Explosão de sensações

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Capítulo 31

Renato

Já tem dois dias que eu recebi as provas da minha "inocência". Uma semana que não vejo a Júlia e isso está me consumindo. Estou morrendo de saudades dela. Não aguento mais essa situação! Paulo me ligou hoje e disse que ela estaria trabalhando em eventos de consultoria no estúdio da empresa. Não vou perder a oportunidade. Mais tarde, irei lá e ficarei na porta aguardando ela sair. Preciso falar com ela. Temos que resolver nossa situação. O último evento termina às 21:00 h. Estarei lá aguardando ela sair.

[...]

Faltam meia hora para Júlia terminar seu evento. Saio de casa e fico aguardando por ela na porta do local. Alguns minutos depois, ela e uma amiga saem no portão. Vejo que ela reconhece o carro. Ela se despede da amiga e para diante do meu carro. Abaixo os vidros e pergunto se podemos conversar. Ela pergunta o que eu quero e eu imploro por uma conversa, pois quero apenas uma oportunidade de explicar a ela o que aconteceu.
Ela entra no carro e pede para sairmos dali, porque a rua é muito deserta e é muito perigoso ficarmos ali. Me pergunta para onde vamos e eu digo que se não se importar, podemos ir para a minha casa. Ela me olha com um olhar malicioso, como se já tivesse entendido o recado. Porra, ela já me conhece e sabe que estou louco de tesão, mas sei que ela também está! Embora ela tente disfarçar, isso é nítido nos seus olhos.
Chegando no meu apartamento, vou até o quarto e pego o envelope com o laudo e o CD que comprovam que tudo o que aconteceu foi uma armação para nos afastar. Ponho o envelope em cima da mesa e sento ao lado de Júlia no sofá.
Começo a situá-la sobre os fatos; afinal, estava tudo ótimo entre a gente e, de repente tudo começou a desmoronar. Digo a ela o quanto é importante para mim e o quanto mudou minha vida. Abro meu coração e, sem medo, digo que a amo.
Ela me diz o quanto se sentiu decepcionada ao presenciar eu beijando Roberta. Sinto que é hora de explicar o que de fato aconteceu. Ela ainda está confusa e chora ao relembrar tudo o que sentiu. Entendo o lado dela, mas preciso mostrar que não aconteceu da forma que entendeu. Entrego o envelope com as provas a ela e peço que veja.
Ao ler o laudo, vejo a decepção em seu semblante. Abro o jogo com ela e digo como consegui as provas. Sei que prometi a Wallace não contar a ninguém, mas não posso esconder nada da Júlia. Ela fica indignada com a atitude de Daniel e Roberta. Começa a ouvir o áudio onde eles comemoram o sucesso do plano, mas não consegue terminar de ouvir e me pede para tirar.
Conto tudo para ela, até mesmo sobre a punição dada à Roberta e Daniel. Demonstro todo o meu rancor e Julia me olha como se me desconhecesse. Talvez um dia eu consiga perdoá-los, mas por enquanto não.
Júlia me olha de um jeito doce e ao mesmo tempo voraz. Puxa minha camisa e nossos corpos ficam colados. Não resisto a ela e a beijo com voracidade. Preciso mostrar a ela o tamanho da minha saudade.
Em pouco tempo estamos os dois sem camisa. A lingerie dela é linda! Que mulher exuberante! Ela fode o meu juízo.
Beijo seu pescoço, seios. Julia se levanta e me olha com um olhar faminto. Puta que pariu, ela vai me atacar e isso é tudo o que eu quero que ela faça!  Ela pega em minhas mãos e me pede para levantar. Abre o botão da minha calça e me despe. Me joga no sofá, abre suas pernas e se encaixa em mim. Ela usa uma meia arrastão por cima da calcinha e só pra me provocar, ela roça aquela boceta quente no meu pau. Agarro firme nos seus cabelos, passo a língua em seu pescoço e sussurro no seu ouvido!
- Minha gostosa! Quero você!
- Eu já sou sua, meu amor!
Me levanto com ela encaixada em mim e a imprenso na parede.
- Chega de me torturar! Esperei muito por esse momento e não aguento mais. Preciso te sentir.
- Então sinta! Já disse que sou sua. - Ela diz quase que num sussurro.
