E a noite continua...

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Capítulo 67

Júlia

Renato está ficando cada vez mais surpreendente.
Adorei a iniciativa dele em realizar minha fantasia. E pelo visto, ele também estava bem satisfeito em realizá-la.
Saí do carro com as pernas entrelaçadas em sua cintura. Renato me apoiou no capot do carro e aguardou para que eu me recompusesse. Enquanto isso, me beijava ardentemente e apertava meu corpo que estava de encontro ao seu.
Desceu uma de suas mãos e começou a acariciar meu sexo. Percebendo minha umidade, introduziu dois dedos e depois os lambeu com muita sensualidade.
- Que delícia! Já está pronta pra mim!
- Amor, pra você eu sempre estou pronta. Aliás, já nasci pronta.
- Vamos subir!
- Não. Quero você aqui e agora! - Agora fui eu quem falei com altivez. Vi um sorriso malicioso se formar no seu rosto. Deitei meu corpo sobre o capot do carro e abri as pernas, passei a língua nos lábios, finalizando o convite.
Ouvi o som do zíper da calça dele se abrindo. Depois disso, só me lembro de senti-lo me preenchendo totalmente. Fizemos um sexo selvagem na garagem da suíte, em cima do capot do carro.
Entre uma estocada e outra, eu me contorcia ; enquanto ele acelerava cada vez mais o seu ritmo, o que tornava aquela transa cada vez mais alucinante. Já havia perdido as contas de quantas vezes havia chegado ao ápice!
Gritava seu nome cada vez mais alto. Não me importava se alguém iria ouvir. O tesão era intenso demais para que eu me calasse. Ele foi entrando no jogo. Quanto mais eu gritava, mais ele se aprofundava em mim. Me levando a um êxtase extremo. Eu já estava ofegante, mas nem por um segundo desejava que ele parasse. Poderia ficar ali todo o tempo do mundo, sentindo aquele corpo delicioso sobre o meu. Num misto de luxúria e carícias, chegamos ao ápice juntos. Sentia nossos corpos trêmulos, decorrentes do intenso prazer a que tínhamos chegado.
Subimos para a suíte. Renato encheu a banheira de hidromassagem, onde pudemos relaxar um pouco.
- Então minha rainha, está mais calma?
- Estou me recompondo ainda. Afinal, o prazer hoje foi bem intenso. - Ele riu alto.
- Bastante não é?
- Sim. Obrigada por me realizar dessa forma tão singular. Você está me surpreendendo de verdade hein!
- É apenas o início. Pretendo lhe realizar muito mais e surpreendê-la a cada dia. Cada vez mais!
- Olha que desse jeito vou acabar ficando mal acostumada!
- Não tem problema. Minha maior satisfação é realizá-la. Você sabe disso!
- Sei.
Ficamos ali na banheira por um bom tempo. O clima estava agradável. O ambiente favorecia uma intensa noite de prazer e nós fizemos questão de levar isso em consideração.
Saí da banheira e vesti o roupão. Renato saiu e nos serviu uma taça de vinho que havia no frigobar. Bom, vinho é a minha perdição em forma de bebida. E se ele estava me servindo, era sinal de que queria saborear meu lado devasso. Então, se é isso o que quer, é isso que terá.

[...]

