo um banho e penso na noite longa que tive, Arthur e Lúcifer? Meu Deus, eu não podia crer que tava gostando de dois ao mesmo tempo.

Foi K.OOnde histórias criam vida. Descubra agora