Uma Forma Especial De Surpreender

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Capítulo34

Júlia

Me levantei e fui me arrumar. Segunda-feira é dia de preguiça, mas excepcionalmente hoje, eu estou bem disposta. Tudo por culpa de um homem maravilhoso que me proporcionou um fim de semana fantástico!
No banho, ao tocar meu corpo, relembro de cada toque recebido ontem. Como é bom se sentir desejada!
Pego o celular para checar minhas mensagens e vejo que tem uma de Renato. A curiosidade bate e ela, é a primeira que eu leio.

Bom dia para a mulher mais linda que eu conheço! Desejo a você um excelente início de semana. Que seu dia seja tranquilo e repleto de "excelentes surpresas"; assim como você é. Obrigado por fazer parte da minha vida e me deixar ser parte da sua. Saudades... TE AMO! ❤️

Gente, que homem é esse? Uma mensagem dessa no início da manhã é pra alegrar qualquer mulher! Depois de ler, eu respondo na mesma proporção.

Bom dia meu amor! A maior e melhor realização é poder fazer parte da sua vida. Quanto a deixar você fazer parte da minha, além de recíproco é um imenso prazer! Espero que tenha um excelente dia também. Muitas saudades de você! TE AMOOOOO😍😍😍

A manhã transcorreu tranquila. Encerrei o expediente e parti para a escola da tarde. Entre um turno e outro, parei para almoçar num restaurante próximo do trabalho. Encontrei com algumas colegas e almoçamos juntas. Todas falando sobre o que fizeram no fim de semana. Até que uma delas me pergunta:
- E você Júlia? Conseguiu descansar ou tirou o fim de semana só para trabalhar de novo?
- Na verdade, eu fiz um pouco dos dois. Trabalhei e descansei.
- Ah que bom, néeh? Porque você anda trabalhando tanto amiga! Precisa se dar um tempo para curtir, descansar.
- Eu sei.
Saindo do restaurante, fomos ao trabalho. Trabalhei tranquilamente. Hoje a galerinha estava calma. No meio da tarde, minha coordenadora me enviou uma mensagem pedindo que eu fosse até a sua sala. Fiquei preocupada. O que será que aconteceu para ela me chamar assim, no meio do expediente?
Chegando lá, ela me disse que havia uma encomenda para mim, na portaria da escola e que o porteiro havia pedido a ela para que eu fosse buscar.
- Encomenda? Mas eu não encomendei nada em de ninguém.
- Bom, foi o que o nosso porteiro disse. E a recomendação é para que você mesma busque. Pode deixar que eu fico na sua sala enquanto você vai à portaria.
Saí da sala da coordenação ainda sem entender. Que raio de encomenda era essa?
Chegando na portaria, seu Pedro me recebeu com um sorriso largo.
- Oi professora!
- Oi seu Pedro. Que encomenda é essa aí que chegou para mim?
Eis que seu Pedro tira de trás do balcão um buquê de rosas lindo. Eu fiquei sem graça. Comecei a rir.
- Um rapaz trouxe aqui. Me entregou e disse que eram para você, professora. Disse que tem um cartão com uma mensagem do remetente.
- Obrigada, vou ler.
Abro o cartão e leio a mensagem do meu admirador.

Hoje não é nenhuma data comemorativa, nenhum dia especial. Mas desejei lhe enviar flores. Aliás, todos os dias são especiais ao seu lado. Ter você é um motivo imenso para comemorar! Que a sorte a minha! Queria lhe fazer uma surpresa. Espero ter conseguido! Rsrsrs
Saudades sua, minha pequena!
Te amo,
Renato!

- Parabéns professora!
- Obrigada seu Pedro.
- Minha filha, posso lhe dar um conselho?
- Pode sim.
- Só mesmo um homem muito apaixonado é capaz de fazer isso. Só se surpreende quem se ama. E pelo que vejo, você também o ama, . Ssenão, não estaria emocionada dessa forma. Não deixe esse homem escapar.
- Obrigada seu Pedro. E, eu não vou deixar ele escapar, prometo!

