Uma explosão de prazer

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Capítulo 52

Renato

E mais uma vez eu me decepcionei. Como Cássio foi capaz de fazer isso? Eu pensava que o cara era meu amigo e ele me apronta uma dessa? Se unir à Samantha para me arruinar? E desde quando eu não o valorizei? O cara tem direito à metade dos lucros da empresa. É tão dono quanto eu e possuímos os mesmos direitos. Com certeza está sendo usado por ela. Mas aquela vadia me paga!

Acordei com um cheiro de café da manhã no ar. Olhei para a cama e em volta do quarto e não vi Júlia. Fui até a cozinha e a encontrei. Estava de costas, de calcinha e usando uma camisa minha. Estava preparando o nosso café da manhã enquanto dançava uma música que tocava baixinho no celular. Até assim ela era sexy. Que mulher!

Fiquei ali parado admirando ela e relembrando o dia que dançou pra mim. Ela sabe usar e abusar da sua sensualidade. Fiquei apoiado na parede, com o corpo largado e de braços cruzados assistindo aquele espetáculo de mulher!

- Ai, que susto Renato!

- Desculpe minha linda. Não era a minha intenção assustar você.

- Está aí me espionando há quanto tempo hein?

- Tempo suficiente de assistir esse espetáculo e relembrar o dia que você dançou pra mim. - Eu disse a ela, caminhando em sua direção.

- Gostou né?

- Muito. Inclusive acho que você poderia repetir.

- Vou avaliar seu pedido.

- Já é alguma coisa! - Respondi levantando os braços e ela sorriu.

- Bobo! Venha, vamos tomar nosso café da manhã?

- Vamos.

Conversamos durante nosso dejejum e eu expliquei a ela como estava me sentindo com a traição de Cássio.

- Eu imagino o quanto está decepcionado.

- Muito. Mas eu tomei uma decisão.

- Qual?

- Vou desfazer a sociedade. Não tem condições de ter uma pessoa dessa trabalhando comigo.

- Renato, espere a poeira baixar. Não o procure. Daqui a alguns dias ele retornará à empresa e aí vocês conversam.

- Sim. Vou fazer isso.

- Amor, quando chegar o momento se controle para não perder sua razão.

- Tá bem. Vou tentar.

- Não. Você irá fazer. Meu bem, se tem algo que você não pode fazer é perder a sua razão. Por mais que esteja chateado.

- Chateado, Júlia? Eu tô é muito puto.

- Então deixa eu te acalmar, deixa!?

- Não me provoque!

- Ahhhh provoco!

Júlia se levantou e sentou em meu colo de frente para mim. Começou a beijar minha boca, pescoço... Me apertava.

- O que você quer?

- Quero você!

- Então pede, sua safada!

- Me fode agora!

Levantei da cadeira com ela ainda em meu colo e suas pernas apoiadas em minha cintura. Apoiei seu corpo sobre a pia da cozinha. Tirei tudo o que havia sobre a mesa e a deitei ali. Desabotoei sua camisa. O que deixou à mostra seus seios. Fiz questão de beijá-los e chupá-los. Ela estava totalmente entregue ao prazer e isso me fascinava. Deslizei minha boca por seu corpo até chegar a sua cintura. Abocanhei sua calcinha e a arranquei com os dentes, do jeito que ela gosta. Ouvi seu gemido; o que me incentivou a continuar. Ela segurava minha cabeça e gemia alto.

Comecei a foder sua boceta com minha língua. Sugava os grandes lábios e intercalava com algumas linguadas em seu clitóris. Enquanto lhe chupava, introduzi dois dedos em sua boceta. Julia gritava de tesão; me implorando para que eu não parasse. Atendi ao seu pedido e a ouvia gritar cada vez mais alto. Intensifiquei todos os movimentos até que ela chegasse ao orgasmo. Adorei sentir seu gozo em minha boca.

Puxei seu corpo para frente, deixando-a na ponta da mesa. Fiz com que ela se sentasse e a beijei com gosto. Queria que ela sentisse seu gostinho em minha boca.

- Fica de quatro pra mim! - Ordenei.

Júlia atendeu no mesmo instante. Se inclinou de uma forma que me proporcionou uma belíssima visão. Adorava vê-la nesta posição, e ela, gostava de ficar assim também. Meti de uma única vez, sem dó!

- Aiiiiiiii!

- Isso, geme pra mim, minha puta!

Quanto mais eu metia meu pau em sua boceta, mais ela gritava de tesão. E isso estava me deixando louco. Até que não me aguentei e numa explosão de desejo, gozamos juntos.

Repousei meu corpo por cima do dela. Nossas pernas estavam trêmulas.

- Puta que pariu, mulher! O que foi isso?

- Tesão mutuamente intenso, amor!

- Venha, vamos tomar uma ducha!

Ajudei Júlia a se levantar e caminhamos para o banheiro. Enquanto a água caía em nossos corpos, trocávamos carinhos debaixo do chuveiro.

- Gostosa! - Sussurrei em seu ouvido e ela me respondeu com um sorriso malicioso. Como eu amo essa mulher!

Passamos o dia juntos. No final da tarde, fomos à praia dar uma volta no calçadão. Assistimos ao pôr do sol, do mirante, abraçados e fazendo planos. Terminado o nosso passeio, deixei Júlia em casa e retornei para o meu apartamento.

Continua...

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