Renato

Fiquei estasiado ao perceber o prazer de Júlia. Queria que ela soltasse a real devassa que há dentro dela. Para isso, nada melhor que um bom vinho para esquentar ainda mais o clima. Fui ao frigobar da suíte e peguei uma garrafa para nos servir.
Júlia era uma provocadora e tinha um grau de sensualidade bem elevado. Olhava pra mim com olhar predador enquanto degustava sua taça de vinho. Passava a língua no canto dos lábios e os mordiscava levemente. Puta que pariu! Se o que eu queria era que libertasse a devassa que há dentro dela, acho que eu estava conseguindo.
Tirei a taça de suas mãos. Colei meu corpo ao seu e a beijei. Era um beijo ardente, faminto, assim como o desejo que exalava em nossa pele.
Ela se deitou. Peguei minha taça e derramei vinho sobre seu corpo. Depois, fui sugando cada gota da bebida que passou a ter um gosto bem peculiar tornando-se ainda mais envolvente. Iniciei pelos seios. Chupava e os mordiscava, causando-lhe arrepios. Desci para o abdômen e fui percorrendo o trajeto. Ela gemia, me deixando ainda mais louco de desejo. Ao chegar em seu sexo, percebi que estava úmida. Mais uma vez pronta para mim. Passei a língua suavemente em sua virilha e senti suas mãos adentrar em meus cabelos. Ela estava no auge do seu tesão.
Passei minha língua nos grandes lábios e, depois nos pequenos lábios. Realizei um sexo oral, chupando-a com volúpia. Ela pedia pra que eu não parasse, o que sinceramente, eu nem cogitava, pois hoje, ela estava ainda mais saborosa. Permaneci ali por um bom tempo. Me agarrei em seu quadril e só saí dali quando senti o seu sabor em minha boca.
Júlia resolveu retribuir. Estava de pé quando ela se ajoelhou diante de mim e simplesmente engoliu meu membro em fração de segundos. Me chupava com volúpia. Segurei firme em seus cabelos, deixando seu rosto à mostra. Queria olhar para sua cara de tesão enquanto recebia aquele oral maravilhoso que ela faz. Ela me olhava com olhar de devoradora. Aliás, era exatamente o que estava fazendo: me devorando. Não demorou muito para que eu a fizesse sentir meu gosto também.
Júlia apoio-se na cama, na posição de 4 apoios. Não precisava dizer nada, eu já sabia exatamente o que ela desejava...

Aquela era a posição preferida de Júlia e... Confesso que era a minha também.

Ela estava ardente e eu estava adorando isso, pois era sinal que teríamos uma noite quente.
Júlia aproximou-se da ponta da cama e curvou-se esticando totalmente os braços   pelo lençol, dando-me uma visão magnífica de seu corpo desnudo.

Acariciei seu corpo e beijei cada parte dele antes de invadi-la. Iniciei com movimentos vagarosos. Ao adentrá-la, percebi a quentura de sua boceta apertadinha e fiquei enlouquecido. Ela, por sua vez, gemia ao mesmo instante em que rebolava.

Agarrei minhas mãos em seus cabelos e inclinei meu corpo sobre o dela, acelerando o ritmo das estocadas.

- Ai Renatooooo! - Ela gemia, chamando por mim, me deixando ainda mais excitado.

- Isso, geme gostosa! - Ela obedecia e gemia cada vez mais alto.

Acelerei ainda mais o ritmo das estocadas, fazendo com que urrasse de prazer.

- Isso! Grita de desejo pelo seu homem! - Ordenei enquanto a penetrava.

Ela se deitou completamente e, com meu membro ainda introduzido, fazia movimentos de sucção com a vagina, me deixando louco.

- Puta que pariuuuuu!

Olhei par ela, que, a essa altura, mordiscava os lábios me provocando.

- Gosta de me provocar, não é?

-A-do-ro!

Aquele canal apertadinho comprimindo meu membro me proporcionava uma sensação loucamente maravilhosa. Eu não queria sair dali por nada. Aliás, eu nem conseguiria, não é? Julia estava tão faminta que não permitiu que eu saísse de dentro dela.

Fiquei por um bom tempo ali e só fui liberado depois de um longo tempo, que não sei definir ao certo, mas sei que foi longo.

Fizemos amor intensamente durante toda a noite. Experimentamos posições e formas diferentes de nos realizarmos. Para ser sincero, acho que nunca chegamos a esse ponto. Sempre foi gostoso, sempre foi bom demais, mas com ela é sempre diferente.

Júlia é uma mulher surpreendente. Uma verdadeira caixinha de surpresas que tenho total prazer em desvendar. Como eu amo essa mulher!

Continua...

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