Voltei para a minha sala. Antes, pedi a uma funcionária que me arrumasse um vaso com água para que eu pudesse pôr as minhas flores.
Continuei a aula e, por algumas vezes, me peguei pensando na atitude de Renato. Ele realmente tem o dom de me surpreender.
Hora da saída. Liberei os alunos, arrumei minhas coisas e saí. Estava no portão quando ouvi alguém me chamar.
- Júlia!
Reconheci a voz sem ao menos precisar olhar pra trás. Era Renato.
- Oi amor! O que você está fazendo aqui?
- Vim para matar a nossa saudade.
- Hummmmm. É pra já!
Entramos no carro e partimos. Fomos a um barzinho. Lá, estavam Bruna e Paulo a nossa espera.
- Ahhhh agora eu entendi. Vocês estavam de complô com o Renato , não é?
- Não amiga. Estamos de complô com a felicidade de vocês!
- Só vou perdoar vocês por causa disso, tá bom, Paulo? - Todos rimos.
Sentamos e pedimos uns Chopps e algo para comer. Quando os Chopps chegaram, brindamos a nossa reconciliação. Paulo como sempre, fez as honras.
- Um brinde a esse casal que até que enfim deixou de ser cabeça dura e resolveu se acertar! Felicidades meus amigos!
Conversamos sobre muitas coisas. Quanto tempo que eu não me divertia assim! Acho que a partir de agora essas saídas serão mais frequentes.
Quando saímos, cada casal se dirigiu ao seu carro. Renato disse que me deixaria em casa, mas eu estava louca de tesão. Entre um beijo e outro eu perguntei:
- Tem certeza que vai me deixar em casa?
- Júlia, não mexe comigo.
- Ahhh, eu mexo. Olha só como eu estou!
Coloquei sua mão na minha boceta, por cima da calcinha.
- Você está quente hein!
- Você nem imagina o quanto!
Renato colocou a mão na entrada da minha boceta e começou a acariciá-la. A essa altura eu já estava úmida e pronta pra ele.
- Quero você! Aqui e agora!
- Amor, nos estamos dentro do carro no meio da rua.
- E eu continuo desejando você.
Não precisei dizer mais nada. O desejo nos invadiu de maneira avassaladora. Joguei a calcinha pro lado e sentei no seu pau, de frente para ele. Renato abriu minha blusa, o sutiã e começou a chuparmeus seios. Comecei a cavalgar.
- Isso amor, cavalga gostoso no teu macho!
Intensifique meus movimentos, e, ao som de palavras desconexas, eu gemi alto ao atingir o meu limite.
Ainda encaixada no corpo de Renato, depositei minha cabeça em seu peito. E num leve sussurro, eu disse em seu ouvido:
- Gostoso! - Ele riu.
- Olha só o que você está fazendo comigo!
- O que eu fiz?
- Renato Lima se aventurando, fazendo sexo pelas ruas da cidade, no meio da noite.
- Vai dizer que nunca teve uma aventura como essa na vida!?
- Não.
- Sinto lhe informar, mas seus dias de rotina e monotonia acabaram! - Gargalhei.
Renato me olhou com cara de espanto. E eu caí na gargalhada.
- Vamos?
- Vamos.
Seguimos o caminho de volta pra casa. Fomos conversando durante o percurso. Daniel havia feito contato com ele para contar sobre os avanços da fisioterapia.
- E aí?
- Ele disse que, segundo o médico, em  breve estará livre das muletas.
- Que bom!
- Em partes sim.
- Como assim em partes? Não entendi!
- Não desejo mal a Daniel. Afinal, ele é meu filho. Mas, por outro lado, ficar livre das muletas o deixa livre para voltar a aprontar.
- Bom, acho que depois dessa ele aprendeu a lição, não?
- Amor, eu gostaria muito de acreditar nisso. Mas conhecendo Daniel como conheço, algo me diz que ele vai aprontar outra.
- Será? Bom, você o conhece melhor do que eu. Afinal de contas, ele é seu filho.
- Exatamente. Espero estar enganado.
- Renato, veja por outro lado. Você o expulsou de casa, da sua vida. Ele certamente deve ter ficado com raiva da punição que recebeu. Mas ainda assim ele te procurou.
- Eu sei.
- Não seria o momento de baixar a guarda?
- Pode ser. Vou pensar nisso.
- Já é um começo.
Chegando em casa, nos despedimos com um beijo caloroso.
- Obrigado!
- Pelo quê?
- Por tudo! E também pela aventura de hoje.
- Gostou?
- Muito.
- Bom saber! - Pisquei para ele.
Entrei em casa, tomei um banho e me deitei para aguardar a mensagem de Renato avisando que já estava em casa. Em seguida, peguei no sono.

Continua...

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