Quebrando o Gelo

Por essa Júlia não esperava...

Capítulo 63

Renato

Percebi que Júlia ficou chateada comigo pelo fato de eu não ter lhe contado sobre a pousada ser minha propriedade. Nossa, que vacilo!

Mas eu não queria que ela ficasse pensando que eu estava escondendo algo dela. Por  isso, tive que remexer no meu passado e contar a ela os motivos que me levaram a adquirir mais essa propriedade.

Fiz isso, mesmo tendo uma ferida que me corroía, por dentro. Sei que a história dela também é bem dolorosa. Afinal, viver um relacionamento abusivo não é uma tarefa simples, muito menos agradável.

Bom, pelo menos ele não é mais obsecado por ela, vive sua vida sem se preocupar com Júlia e já está até em outro relacionamento. Menos um problema para nós.

Resolvi dar uma volta na cidade com Júlia. Afinal, a noite estava muito agradável para ser desperdiçada no quarto da pousada.

Havia uma colina de onde podíamos ver toda a cidade. Preparei uma cesta com vinho, queijos e outras guloseimas e partimos para lá.

Ao chegar, Júlia e eu ficamos admirando a paisagem. A vista da cidade era fantástica! Estava um pouco frio, porém, a temperatura era agradável. Bem diferente das noites cariocas a que estávamos acostumados.

- Nossa, a vista daqui é linda!

- Sim. Daqui podemos ver toda a cidade e num ângulo privilegiado. - Estava atrás de Júlia e a abracei, enlaçando minhas mãos em sua cintura.

- O clima aqui também é bem gostoso, não é?

- Sim, bem diferente do clima do Rio de Janeiro.

- Verdade. Bom, eu não sei você, mas eu estou com fome. Vamos comer?

- Vamos.

Estiquei a toalha no gramado e expus nossos quitutes. Julia e eu sentamos e começamos a comer. Percebi uma certa malícia dela ao pegar a garrafa de vinho.

- Hummmmm...

- Tinto e suave, do jeito que você gosta.

- Exatamente. Pensou em tudo hein!?

- Sim. Queria uma noite agradável, por isso, pensar em tudo era primordial.

Servi nossas taças e brindamos.

Ficamos ali por algumas horas conversando sobre diversos assuntos, inclusive sobre o nosso casamento. Júlia já estava com quase todos os preparativos prontos e sua empolgação me fascinava. Eu adorava vê-la assim.

Bom, o clima pedia vinho e essa bebida era um perigo para nós. Porque aguçava nossos instintos sexuais. Meu corpo queimava pelo dela e eu não ia conseguir aguentar a tentação até chegarmos à pousada. Teria que ser ali.

A envolvi num beijo quente e avassalador para mostrar a ela o tamanho da minha fome. Ela correspondia, enlaçando sua língua a minha e apertando minha cintura. Pronto, eu havia despertado o vulcão que estava prestes a entrar em erupção.

- Quero você aqui e agora! - Sussurrei em seu ouvido.

- E está esperando o quê? Vem que estou pontinha pra você.

Ao lado de onde estávamos, havia uma pedra enorme. Apoiei as costas de Júlia ali e baixei sua calça. Já que ela estava prontinha pra mim, eu teria que saboreá-la como se deve. Seguro sua cintura e desço até seu abdômen.

Ela afastou as pernas, me convidando a degustá-la exatamente onde e como eu queria. Me agachei de frente a ela e passei a língua levemente pela extensão do seu sexo.

Ela gemeu baixinho e eu fiquei ainda mais excitado. Passei os dedos na sua entrada e percebi o quanto estava úmida.

Chupei sua boceta com volúpia como se fosse o prato mais saboroso do mundo. Minha mulher é uma delícia e eu não me canso de saboreá-la. Mordi os grandes lábios e arranquei dela um gemido ainda mais alto e intenso. Senti seu gozo em minha boca.

Abri o zíper da minha calça, meu pênis estava duro feito uma rocha. Mandei Júlia se virar de costas. Ela não só fez isso, como também empinou o corpo para trás, antes mesmo que eu pedisse.

Entrei nela com cuidado, não queria nada bruto, queria amá-la com carinho, venerar seu corpo semidesnudo e aproveitar cada segundo daquele amor gostoso que faríamos.

Ela começou a rebolar e eu não conseguia mais me controlar.

- Para se não eu vou gozar amor.

- Então goze! Vem Renato!

Depois desse pedido não dava pra controlar mais nada. Minha mulher sabia muito bem como me realizar. Ela era perfeita!