Voltamos para o sofá. Na posição de quatro apoios, ela se empina pra mim. Eu a penetro de uma única vez e sinto o quanto está molhadinha.
- Que delícia! Já estava pronta pra me receber!
Ela me olha com cara de safada e morde os lábios. Puta que pariu, como essa mulher mexe com meu juízo!
- Vem Renato!
Obedeço com prazer e acelero o ritmo. Faço com carinho, alternando o ritmo das estocadas, do jeito que ela gosta. Percebo o quanto ela está apertadinha, sinal de que estava a minha espera. Ela diz algumas sacanagens já sabendo que vai me estimular. É incrível a nossa conexão ; essa mulher foi feita pra mim.
Seguro firme no seu quadril. Ela rebola no meu pau e pede para que eu não pare. Solto uma das mãos e agarro nos seus cabelos. Apoio uma das pernas no sofá, me inclino sobre ela. Chegando no seu ouvido eu peço pra ela gemer pra mim. Adoro ouvir os seus gemidos!
- Gostosa! Geme pro teu macho, geme!?
Ela realiza minha vontade e se toca enquanto eu a penetro. E o resultado é um orgasmo explosivo. Chegamos ao ápice juntos e estamos totalmente realizados. Gosto de sentir prazer, mas nada se compara a  dar prazer a minha mulher!
Vamos pro banheiro e tomamos uma ducha. Durante o banho, trocamos beijos e  carinhos . Que saudade que eu estava disso!
Vamos para o quarto e nos deitamos ainda nus. Fico admirando seu corpo. Que mulher linda!
- O que foi? Que cara é essa Renato?
- Cara de quem ainda não está acreditando no que acaba de acontecer. Cheguei a pensar que nunca mais eu a teria comigo.
- Eu também pensei isso. Mas agora tudo já está resolvido. Deita aqui do meu lado, vem!?
Ficamos abraçados! Júlia apoia a cabeça no meu peito e eu lhe faço um cafuné. Sei que ela adora.
- Então, como foram os eventos hoje?
- Excelentes!
- Nossa, você fala com tanta animação. Vejo que gosta muito desse trabalho, não é?
- Sim. Gosto muito.
- Deve estar cansada, não é?
- Um pouco!
Então vou fazer você relaxar. Vou te fazer uma massagem.
- Obaaaaa!
Júlia se vira de costas e eu inicio a massagem. A cada toque em sua pele, ouço um gemido. Massageio suas pernas e pés também. Eu a deixo ela bem relaxada para a próxima, porque tanto eu quanto ela queremos mais.
De repente, eu me lembro da última noite que passamos juntos e começo a rir.
- Estou ouvindo hein! Do que você está rindo?
- Lembra da última noite que passamos juntos?
- Sim. Lembro perfeitamente. Aquela maratona de sexo foi maravilhosa!
- Foi mesmo. Tanto que me deu vontade de repetir.
- Agora?
- Já!
- Amor, pode vir que eu já estou pronta.
Júlia se virou de frente pra mim e começamos a nos beijar. Depositei meu corpo sobre o dela. Ela me agarrou. Se virou e ficou por cima de mim.
- Nossa quanta agilidade!
- Fica quietinho que agora sou eu quem comando!
- Como quiser meu amor! - Respondi com as mãos para o alto, como se estivesse rendido!
Júlia se encaixou em mim, jogou as pernas para trás e foi movimento o quadril fazendo um movimento de vai e vem. Olhou dentro dos meus olhos e disse:
- Gostoso! - Passou a língua nos lábios, me provocando.
- Safada!
- Hummmmmmmmm. Obrigada! - Piscou pra mim.
Ainda encaixada, começou a cavalgar. E que cavalgada! Ela alternava o ritmo, ora acelerava, ora diminuía e isso me deixava louco. Entrelaçou suas mãos as minhas e eu já sabia o que vinha pela frente. Ela estava prestes a gozar e ia intensificar o ritmo ao extremo.
- Isso minha putinha, cavalga no pau do seu macho!
Foi o suficiente para que ela chegasse ao orgasmo de forma explosiva. Que furacão essa mulher! Ofegante, ela se deitou em meu peito e eu pude perceber o ritmo acelerado dos seus batimentos cardíacos.
- Amor? Tá tudo bem?
Ela somente balançou a cabeça; não conseguia dizer uma palavra. Senti sua bucetinha latejando e deixei ela se recuperar. Até porque, pelo que percebi, a nossa noite vai ser bem longa...

Continua...

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