1º Capítulo

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[14/05/18 — Segunda-feira — 6h32]

Dizem que durante a adolescência, os fenômenos acontecem em lentidão extrema. Entre esse meio, se é abnegado à uma guerra contra sua própria mente, não podendo se dar ao luxo de falhar diante da potência dos sentimentos e emoções que não possuem piedade em exibir sua força. Resistência é fundamental para triunfar.

Embora, tenha acabado de completar 18 anos dois dias atrás, Carlos Barone vem enfrentando tais batalhas a cada dia. Ele crê que ainda não sucumbira à suas emoções esmagadoras, pois ainda almeja um futuro.

Porém, este mesmo futuro ainda é incerto e vazio à suas ambições. Outro aspecto da dificuldade e ímpeto contrário à seus desejos de adolescente.

O rapaz acabara de posicionar seu Headphone que ganhara de aniversário, e dera play em sua vasta playlist de música eletrônica, enquanto saía de seu apartamento e rumava as ruas até seu colégio.

Não era muito longe, mas dera tempo de se distrair até a chegada dos portões onde tinha o costume de ir o mais cedo possível.

Carlos é filho de Elena e Alex. Um casal que juntos mantém um legado firme em uma empresa de fotografia profissional fundada por eles próprios, após vários anos de luta. Embora ainda não estejam à altura da completa riqueza, eles possuem o benefício de uma vida sem obstáculos ao que se diz respeito as conquistas.

No colégio, Carlos reforça seu próprio talento ao ser considerado diversas vezes o aluno mais inteligente da instituição. Renomado pelo seu conhecimento impecável, e uma percepção aos mais mínimos detalhes, o rapaz diversas vezes fora premiado pelo seu brilhantismo.

Mas, mesmo que tal notoriedade fosse evidente entre os membros superiores do colégio — tais como professores e diretores —, Carlos tampouco se importa em ser considerado como mais um dos simples alunos que estudam na instituição. Algo que ele prefere ser o melhor para todos.

Carlos não possuía muitos amigos, exceto por dois, que o acompanhavam desde o ensino fundamental.

Uma, ao qual era deveras reconhecida por também ser a mais inteligente do colégio, onde só dividia tal posição com muito gosto por ter a amizade de Carlos.

Seu nome era Amanda. Uma linda moça negra, e dona de um corpo muito bem esculpido para aquela no qual já estava sobre o auge dos seus 18 anos.

Assim como Carlos, Amanda trouxera uma exímia relevância à instituição, que só aumentava conforme o ranking do estado glorificava seus consecutivos sucessos.

O outro amigo, era Wesley. Embora a inteligência seja apenas um adicional a se complementar com seu aspecto viril de atleta, Wesley prefere obter sua própria relevância no esporte ao qual era submetido no colégio. Dono de um humor agradável e reconfortante, Wesley reforçava a ideia de que tanto o grupo nerd quanto o popular eram apenas barreiras facilmente destrutíveis.

Talvez, tal variável nunca fora de fato considerada nem por ele, e muito menos por Carlos e Amanda. Eram autossuficientes demais para se submeterem a grupos sociais tão fúteis.

— Ah, eu não acredito que ganhou um desses. — Os olhos cinzentos de Wesley brilharam junto ao sorriso esboçado, quando vira o headphone de Carlos. — Me dê, deixa eu testar.

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